Gestão à Portuguesa
O JP (05.11.05) e o site do SIM, dão conta de que cerca de mil computadores adquiridos pelo IGIF no final de 2004, destinados a equipar os Centros de Saúde, continuam encaixotados.
Esta situação dever-se-à ao facto de o IGIF ter suspenso a instalação do SAM/MCDT nos Centros de Saúde (o IGIF enviou uma circular a todos os CS a informar a suspensão de novas instalações de software por si desenvolvidas).
O ministro da saúde, Correia de Campos, pretende que o IGIF passe a ser unicamente responsável pelo planeamento e supervisão dos sistemas de informação, deixando de produzir, como até aqui, software para a área da saúde (software house). Para dar cumprimento a este objectivo, o IGIF desenvolveu um concurso público para selecção de um parceiro para o apoiar na “Definição do Programa de Transformação dos Sistemas de Informação da Saúde”.
Enquanto isso, Alberto Serrano, vogal da informática, tenta justificar a compra de cinco mil computadores à pressa, empurrando as responsabilidades para cima da então gestora do programa Saúde XXI que terá exercido enorme pressão sobre o IGIF para "não se perderem 10 milhões de euros de fundos comunitários".
Uma situação típica da boa e interessada gestão à portuguesa.
Esta situação dever-se-à ao facto de o IGIF ter suspenso a instalação do SAM/MCDT nos Centros de Saúde (o IGIF enviou uma circular a todos os CS a informar a suspensão de novas instalações de software por si desenvolvidas).
O ministro da saúde, Correia de Campos, pretende que o IGIF passe a ser unicamente responsável pelo planeamento e supervisão dos sistemas de informação, deixando de produzir, como até aqui, software para a área da saúde (software house). Para dar cumprimento a este objectivo, o IGIF desenvolveu um concurso público para selecção de um parceiro para o apoiar na “Definição do Programa de Transformação dos Sistemas de Informação da Saúde”.
Enquanto isso, Alberto Serrano, vogal da informática, tenta justificar a compra de cinco mil computadores à pressa, empurrando as responsabilidades para cima da então gestora do programa Saúde XXI que terá exercido enorme pressão sobre o IGIF para "não se perderem 10 milhões de euros de fundos comunitários".
Uma situação típica da boa e interessada gestão à portuguesa.
3 Comments:
"Obviamernte demito-o"! Esta frase célebre tarda em ser aplicada na Saúde e não só.
A situação referida neste post não é sequer inédita. Os casos de equipamentos encaixotados, nomeadamente em hospitais, têm sido referidos com alguma reincidência e parece que nunca há responsáveis.
Ninguém põe em dúvida o interesse na aquisição de equipamento informático para os Centros de Saúde. Mas o que é intolerável é que, quaisquer que possam ser as razões, quase um ano depois esse equipamento continue encaixotado. Há concerteza responsáveis mas o primeiro é sempre quem deve e pode tomar medidas e não as toma. Estou em crer que o Sr. Ministro da Saúde só agora (pelo Jornal) terá tido conhecimento da situação. Caso contrário devia ter tomado medidas. Quem conhece os organismops da Saúde sabe bem que o IGIF há muito devia deixar-se de aventuras informáticas. Os processos são morosos, as aplicações desactualizam-se, os equipamentos tornam-se obsoletos. E há aplicações que ficaram pelo caminho, nunca chegando a ser devidamente concluída a sua instalação. O IGIF é, por excelência, um organismo Burocrático (no mau sentido) onde existam várias "Quintas" e um CA que não é capaz de se sobrepor aos senhores da Informática. Assim é complicado!
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
CC terá feito bem as contas de quanto é que vai ter que desembolsar a mais para as empresas de informática.
Rios de dinheiro.
Muitas vezes mal empregue.
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