quinta-feira, agosto 11

Um caso falhado?

H. St.ª Luzia, V. do Castelo
O recém nomeado Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Alto Minho decidiu dirigir uma nota interna a todos os trabalhadores a chamar a atenção para a situação extremamente difícil do CHAM, que no segundo trimestre do corrente ano atingiu um saldo negativo de 8,7 milhões de euros.
O CHAM encerrou as contas referentes ao ano de 2004 com um saldo negativo de 7,8 milhões de euros, registando um crescimento negativo dos proveitos de -6% e um aumento dos custos de 5%, relativamente ao ano anterior.
O CHAM é um caso em que o processo de empresarialização, coincidente com a criação do Centro Hospitalar (Hospital de Viana do Castelo + Hospital de Ponte de Lima), não produziu os resultados esperados.
(link)

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

No final de 2004 o CHAM apresentava um crescimento elevado dos custos com material de consumo (11%).
Mas a grande derrapagem parece ter-se verificado nos proveitos.
A nova administração por certo fará um levantamento exautivo da situação para apuramento dos pontos de ineficiência.
É curioso que esta situação se verifique numa unidade que no início do processo de empresarialização não se cansou de anunciar medidas inovadoras (atendimento especial para os doentes das companhias seguradoras, adjudicação do serviço de imagiologia a uma empresa do exterior).

11:52 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Um milhão de euros num semestre é obra.
Parece-me positiva a medida do novo CA em tentar o envolvimento dos trabalhadores nos problemas do CHAM.
Eventualmente a coordenação entre hospitais não terá corrido bem.
Nomeadamente a afectação de recursos e especialidades a um e outro hospital não terá corrida nada bem.

2:03 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

De uma forma geral a situação dos SA tem vindo a piorar neste ano.
Vamos esperar pelos resultados no final de Setembro para tirar algumas conclusões sobre as "virtudes" da empresarialização do LFP.

2:29 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

A criação do novo Serviço de urgencia do hospital de ponte de lima (anteriormente da responsabilidade do Centro de Saude)assegurado 24h/dia por dois médicos espanhois(todos os medicos portugueses recusaram-se a trabalhar nas condições existentes)fez disparar exponencialmente os gastos em exames subsidiarios(entregues a privados)e terapeutica.
A explicação para o aumento de custos só surprende quem desconhecer a situação.

4:49 da tarde  

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