Dívida da Saúde sob controlo
Pela primeira vez vamos ter um orçamento da Saúde (2006) sem suborçamentação.
O orçamento do SNS previsto para 2006 é de 7,636 mil milhões de euros, representando um aumento de 25% em relação à dotação inicial prevista para o ano de 2005.
O orçamento do SNS previsto para 2006 é de 7,636 mil milhões de euros, representando um aumento de 25% em relação à dotação inicial prevista para o ano de 2005.
A despesa prevista para 2006 é de 8, 343.5 mil milhões de euros, representando um crescimento de 2,8%.
Se ao valor a transferir pelo Estado, 7,636 mil milhões de euros juntarmos o valor das receitas próprias do SNS previstas para o ano de 2006 (471 milhões de euros) teremos o montande de que o SNS disporá para 2006: 8,207.1 mil milhões de euros.
O valor do défice previsto para 2006 será o seguinte:
8,343.5 - 8,207.1 = - 136,4 milhões de euros.
8,343.5 - 8,207.1 = - 136,4 milhões de euros.
A dívida acumulada (dívida do exercício + dívida de anos anteriores) prevista para 2006 é de 1.103 milhões de euros.
Temos pois, assim garantido que o défice da saúde em 2006 não sofrerá nenhum agravamento significativo, não sendo necessário recorrer, como nos anos anteriores, a orçamentos rectificativos.
Isto significa um tremendo triunfo da actual equipa que lidera o Ministério da saúde. De tal forma que, na sessão de apresentação, o PSD classificou o "Orçamento para a Saúde de magnífico", considerando-o como uma vitória pessoal do ministro Correia de Campos.
Temos pois, assim garantido que o défice da saúde em 2006 não sofrerá nenhum agravamento significativo, não sendo necessário recorrer, como nos anos anteriores, a orçamentos rectificativos.
Isto significa um tremendo triunfo da actual equipa que lidera o Ministério da saúde. De tal forma que, na sessão de apresentação, o PSD classificou o "Orçamento para a Saúde de magnífico", considerando-o como uma vitória pessoal do ministro Correia de Campos.
5 Comments:
E tu acreditas Xavier?
É evidente que acredito!
Foi feito um grande esforço (por todos nós (quem paga) - dinheiro dos nossos impostos), reforçando em mais 25% a dotação orçamental da Saúde para 2006.
As contas são claras.
Agora há que desenvolver um grande esforço para cumprir os limites previstos para a despesa.
Para isso foram planeadas várias acções.
O projecto é bom. Bem delineado e com uma forte probabilidade de êxito.
Neste ponto trata-se de fazer política ao mais alto nível.
Se o projecto (no qual seremos chamados a colaborar) falhar cá estaremos para os julgar politicamente.
Que diferença em relação a Luís Filipe Pereira.
Boas contas !
Arrumar a casa para poder caminhar com segurança.
Daqui em diante não há desculpas para as administrações gastadoras, incompetentes e irresponsáveis.
Um novo paradigma de transparência e rigor na Gestão do SNS.
A equipa de CC está realmente de parabéns.
Parabéns ao Xavier por este magnífico post.
Eu tenho dificuldade em fazer um juízo à priori sobre a política da saúde com base numa mera previsão. É óbvio que a suborçamentação é um mal crónico da saúde e é bom que acabe. O que não sabemos é se o crescimento da despesa do SNS é justificado. E estando ainda "bem longe" do encerramento de contas do Sistema, receio bem que as previsões possam não estar tão correctas quanto desejável. Qual a despesa real em 2005? Não sabemos. Qual a evolução das receitas dos Subsistemas? Não sabemos. Qual a capacidade de recuperação de dívidas dos subsistemas? Não sabemos. E como será a execução do OS em 2006? Só daqui a pelo menos meio ano se poderá ter uma ideia da existência e dimensão de eventuais desvios. O OS é um mero indicador para os serviços e por isso há que estar atento à sua execução. Mas não deixa de ser um instrumento de gestão.
Ou seja, acho que podemos estar a deitar os foguetes antes da festa!
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