Apelo à Participação
Regressado e retemperado por umas boas férias fiquei agradavelmente surpreendido porque encontrei o nosso fórum (blogg) tão vivo e atento como sempre, porventura mais positivo e com intervenções mais cuidadas.
Associo-me à justa homenagem ao Xavier, que tão bem tem sabido ser o nosso Maestro e Primeiro violino!! Que o 3º ano seja muito melhor que os anteriores (em tudo!) e que possamos cá estar para ver o SNS com mais prestígio e muito melhores resultados, são os meus desejos.
Não pude deixar de reparar em dois aspectos que foram referidos e que deverão convergir com vista ao sucesso da iniciativa que todos defendemos:
i) Agora que temos tantas visitas (200 mil, é obra!) não posso deixar de incentivar quem só vê à participação e a um papel mais activo - escrevendo comentários e textos, dando exemplos concretos, contando histórias de burocracia e irracionalidade, etc.
ii) A defesa do SNS deve fazer-se aqui sobretudo com posts que critiquem, apontem caminhos e mostrem alternativas sobretudo em aspectos e áreas importantes/de grande impacto (ex.s abaixo).
ex.
Medicamentos: gastos particulares e do Estado, despesa hospitalar e medicamentos dos despachos especiais de comparticipação, papel dos farmacêuticos na racionlização da prescrição e na qualidade de todo o circuito;
Planeamento no SNS - rede de HH, CP, CC;
Pessoal: mudanças em carreiras, estatutos, retribuição;
Aprovisionamento: organização e gestão da função, sistema de informação, centralização vs descentralização da compra e armazenagem, etc; MCDT: que mudanças p/ melhores resultados e menos desperdício?;
CE, HD e CA nos nossos HH: o quê e como mudar;
Qualidade em saúde: é suficiente a acreditação de serviços? que fazer para garantir efectiva melhorias nos diferentes níveis de cuidados e actos? etc.) .
Associo-me à justa homenagem ao Xavier, que tão bem tem sabido ser o nosso Maestro e Primeiro violino!! Que o 3º ano seja muito melhor que os anteriores (em tudo!) e que possamos cá estar para ver o SNS com mais prestígio e muito melhores resultados, são os meus desejos.
Não pude deixar de reparar em dois aspectos que foram referidos e que deverão convergir com vista ao sucesso da iniciativa que todos defendemos:
i) Agora que temos tantas visitas (200 mil, é obra!) não posso deixar de incentivar quem só vê à participação e a um papel mais activo - escrevendo comentários e textos, dando exemplos concretos, contando histórias de burocracia e irracionalidade, etc.
ii) A defesa do SNS deve fazer-se aqui sobretudo com posts que critiquem, apontem caminhos e mostrem alternativas sobretudo em aspectos e áreas importantes/de grande impacto (ex.s abaixo).
ex.
Medicamentos: gastos particulares e do Estado, despesa hospitalar e medicamentos dos despachos especiais de comparticipação, papel dos farmacêuticos na racionlização da prescrição e na qualidade de todo o circuito;
Planeamento no SNS - rede de HH, CP, CC;
Pessoal: mudanças em carreiras, estatutos, retribuição;
Aprovisionamento: organização e gestão da função, sistema de informação, centralização vs descentralização da compra e armazenagem, etc; MCDT: que mudanças p/ melhores resultados e menos desperdício?;
CE, HD e CA nos nossos HH: o quê e como mudar;
Qualidade em saúde: é suficiente a acreditação de serviços? que fazer para garantir efectiva melhorias nos diferentes níveis de cuidados e actos? etc.) .
semmisericórdia
5 Comments:
«Qualidade em saúde: é suficiente a acreditação de serviços?»
Depende da acreditação! A verdade é que muitos sistemas de gestão da qualidade são desajustados e ineficientes - são maus - fontes de burocracia e de consumo de papel, muitas vezes nem reflectem a fotografia referida em tempos por CC. São os sistemas para "Inglês ver"* que não acrescentam valor nem melhoria.
A gestão da qualidade em saúde tem sido, em Portugal, menorizada (no Saúde SA também), daí os preconceitos, a má qualidade da qualidade e a má qualidade dos serviços.
O IQS ainda existe?
* Esta expressão tem origem nas auditorias efectuadas por auditores Ingleses a fábricas têxteis Portuguesas subcontratadas para a produção de fazendas em meados do século XX. Os fabricantes Portugueses cumpriam os requisitos da qualidade empiricamente, mas eram avessos a auditorias, a documentos e registos, pelo que se preparavam apenas de vésperas, muitas vezes "inventando" esses documentos e registos. Hoje, na Saúde, ainda é assim.
O IQS teve um dirigente excepcional que, segundo julgo saber, entretanto saiu: o meu ilustre colega, primeiro, e professor, depois, Prof. Batel Marques.
Muitas vezes, como na tropa, não se pode ser bom demais. A mediania, a mediocridade impera; e o brilho ofusca...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
A qualidade é um objectivo permanente. A certificação e acreditação de serviços surge muitas vezes como uma simples forma de "negócio" . Há que ser bons - todos os dias - e a melhor e única(?) certificação é a satisfação dos clientes e os "resultados produzidos".
E não basta ser-se bom! É preciso saber-se como e com que custos.
Mas na Saúde os custos não devem ser uma condicionante da "qualidade" quando se trate de procurar a cura e evitar o sofrimento em condições de acesso universal e igualdade.
Esta é uma matéria para amplas e controversas discussões.
Mas uma coisa me parece evidente: não faz sentido que se fume no interior dos Hospitais e outros estabelecimentos de saúde, pois são estes os locais onde o exemplo deve ser dado.
E se o tabaco mata...porquê continuar a fumar?!
Não é fácil acabar com esta dependência, como não é fácil acabar com outras. Mas é possível melhorar a situação actual restringindo o "fumo" em locais públicos e particularmente nos "fechados".
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