Corte das Despesas
Em relação à medida determinada pelo Secretário de Estado da Saúde, Francisco Ramos, de cortar 5% das despesas dos Hospitais do SNS, foram estabelecidos, ao que parece, objectivos diferentes.(link)
Assim, enquanto os hospitais SPA são obrigados a reduzir, durante o corrente ano, os seus gastos em 5%, relativamente ao ano transacto, os hospitais SA ficaram apenas obrigados a reduzir as despesas em 2,3%, conforme o acordado nos contratos-programa assinados com o IGIF.
Entretanto, o porta-voz do ministro da Saúde veio declarar que “há uma directiva do IGIF a ordenar aos hospitais SA para aumentarem a redução da despesa, adicionando 2,7% à redução de 2,3%” inicialmente prevista, ficando assim ao mesmo nível dos hospitais SPA. Só que nas administrações regionais e unidade de missão, ninguém conhece esta directiva.
Senhor Secretário de Estado, em que é que ficamos: 2,3% ou 5% de redução da despesa para os Hospitais SA ?
Assim, enquanto os hospitais SPA são obrigados a reduzir, durante o corrente ano, os seus gastos em 5%, relativamente ao ano transacto, os hospitais SA ficaram apenas obrigados a reduzir as despesas em 2,3%, conforme o acordado nos contratos-programa assinados com o IGIF.
Entretanto, o porta-voz do ministro da Saúde veio declarar que “há uma directiva do IGIF a ordenar aos hospitais SA para aumentarem a redução da despesa, adicionando 2,7% à redução de 2,3%” inicialmente prevista, ficando assim ao mesmo nível dos hospitais SPA. Só que nas administrações regionais e unidade de missão, ninguém conhece esta directiva.
Senhor Secretário de Estado, em que é que ficamos: 2,3% ou 5% de redução da despesa para os Hospitais SA ?
8 Comments:
Então os SA,s foram tão eficiêntes em 2004 e têm que proceder a uma redução da despesa igual à dos SPA,s?
A ver se nos entendemos...
Não sabem a diferença entre despesa e custo.
reduzir 5% na despesa é uma directiva que todos podem atingir.
Reduzir 5% nos custos é que não.
Quem é que falou em custos ?
Uma vez que se trata, segundo as palavras do Secretário de Estado da Saúde, de um incentivo à poupança (medida de cariz, essencialmente, político), mesmo levando em atenção que esta poupança já se encontrava negociada nos contratos programa (2,3% de redução de custos negociados pelos HH SA, para o Francisco Ramos, corresponderão, em termos de esforço, à proposta de redução de 5% da despesa para os SPA), entendemos que a recomendação do SES (lançamento do incentivo) deveria ser conjunta, acompanhada da explicação dos métodos diferentes utilizados para os SA e SPA.
O Ministério da Saúde deveria chamar-se Ministério da Doença, porque afinal o seu negócio é a doença
A saúde não alimenta a economia, o que facto alimenta muitos e rentáveis negócios é a doença.
Tal como a saúde também alimentam uma cadeia de negócios:
Os incêndios;
Os desempregados;
A lentidão da justiça;
A sinistralidade;
A toxicodependência;
A guerra;
A pobreza;
A desgraça e as catástrofes;
O alcoolismo;
A miséria;
A ignorância;
O analfabetismo;
O abandono escolar;
As depressões;
A alimentação irracional
A velhice;
A poluição;
Etc.
A não cultura de prevenção leva a que em Portugal surja uma florescente indústria e áreas de negócios que parasitam a nossa incapacidade crónica de prevenir e resolver problemas;
Foi dentro desta cultura que na Saúde se entregou o HAS sem envolver os Centros de saúde da área, porque a promoção a prevenção na saúde não é negócio.
Pela mesma razão se explica a empresarialização de 31 HHSA, porque a doença é negócio e saúde não o é
O Modelo de PPP de LFP é também desta cultura de que a doença é um grande e rico negócio e a saúde não o é
Com tantos interesses no terreno e tanta predominância dos lóbis e outros centros de poder não há maneira de perspectivar a construção do nosso futuro colectivo.
Em resumo a prevenção interessa a Portugal mas não interessa aos lóbis que parasitam a nossa desgraça colectiva.
OU PORTUGAL PÕE FIM AOS LÓBIS OU LÓBIS PORÃO FIM A PORTUGAL.
O povo diz: Mais prevenir que remediar. Os lóbis dizem: Mais remediar que prevenir
A assim têm sido nos últimos 20 anos, e o triste resultado está à vista. Estamos na bancarrota
Despesa é um termo financeiro, para atingir o objectivo basta deixar de pagar a alguns fornecedores.
o custo é económico para o reduzir é necessário cortar nos custos de funcionamento dos Hospitais.
Não percebo esta confusão. É muito fácil cumprir este critério. Numa coisa tão simples nota-se a formação de base da maioria dos comentadores.
Bom ...se a formação de base de alguns comentadores lhes permite entender que gerar eficiencia, isto é, minimizar o consumo de recursos ,è deixar de pagar aos fornecedores..estamos muito enganados!
A eficiencia gera-se pela determinação das necessidades afectação racional de recursos quer estes se reflitam no conceito imediato de «custos» ou no seu sucedaneo mediato de «despesa».
O que propõe à a contabilidade artificiosa tipica dos SA,s?
O que pretendemos è SERIEDADE...
Poupe-nos a comentários pouco sérios...
Os gestores SA estão numa de demonstrar aqui os seus elevadíssimos conhecimentos de gestão.
O seu ponto forte, parece, no entanto, continuar a ser a Contabilidade criativa.
Entendemos que esta medida, decidida a meio de um exercício, levanta algumas dificuldades em relação ao reequacionamento dos factores de produção já decididos em função da produção programada.
O que se pretende, certamente, é que os CA dos HH procedam à reafectacção dos recursos para obtenção de custos "ainda" mais baixos e não que procedam a operações de contabilidade criativa para apresentarem melhores resultados.
É a altura ideal para o lançamento de determinadas acções, como por exemplo, a revisão dos stocks do dos HH de forma a reduzir os desperdícios.
Reverem o elevado número de Ajustes Directos para a aquisição de material de consumo. Melhorarem a programação das compras recorrendo, sempre que possível, às compras centralizadas.
Proceder à comparação de preços de aquisição de material de consumo entre HH.
Reverem os contratos dos exames de MCDT feitos com o exterior.
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