domingo, janeiro 1

2006, começou há muito


Como de costume, no primeiro dia do ano, eu e o Pedro iniciamos a época de jogging entre a Torre e Carcavelos. Começámos às 04.00 e terminámos às 06.00 pm. Apesar do vento gelado havia muita gente a circular. Talvez uma boa forma de esquecerem a subida generalizada dos preços que o novo ano lhes traz, determinada pelas novas tarifas de electricidade e a actualização do imposto sobre os combustíveis.
Quanto à Saúde o novo ano não vai ser fácil. A capacidade de realização do ministro da saúde, relativamente às medidas anunciadas, vai ser posta à prova. Existem enormes expectativas em relação a vários projectos, nomeadamente o dos Cuidados de Saúde Primários. Faço votos para que a fasquia deste projecto não tenha sido colocado demasiado alto. Vejo com grande preocupação o desenvolvimento do processo das parcerias público privadas (PPP) de LFP para a construção de novos hospitais que CC adoptou e ampliou e o processo de recriação da Entidade Reguladora da Saúde (ERS). A politica do medicamento requer clarificação, nomeadamente a criação de um novo sistema de comparticipação.
Quanto aos AH as esperanças são poucas. Espera-os a carreira minimalista, a competição do mercado (minado de cunhas) e o desemprego. Para o ano, por esta altura, se Deus quiser, cá estaremos para conferir.

5 Comments:

Blogger tonitosa said...

Esta lamúria dos AH's já assumiu laivos de lamechice. Se são competentes, e sabemos que os há, por quê mendigar pela protecção política e agora, pela protecção Divina.
Assumam-se como candidatos normais a lugares normais, de acordo com a valorização que deva ser dada aos respectivos curriculos académicos e profissionais. Deixem de pressionar CC pois fazendo-o, acho que estão, ao contrário, a criar constrangimentos.
Já o disse e repito o que julgo irá acontecer: serão nomeados AH's a par de outros gestores em função das suas competências e aptidões mas, acima de tudo, em função do QI (Quem Indica) que não é mais do que a versão soft de "Cunha".
Ser do PS também não será condição necessária e suficiente. É preciso ser outras coisas mais: filho, sobrinho, tio, primo, afilhado, filho de Fulano de Tal, cunhado, irmão, Maçon, Opus Dei e opus g--, etc., continuarão a ser critérios a influenciar as escolhas para lugares de topo na AP.
Depois há o velho ditado: amor com amor se paga. O que não deixará de exigir nomeações para pagar favores do passado ou comprar favores futuros.
Eu nomeio, agora, tu nomeias depois...
Vejam, a título de exemplo, a nomeação para a API e a provável nomeação para a EDP.
E, para concluir, lembrem-se de que os lugares não chegam para todos os que se colocam em bicos-de-pés!

12:29 da manhã  
Blogger tonitosa said...

Ao que consta, quem não perde tempo é o PL que irá rumar ao SUCH para fazer companhia à nova e jóvem presidente daquele organismo.

12:35 da manhã  
Blogger xavier said...

É o Pedroso de Lima, ex presidente da Unidade de Missão, remetido para a SUCH onde vai ser chefiado por Paula Nanita.

9:31 da manhã  
Blogger tonitosa said...

Xavier,
Bom dia e Bom 2006.
Você continua em forma, carago.
Então o Vivóporto não sabia quem era o PL?!
Na verdade, pelo que aqui foi escrito sobre o PL e a UM, prevejo que não tardem as críticas a mais esta noemação de CC.
Estamos perante mais uma nomeação segundo QI? Ou será o lobby do Golfe? (este também funciona)
Ou será mesmo uma questão de competência técnica e provas dadas?
Se LFP foi acusado de apresentar dados incorrectos, se a UM tinha a principal responsabilidade em matéria de consolidação da informação sobre os SA's, as dúvidas poderão ser legítimas.

9:57 da manhã  
Blogger tonitosa said...

Vivóporto,
Estamos mais uma vez de acordo. Como já tive ocasião de referir considero um "erro" não ser dada continuidade ao trabalho da U. Missão no que tinha de bom, acertando as agulhas e adaptando os seus objectivos à nova realidade (que nem é tão nova assim!).
A experiência de gestão empresarial dos HH SA's não pode ser julgada pelos resultados alcançados em dois exercícios económicos, e neste aspecto, veja bem, até estou de acordo com o Dr. Manuel Delgado, quando se referiu a um período da ordem dos dez anos, para se poder avaliar o acerto ou desacerto do modelo.
Com a extinção agora verificada nunca se vai poder comprovar a "indigência intelectual" dos gestores SA's, em tempos refrida por MD e nem sequer se vai poder demonstrar que ele, MD tendo sido nomeado para um SA, era o único não intelectualmente indigente!

12:15 da manhã  

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