segunda-feira, outubro 31

Gripe das Aves

Especialistas de 21 países que formam o Fórum de Cooperação Económica da Ásia-Pacífico (APEC) reúnem-se hoje (31.10.05) em Brisbane, Austrália, para definirem estratégias para a eventualidade de uma pandemia de gripe das aves.

5 Comments:

Blogger tonitosa said...

Será que a gripe das aves já anda defacto por aí?
Prestem atenção ao que se segue:

JAL no jornal Expresso
Bem prega Frei Sócrates

No momento em que eliminam vários direitos adquiridos, em nome da sustentabilidade das contas do país e da equidade de direitos no funcionalismo público, José Sócrates e o PS alargam até 2009 o generoso regime de privilégios de autarcas e deputados. Pior: fazem-no à socapa, com enganosos artifícios por baixo da mesa, e tentando passar a ideia de que estão a fazer o contrário, a moralizar o alargado esquema de regalias da classe política.

Atente-se nos passos desta artimanha processual e política. Antes de impor os generalizados sacrifícios e cortes à função pública, José Sócrates anunciou e garantiu que, como exemplo, os políticos seriam os primeiros a prescindir dos seus regimes de privilégios injustificados. Para isso, e porque «os sacrifícios teriam de ser distribuídos por todos» como humildemente assegurou Sócrates, iria ser revista a lei das subvenções dos políticos. Uma lei que, há mais de duas décadas, permite que seja contado a dobrar o tempo em funções dos políticos para efeitos de reforma, que lhes seja atribuído um invejável subsídio de reintegração ou que se reformem antecipadamente muito antes dos 65, dos 60 ou até dos 50 anos.
O fim destes privilégios iria abranger, de imediato, mais de um milhar de autarcas (presidentes de câmara e vereadores executivos) e algumas dezenas de deputados, entre outros políticos. A nova lei entrou mesmo no Parlamento a 16 de Junho e foi votada e aprovada a 28 de Julho. Faltava apenas a votação final global que, face ao crescente clamor de protesto dos aparelhos partidários, o Parlamento meteu na gaveta e deixou para depois das férias.
Quando o Parlamento reabriu, a 15 de Setembro, Sócrates fez questão que a aprovação final da nova lei fosse votada de imediato, para afastar dúvidas e suspeições. E foi. Só que, em vez de seguir para promulgação em Belém, ficou a aboborar nos gabinetes do Parlamento e na secretária do socialista Osvaldo Castro. Só foi enviada a Jorge Sampaio a 4 de Outubro e contendo uma disposição que estipula que «a presente lei entra em vigor no primeiro dia do mês seguinte ao da sua publicação». Ou seja, estava garantido que os autarcas reeleitos a 9 de Outubro podiam dormir descansados. A nova lei só teria efeitos a partir de 1 de Novembro. Os vinte dias que o Parlamento e o PS retiveram a lei, antes de a enviar para a Presidência, tinham sido cirurgicamente providenciais.
Com que cara e com que moralidade podem o primeiro-ministro, o PS e os deputados em geral (cúmplices nesta artimanha processual em proveito próprio) encarar os juízes e magistrados em greve? Ou exigir que a generalidade dos funcionários públicos compreenda as dificuldades e aceite os sacrifícios? Não sobrará, no meio de tudo isto, um mínimo de vergonha?

26 Outubro 2005

12:12 da tarde  
Blogger tonitosa said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

5:31 da tarde  
Blogger tonitosa said...

Tão só em defesa dos direitos dos funcionários públicos!... Funcionários públicos que sempre foram e continuam a ser maltratados pelos governos do país.
Em matéria de privilégios ocorre perguntar: porque razão continuam a contar-se acréscimos de tempo para a reforma em determinadas categorias profissionais da área da saúde? Porque razão até agora nesses casos o governo não tocou (pelo menos que se saiba).
Os privilégios continuam para alguns e como ainda agora se verifica aos juizes e magistrados vai manter-se o direito à jubliação (in J. Negócios), o que acaba por corresponder à reforma antecipada, mantendo o salário por inteiro.
É isto que aqui pode e deve discutir-se: a defesa dos direitos dos trabalhadores da função pública e igualdade para todos.
Afinal essa igualdade tem vindo a ser deixada cair em função da força das corporações profissionais.
Se somos contra a espoliação dos direitos dos trabalhadores da função pública, mais ainda somos contra que essa retirada de direitos só atinja os mais fracos.
Atente-se no seguinte: dizia ontem alguém que o PM não beneficia dos Serviços Sociais da PCM. E até parece ser verdade (apenas porque não se inscreveu...até ao momento). Depois dizia-se que os Serviços Sociais da PCM eram "o regime geral" e portanto os beneficiários não tinham nenhum tratamento mais favorável. Ora isto não é verdade pois tal como reconheceu o membro do governo nas suas declaqrações, nesses serviços há pelo menos a possibilidade de ser efectuado anualmente um check-up sem custos para os funcionários. Onde está a igualdade. Que eu saiba os funcionários públicos em geral, não beneficiam desse apoio. Mas como sabemos há Serviços Sociais e Serviços Sociais. E já vimos que a situação vai acabar por se manter.

5:35 da tarde  
Blogger tonitosa said...

Para quando uma análise, por curta que seja? Uma ideia, mesmo que simples e modesta? Uma opinião própria de um ou outro "bloguista"?
Se todos assim fôssemos este blogg eram um "vazio de ideias"!

5:54 da tarde  
Blogger tonitosa said...

BURRO VELHO NÃO APRENDE...E VOZES DE BURRO NÃO CHEGAM AO CÉU (são apenas dois ditados populares).

8:32 da tarde  

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