Abriu a caça ao funcionário
Isto porque o Governo chegou à conclusão de que o controlo da despesa pública e a redução do défice passa pela eliminação de, pelo menos, 75 mil funcionários públicos nesta legislatura.
A aplicação da regra de entrada de um elemento por cada duas saídas para aposentação, permitirá o corte de cerca de 42 mil funcionários em quatro anos.
Falta o resto...
A empresarialização de 34 hospitais do SPA por Luís Filipe Pereira provocou a transferência automática de 39.845 trabalhadores do SPA para o Sector empresarial do Estado. Deste número, segundo o semanário Expresso, cerca de um quarto já se desvincularam do Estado (cerca de 10 mil funcionários) desde 2002.
A desvinculação motivada pela transformação dos restantes hospitais SPA em EPE e o desenvolvimento das PPP, poderá, assim, contribuir para o abate de cerca 20 mil funcionários públicos.
Não esquecendo que o Estado poderá recorrer como solução de segunda linha (?) ao sistema dos supranumerários.
A aplicação da regra de entrada de um elemento por cada duas saídas para aposentação, permitirá o corte de cerca de 42 mil funcionários em quatro anos.
Falta o resto...
A empresarialização de 34 hospitais do SPA por Luís Filipe Pereira provocou a transferência automática de 39.845 trabalhadores do SPA para o Sector empresarial do Estado. Deste número, segundo o semanário Expresso, cerca de um quarto já se desvincularam do Estado (cerca de 10 mil funcionários) desde 2002.
A desvinculação motivada pela transformação dos restantes hospitais SPA em EPE e o desenvolvimento das PPP, poderá, assim, contribuir para o abate de cerca 20 mil funcionários públicos.
Não esquecendo que o Estado poderá recorrer como solução de segunda linha (?) ao sistema dos supranumerários.
1 Comments:
É contra esta transformação dos funcionários públicos em bode expiatório da ineficiência da Administração Pública que, sempre que tenho oportunidade, me manifesto. Fi-lo há dias neste blogg (e creio que fui mal interpretado?).
Desde que se enraizou, na sociedade, a ideia de que o Estado-Providência está em crise, de que o Estado é mau gastador, os funcionários públicos têm sido tratados "abaixo de cão" e é contra isto que em meu entender todos devemos manifertar-nos.
Os funcionários públicos são bons e maus como todos os outros trabalhadores e se mais e melhor não fazem a culpa não é de todos e de cada um, mas é sobretudo da organizaçãoda Adm. Pública e dos políticos mentecaptos que nos têm governado (salvo poucas e hoinrosas excepções).
Ainda no Sábado passado se comentava neste espaço a compra, no final de 2004, de cerca de mil computadores para os Centros de Saúde, que entretanto permanecem encaixotados; e parece que ninguém é reponsável pelo facto. Lemos hoje que as dotações orçamentais para os gabinetes ministeriais tem um acréscimo anual de 12% no orçamento de 2006?! Ficamos abismados! Então se o momento é de sacrifícios, se está em causa a inadiável redução do défice do OE, que engenharia financeira pode compatibilizar este aumento com a necessidade de redução das despesas com os salários da Funçao-Pública?!
Quanto aos trabalhadores dos ex-SPA que se desvincularam do estado, estamos convictos de que o fizeram sobretudo por recurso à reforma (face às ameças aos seus direitos) e não por opção por contrato individual de trabalho. Nos SA's, com efeito, ao contrário do que deveria já ter ocorrido, ainda não foram cumpridos os vários estatutos segundo os quais os trabalhadores deveriam manifestar o seu direito de opção pela manutenção do vínculo à FP ou pelo novo regime baseado no contrato individual de trabalho.
E pelo que se vai ouvindo, em matéria de redução de direitos e atentados à dignidade dos funcionários públicos, a procissão ainda vai só no Adro. E será assim enquanto nós quisermos. porque afinal ainda é o POVO QUEM MAIS ORDENA. Duvidam? Esperem para ver. Oxalá eu me engane mas a violência também pertence à era da globalização.
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