APAH National Tour: Conclusões
A APAH quer que a profissão e a carreira dos Administradores Hospitalares sejam dignificadas e que existam regras claras no que se refere ao exercício profissional.
Estas foram algumas das ideias que estiveram na base das reuniões realizadas em Abril passado em Lisboa, Porto e Coimbra – pela APAH, em sessões abertas a todos estes profissionais.
Estas foram algumas das ideias que estiveram na base das reuniões realizadas em Abril passado em Lisboa, Porto e Coimbra – pela APAH, em sessões abertas a todos estes profissionais.
Objectivo principal: definir formas de actuação para o futuro.
Destes encontros saiu um documento extenso que a APAH tenciona fazer chegar ao ministro da Saúde, António Correia de Campos, para que posteriormente se possa discutir o caminho a percorrer pelos administradores hospitalares, tendo em consideração as muitas mudanças que estão a ocorrer na Saúde em geral e nos hospitais portugueses em particular. No fundo trata-se de um documento onde está expresso o pensamento geral, bem como o sentir dos administradores hospitalares do país.
Inadaptação
Entre as muitas questões que estiveram em carteira para discussão, e que proporcionaram um debate profícuo, é de referir:
Destes encontros saiu um documento extenso que a APAH tenciona fazer chegar ao ministro da Saúde, António Correia de Campos, para que posteriormente se possa discutir o caminho a percorrer pelos administradores hospitalares, tendo em consideração as muitas mudanças que estão a ocorrer na Saúde em geral e nos hospitais portugueses em particular. No fundo trata-se de um documento onde está expresso o pensamento geral, bem como o sentir dos administradores hospitalares do país.
Inadaptação
Entre as muitas questões que estiveram em carteira para discussão, e que proporcionaram um debate profícuo, é de referir:
a) - âmbito de intervenção e as competências dos administradores hospitalares e a sua própria designação;
b)- avaliação dos administradores hospitalares;
c)- modelo remuneratório;
d)- contratos individuais de trabalho e a sua integração num Acordo Colectivo de Trabalho (ACT);
e)- papel da APAH na gestão da profissão e da carreira, entre muitos outros.
Nos três encontros realizados, estes profissionais de gestão hospitalar “reconheceram a inadaptação objectiva da actual carreira face às novas questões que hoje se colocam, não só face às transformações previsíveis e já operadas na Administração Pública, mas também aos modelos de gestão, à formação profissional e ao advento da gestão hospitalar de natureza privada”.
Com base nestas considerações, acrescenta o documento da APAH a que a GH teve acesso, registou-se um consenso absoluto quanto à importância da profissão, a qual deve ser mantida nos respectivos fundamentos em matéria de habilitação específica para o exercício da administração dos hospitais.
ACT
Neste sentido, aliás, o reconhecimento da necessidade de competências concretas para a gestão hospitalar “é hoje um dado adquirido na maioria das sociedades mais desenvolvidas que procuram desenvolver programas de formação qualificante para o desempenho das funções de administração hospitalar”, refere-se no documento.
Outro dos pontos que mereceu consenso generalizado, por parte dos administradores hospitalares espalhados pelo país, foi a ideia de que estes profissionais têm uma formação especialmente orientada para a gestão de instituições hospitalares, estando hoje muito mais vocacionada para a gestão das actividades de produção (administração intermédia) e para a administração geral ou de topo.
Foi unanimemente considerado que os contratos individuais de trabalho (CIT) devem ser integrados num ACT que respeite princípios fundamentais básicos
Transformações
Nos encontros levados a cabo pela APAH foi unanimemente reconhecido que a direcção desta associação deve ter uma intervenção directa e privilegiada na condução das alterações a introduzir na carreira e nas negociações para os ACT, ao mesmo tempo que se concluiu igualmente pela manutenção da designação profissional “Administrador Hospitalar”, como imagem de “marca” prestigiada quanto às suas competências, independência face ao poder político e dedicação aos hospitais.
A direcção da APAH congratula-se com os resultados do processo de auscultação, já que o mesmo provou a disponibilidade de todos para encetar um processo de transformação da respectiva carreira profissional, mesmo em áreas tabus. De acordo com o presidente da APAH, Manuel Delgado, todo este esforço só foi possível dentro de um pressuposto essencial de que ninguém abdica: a profissão de administrador hospitalar é indispensável no sistema hospitalar português e a formação especializada é uma mais-valia que prestigia os profissionais, garante competências ao Estado português e dá sustentabilidade às organizações hospitalares, aos restantes profissionais e, sobretudo, aos doentes”.
Nos três encontros realizados, estes profissionais de gestão hospitalar “reconheceram a inadaptação objectiva da actual carreira face às novas questões que hoje se colocam, não só face às transformações previsíveis e já operadas na Administração Pública, mas também aos modelos de gestão, à formação profissional e ao advento da gestão hospitalar de natureza privada”.
Com base nestas considerações, acrescenta o documento da APAH a que a GH teve acesso, registou-se um consenso absoluto quanto à importância da profissão, a qual deve ser mantida nos respectivos fundamentos em matéria de habilitação específica para o exercício da administração dos hospitais.
ACT
Neste sentido, aliás, o reconhecimento da necessidade de competências concretas para a gestão hospitalar “é hoje um dado adquirido na maioria das sociedades mais desenvolvidas que procuram desenvolver programas de formação qualificante para o desempenho das funções de administração hospitalar”, refere-se no documento.
Outro dos pontos que mereceu consenso generalizado, por parte dos administradores hospitalares espalhados pelo país, foi a ideia de que estes profissionais têm uma formação especialmente orientada para a gestão de instituições hospitalares, estando hoje muito mais vocacionada para a gestão das actividades de produção (administração intermédia) e para a administração geral ou de topo.
Foi unanimemente considerado que os contratos individuais de trabalho (CIT) devem ser integrados num ACT que respeite princípios fundamentais básicos
Transformações
Nos encontros levados a cabo pela APAH foi unanimemente reconhecido que a direcção desta associação deve ter uma intervenção directa e privilegiada na condução das alterações a introduzir na carreira e nas negociações para os ACT, ao mesmo tempo que se concluiu igualmente pela manutenção da designação profissional “Administrador Hospitalar”, como imagem de “marca” prestigiada quanto às suas competências, independência face ao poder político e dedicação aos hospitais.
A direcção da APAH congratula-se com os resultados do processo de auscultação, já que o mesmo provou a disponibilidade de todos para encetar um processo de transformação da respectiva carreira profissional, mesmo em áreas tabus. De acordo com o presidente da APAH, Manuel Delgado, todo este esforço só foi possível dentro de um pressuposto essencial de que ninguém abdica: a profissão de administrador hospitalar é indispensável no sistema hospitalar português e a formação especializada é uma mais-valia que prestigia os profissionais, garante competências ao Estado português e dá sustentabilidade às organizações hospitalares, aos restantes profissionais e, sobretudo, aos doentes”.
revista gestão hospitalar (GH), Maio 2006
Está de parabéns a Direcção da APAH por esta iniciativa.
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