O medo dos Pássaros
O tabú do candidato pai do monstro, foi, desta vez, muito prejudicado por dois grandes acontecimentos mediáticos:
O engate das meninas francesas, que afinal eram inglesas, à segunda mais valiosa marca portuguesa (a primeira é o Mourinho, pois claro) e a pandemia da gripe das aves, todos os dias noticiada como prestes a eclodir.
O engate das meninas francesas, que afinal eram inglesas, à segunda mais valiosa marca portuguesa (a primeira é o Mourinho, pois claro) e a pandemia da gripe das aves, todos os dias noticiada como prestes a eclodir.
Sobre o medo da pandemia, João Pereira Coutinho escreve no expresso desta semana:
«Para a cultura do medo actualmente em cena qualquer histeria tem lotação esgotada. O Governo socialista garante que Portugal está preparado para combater o surto entre bichos e entre humanos. Como é evidente, não está. E não está porque ninguém está: se a gripe aviária virar uma pandemia em que todos desatam a contaminar todos, não fica ninguém para contar a história.
O medo é um negócio para os jornais. Um negócio para os Laboratórios. Um negócio que autoriza a OMS a recomendar uma cobertura antiviral para 25% da população. É pouco. Eu, por mim, montava tapumes de norte a sul e transformava Portugal numa capoeira. Era mais seguro e assim ninguém desatava a pôr ovos por contágio. »
«Para a cultura do medo actualmente em cena qualquer histeria tem lotação esgotada. O Governo socialista garante que Portugal está preparado para combater o surto entre bichos e entre humanos. Como é evidente, não está. E não está porque ninguém está: se a gripe aviária virar uma pandemia em que todos desatam a contaminar todos, não fica ninguém para contar a história.
O medo é um negócio para os jornais. Um negócio para os Laboratórios. Um negócio que autoriza a OMS a recomendar uma cobertura antiviral para 25% da população. É pouco. Eu, por mim, montava tapumes de norte a sul e transformava Portugal numa capoeira. Era mais seguro e assim ninguém desatava a pôr ovos por contágio. »
Mas deixemo-nos de prosas ácidas e tentemos esquecer o medo da pandemia. Para isso nada melhor que ver um filme.
Aconselho-vos, "Os Pássaros" de Alfred Hitchcock . O argumento vem mesmo a calhar:
«Desde sempre, o homem dominou as aves, colocou-as em gaiolas e embalsamou-as como troféus. O que aconteceria se, subitamente, todos os pássaros se unissem e se revoltassem contra nós? É essa a pergunta principal de Os Pássaros, à qual uma das personagens responde que não teríamos a mínima hipótese de sobreviver»JP.
Trata-se apenas de um filme... Não se deixem impressionar.
Aconselho-vos, "Os Pássaros" de Alfred Hitchcock . O argumento vem mesmo a calhar:
«Desde sempre, o homem dominou as aves, colocou-as em gaiolas e embalsamou-as como troféus. O que aconteceria se, subitamente, todos os pássaros se unissem e se revoltassem contra nós? É essa a pergunta principal de Os Pássaros, à qual uma das personagens responde que não teríamos a mínima hipótese de sobreviver»JP.
Trata-se apenas de um filme... Não se deixem impressionar.
3 Comments:
Portugal precisa de um PR que além do mais seja também capaz de fomentar o estudo do Português e o respeito pela escrita em Português.
Xavier, excelente post.
A sugestão é excelente. Trata-se de um excelente filme do mestre do suspense.
Mas agora me lembro.
O Avelino ainda não nos contou o que aconteceu em Amarante.
O Isaltino, a Fátima e o Valentim conseguiram.
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