terça-feira, agosto 16

WMD


Temos de estar preparados para a eventualidade de um ataque terrorista com armas de destruição massiva (WMD), utilizando agentes químicos, biológicos ou radioactivos. (link)
As consequências de um ataque com WMD poderão ser desvastadoras para as populações, não só pelo elevado número de mortes que poderão causar, mas também pelas sequelas relativas à saúde dos sobreviventes.
A diversidade e gravidade de ameaças resultantes da utilização de WMD é enorme. Todos temos presente o ataque com gás sarin ao metro de Tóquio e os ataques com antrax nos EUA a seguir ao 11 de Setembro. No caso dos ataques com antrax, embora com um número reduzido de vítimas, levaram à paralização, por largos dias, do serviço de correios e implicaram elevados custos com as operações de descontaminação.
A lista de agentes e formas de actuação das WMD é extensa, envolvendo diversos graus de toxicidade e persistência da contaminação.
Uma resposta eficaz a um ataque com agentes químicos requer uma rapida identificação do(s) agente(s), disponibilidade de antídodos eficazes, desenvolvimento rápido de operações de descontaminação adequadas nas áreas afectadas.
Os agentes biológicos constituem uma grande ameaça em termos de saúde pública, dada a sua fácil transmissibilidade podendo atingir vastas áreas territoriais. O combate a este tipo de WMD deve ser efectuado através da rápida identificação dos agentes epidemiológicos, e actuar, no caso das bactérias com vacinação e tratamento através de antibióticos e antídotos, para evitar a progressão da epidemia. A actuação contra os agentes vírais requer a utilização de vacinação e antivirais.
A reacção pronta e eficaz aos ataques com WMD requer uma preparação específica, quer das diversas entidades vocacionadas para uma intervenção directa (protecção civil, bombeiros, PSP, Hospitais) quer das populações civis, que eu penso não existir no nosso país.

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

«...que eu penso não existir no nosso país»

Se pensa, logo existe caro Xavier.

2:34 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Utilizo diariamente o Metro como meio de transporte.
desconheço qualquer orientação ou procedimentos em caso da ocorrência de incêndio ou outro qualquer sinistro.
Talvez a culpa seja minha por não ter tentado informar-me sobre esta matéria.
No entanto se foram desenvolvidas algumas acções de divulgação destes procedimentos o resultado parece-me pouco efectivo.

2:55 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Se não conseguimos prevenir minimamente os fogos florestais, como é que havemos de estar preparados para prevenir catástrofes desta natureza!
Há dias estava a tomar o pequeno almoço no CC Vasco da Gama e começaram a tocar as sirenes.
era um simulacro de sinistro.
Felizmente.
Embora não tenha conseguido acabar o croissant.

3:11 da tarde  
Blogger xavier said...

Os PLANOS DE EMERGÊNCIA de âmbito NACIONAL e REGIONAL (regiões Autónomas) são elaborados pelo Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil e pelos Serviços Regionais de Protecção Civil e Bombeiros das regiões, respectivamente.

Os PLANOS DE EMERGÊNCIA de âmbito NACIONAL são aprovados pelo Conselho de Ministros, mediante parecer prévio da Comissão Nacional de Protecção Civil, e os planos de emergência de âmbito REGIONAL são aprovados pelos órgãos de governo próprio das Regiões, mediante parecer prévio da Comissão Nacional de Protecção Civil.

Os PLANOS DISTRITAIS são elaborados pelos Centros Distritais de Operações de Socorro sob a direcção dos respectivos Governadores Civis e aprovados pela Comissão Nacional de Protecção Civil, mediante parecer prévio do Governador Civil e parecer não vinculativo do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil.
Os PLANOS MUNICIPAIS são elaborados pelos Serviços Municipais de Protecção Civil e aprovados pela Comissão Nacional de Protecção Civil, mediante parecer prévio da Câmara Municipal e parecer não vinculativo do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil.

A COMISSÃO NACIONAL DE PROTECÇÃO CIVIL é o órgão especializado de assessoria técnica e de coordenação operacional da actividade dos organismos e estruturas de protecção civil e funciona na dependência directa do Primeiro-Ministro ou, por delegação, no Ministro da Administração Interna.

3:26 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Julgam que vivem num país desenvolvido? Então, continuem bem! É evidente que o Burkinafasso ou Angola são piores! Também era o que faltava!

Mas querem o quê? Vender um "trabalho de consultadoria" da McKinsey por 5 milhões de euros? Eles preparam-vos um plano.....

Acordem: Portugal está a arder! E não é preciso que a al quaeda tenha contribuído para isso!

Dizem que eles preparam um ataque químico ao sistema de fornecimento de águas de uma grande cidade europeia....mas não será portuguesa! Evidentemente!

4:29 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Esta estrutura existe. Bem como existem planos de emergência.
o que ninguém está preparado é para lidar com este tipo de catástrofes.
Catástrofe, sinistros em Portugal são os fogos florestais e os acidentes rodoviários. E mesmo assiom com os resultados que se conhecem.

4:40 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não baralhem mais os pobres dos cidadãos.
Então apanhamos todos os dias com os fogos na TV e os desastre no IP5 e IP3 e agora vocês trazem a lume esta coisa abdominável das armas de destruição massiva.
Dêm descanso ao pessoal.
Olhe quando acontecer morremos ignorantes como em tantas outras coisas.

12:29 da manhã  

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