Privatização da Saúde
A privatização generalizada dos Serviços de Saúde é, em definitivo, a solução adoptada pelo ministro da saúde, António Correia de Campos, para assegurar a sustentabilidade financeira do SNS.
No início deste ano, será conhecida a lista de mais hospitais a construir em parceria com os privados (PPP). Por outro lado, vão ser privatizados serviços específicos dos hospitais EPE e a gestão dos centros de saúde vai ser também entregue à iniciativa privada.
Estamos a assistir, impávidos e serenos, à destruição paulatina do princípio elementar de solidariedade que informa o nosso Serviço Nacional de Saúde que dará lugar à construção de um sistema onde teremos uma saúde para os ricos e uma saúde para os pobres.
Neste quadro de privatização galopante da Saúde, a ERS poderia ter um papel importantíssimo, caso lhe fossem dados os meios indispensáveis para desenvolver uma intervenção eficaz na defesa dos interesses dos utentes.
Depois da recente tomada posse o novo presidente da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), Álvaro Santos Almeida (ASA), enquanto aguarda pela alteração da lei quadro, vai desdobrando-se em sucessivas entrevistas e declarações aos órgãos de informação social sobre o futuro da ERS. Interessante as recentes declarações proferidas ao DE, nas quais ASA admite que a privatização de serviços hospitalares aumentará os riscos da selecção adversa, cenário onde o papel da ERS se tornará mais importante. (link)
No início deste ano, será conhecida a lista de mais hospitais a construir em parceria com os privados (PPP). Por outro lado, vão ser privatizados serviços específicos dos hospitais EPE e a gestão dos centros de saúde vai ser também entregue à iniciativa privada.
Estamos a assistir, impávidos e serenos, à destruição paulatina do princípio elementar de solidariedade que informa o nosso Serviço Nacional de Saúde que dará lugar à construção de um sistema onde teremos uma saúde para os ricos e uma saúde para os pobres.
Neste quadro de privatização galopante da Saúde, a ERS poderia ter um papel importantíssimo, caso lhe fossem dados os meios indispensáveis para desenvolver uma intervenção eficaz na defesa dos interesses dos utentes.
Depois da recente tomada posse o novo presidente da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), Álvaro Santos Almeida (ASA), enquanto aguarda pela alteração da lei quadro, vai desdobrando-se em sucessivas entrevistas e declarações aos órgãos de informação social sobre o futuro da ERS. Interessante as recentes declarações proferidas ao DE, nas quais ASA admite que a privatização de serviços hospitalares aumentará os riscos da selecção adversa, cenário onde o papel da ERS se tornará mais importante. (link)
Talvez fosse preferível refrear a sanha privatizadora do ministro CC. Estaríamos todos mais salvaguardados da devastação do SNS que se avizinha.
1 Comments:
A propósito desta matéria de ser ou não ser competente permito-me fazer uma breve reflexão.
Já olharam os resultados de actividade do H.S. Marta em 2003 e 2004?
Como deve medir-se a competência dos gestores hospitalares? Em função de resultados económicos? Ou em função da natureza e complexidade dos casos tratados, dos inevitáveis custos e valor (preço)considerado para o correspondente GDH? Mas como se justifica a degradação de resultados de um exercício económico para outro? Será que a actividade desenvolvida mudou de tal forma que justifica a degradação dos resultados?
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