Défice da Saúde no final de 2006
Os números que o anterior ministro da Saúde, Luís Filipe Pereira, apresentou no último Conselho de Ministros antes da aprovação da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2005, revelam o descalabro total na execução financeira do Serviço Nacional de Saúde (SNS) não só em 2004 como nos anos anteriores.
A previsão para o défice do exercício de 2004 disparou quase 2.338% em menos de um ano. Com efeito, a mais recente estimativa aponta para um valor de 1.311,6 milhões de euros. A previsão inicial inscrita no OE/2004 apontava para um défice de apenas 53,8 milhões de euros.
Jornal de Negócios n.º 617, 24.10.05.
Decorrido um ano e dois orçamentos rectificativos depois que injectaram 3.600 milhões de euros nas contas da Saúde, a perspectiva para 2006 é a seguinte:
O Orçamento da Saúde para 2006, além dos 6,8 mil milhões inscritos no Orçamento do Estado de 2005, inclui mais 1,8 mil milhões de euros (verba igual ao rectificativo), perfazendo um total de 8,4 mil milhões de euros.
Apesar deste aumento de cerca de 25%, o Ministério da Saúde espera chegar ao final de 2006 com uma dívida acumulada de cerca de 1,1 mil milhões de euros, segundo estimativa do secretário de Estado da Saúde, Francisco Ramos, avançada (25.10.05) durante a audição na Comissão de Orçamento e Finanças da Assembleia da República sobre o Orçamento de Estado de 2006.
A previsão para o défice do exercício de 2004 disparou quase 2.338% em menos de um ano. Com efeito, a mais recente estimativa aponta para um valor de 1.311,6 milhões de euros. A previsão inicial inscrita no OE/2004 apontava para um défice de apenas 53,8 milhões de euros.
Jornal de Negócios n.º 617, 24.10.05.
Decorrido um ano e dois orçamentos rectificativos depois que injectaram 3.600 milhões de euros nas contas da Saúde, a perspectiva para 2006 é a seguinte:
O Orçamento da Saúde para 2006, além dos 6,8 mil milhões inscritos no Orçamento do Estado de 2005, inclui mais 1,8 mil milhões de euros (verba igual ao rectificativo), perfazendo um total de 8,4 mil milhões de euros.
Apesar deste aumento de cerca de 25%, o Ministério da Saúde espera chegar ao final de 2006 com uma dívida acumulada de cerca de 1,1 mil milhões de euros, segundo estimativa do secretário de Estado da Saúde, Francisco Ramos, avançada (25.10.05) durante a audição na Comissão de Orçamento e Finanças da Assembleia da República sobre o Orçamento de Estado de 2006.
Como já referimos anteriormente, após as trapalhadas da contabilidade criativa de LFP, sucedeu o rigor e transparência das contas de FR. Agora sabemos a quantas andamos. Uma enorme mais valia, este FR.
1 Comments:
Basta ouvirmos FR para percebermos que ele está tão certo que o que diz aconteça, como eu estou de que me saia o euro-milhões.
Sé quem for ingénuo acredita que quer as previsões para 2005 quer as previsões para 2006 são "reais" e transparentes.
Até porque, por definição um orçamento não passa de uma previsão. E se na verdade não sabemos onde estamos, como podemos traçar o caminho a prosseguir?!
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