Luxo à Brava
O Hospital da Luz (investimento da Espirito Santo Saúde (ESS) de 110 milhões de euros) com 280 camas, equipadas com cockpit, um computador que vai permitir ao doente ver TV, telefonar, ouvir rádio, jogar, pedir filmes, chamar o enfermeiro, estar em video conferência com os amigos e familiares, escolher a ementa do almoço, pedir o jornal, controlar as despesas que lhe são debitadas. O mesmo computador pode ser utilizado pelos profissionais para acesso ao processo clínico do doente.
Este cockpit é um sistema pioneiro em Portugal , passando o Hospital da Luz a servir de montra da Siemens, empresa responsável pela instalação do sistema, para o mercado internacional.
Este cockpit é um sistema pioneiro em Portugal , passando o Hospital da Luz a servir de montra da Siemens, empresa responsável pela instalação do sistema, para o mercado internacional.
expresso- economia & internacional edição n.º 1721, 22.10.05.
Apetece perguntar se as cirurgias, cuidados intensivos, MCDTS, a monitorização, medicação e higiene dos doentes, são prestados também através do cockpit ?
Apetece perguntar se as cirurgias, cuidados intensivos, MCDTS, a monitorização, medicação e higiene dos doentes, são prestados também através do cockpit ?
As PPP da Saúde vão assegurar o êxito destes investimentos.
7 Comments:
Ás tantas o doente nem consegue ouvir falar no cockpit.
Mais um investimento dirigido Á saloiada endinheirada que fica embasbacada com estas bugigangas.
É o que acontece com as empresas financeiras a investir na Saúde. Tanto faz que sejam projectos de exploração de geotérmicas no Alasca, hotéis no Algarve ou fábricas de conservas de sardinha.
O marketing tudo resolve.
Efectivamente, estas bujigangas devem divertir a engenheira Isabel Vaz à brava.
Estas bujigangas devem divertir a engenheira Isabel Vaz à brava.
Como é evidente, não está a falar-se de um hospital para tratar doentes. Quem puder fazer estas coisas todas...não será propriamente um doente. O que vai acontecer é que enquanto a doença for grave, vão para os hopitais públicos e depois para a fase de recuperação são os privados a "sacar-lhes" a massa.
Caro Avelino
Está bem visto.
Temos que dar mais atenção ao coquepite.
No coquepite é que está o ganho, quer dizer, a qualidade das prestações.
Eu, por mim, estou rendido. Quando tiver que ir parar a um hospital, quero um com coquepite.
Mas como sou um teso lá terei de ir aturar a auxiliar chateada com a vida.
E andou esta malta tantos anos a estudar administração hospitalar.
Umas liçõezinhas sobre o funcionamento do coquepite e já está.
Por isso é que ela se diverte à brava.
Isto é tudo uma questão de coquepite.
No tempo do LFP era a JMS que estava na crista da onda.
Repare-se a JMS tem dez anos de experiência na gestão do Amadora Sintra.
Agora a ESS, á pressa, vai de apresentar serviço,
Nada melhor do que arranjar algo que encha o olhho.
É esta, em resumo, a história do coquepite.
Ter ou não ter coquepite eis a questão.
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