quinta-feira, agosto 11

A tradição já não é o que era

O Porto Trabalha e Lisboa descansa.
Casa da música
fotografiananet
O número de baixas por doença em 2004 teve uma ligeira diminuição(0,15%) em relação a 2003 (menos 23 576 pessoas a receber prestações por doença da Segurança Social).
Curiosamente, foi o distrito do Porto que concentrou o maior número de beneficiários subsidiados neste período
(link)

5 Comments:

Blogger xavier said...

Uma estranha loucura se apossou das classes operárias das nações onde reina a civilização capitalista. Esta loucura arrasta consigo misérias individuais e sociais que há dois séculos torturam a triste humanidade. Esta loucura é o amor ao trabalho, a paixão moribunda do trabalho, levado até ao esgotamento das forças vitais do indivíduo e da sua progenitora. Em vez de reagir contra esta aberração mental, os padres, os economistas, os moralistas sacrossantificaram o trabalho. Homens cegos e limitados, quiseram ser mais sábios do que o seu Deus; homens fracos e desprezíveis, quiseram reabilitar aquilo que o seu Deus amaldiçoara. Eu, que não confesso ser cristão, economista e moralista, recuso admitir os seus juízos como os do seu Deus; recuso admitir os sermões da sua moral religiosa, econômica, livre-pensadora, face às terríveis conseqüências do trabalho na sociedade capitalista.
Cristo pregou a preguiça no seu sermão na montanha:
"Contemplai o crescimento dos lírios dos campos, eles não trabalham nem fiam e, todavia, digo-vos, Salomão, em toda a sua glória, não se vestiu com maior brilho." (4)
Jeová, o deus barbudo e rebarbativo, deu aos seus adoradores o exemplo supremo da preguiça ideal; depois de seis dias de trabalho, repousou para a eternidade.
O DIREITO À PREGUIÇA
PAUL LAFARGUE

12:56 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Xavier ...hoje está caústico...

12:59 da tarde  
Blogger xavier said...

De acordo com um estudo hoje divulgado pela Aon Consulting Eurometer, Portugal é dos países onde se gozam mais dias de férias (entre 22 a 25), o que constitui pelo menos o dobro dos que têm economias mais desenvolvidas.
Diário Económico, 11.08.05

12:59 da tarde  
Blogger xavier said...

Caustico ?
Trata-se de defender o Direito à Preguiça que deveria estar consagrado na Constituição Portuguesa.
Mas pelos vistos não é necessário.
O Défice é que vai arrasar com alguns preguiçosos.

1:03 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O Porto é lindo.
E o FCP, mais uma vez, este ano, prepara-se para limpar o Nacional de Futebol (vulgo campeonato da Liga).

4:26 da tarde  

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