Crescimento Zero
CC conseguiu para 2006, face às orientações da Direcção-Geral do Orçamento, autorização do ministro das Finanças para uma dotação orçamental "realista" de 7,8 mil milhões de Euros (dotação inicial de 2005 + 1,8 mil milhões OER).
Pela primeira vez, o cumprimento do orçamento da Saúde afigura-se, este ano, exequível e decisivo para pôr termo à sub-orçamentação crónica da Saúde. Tarefa espinhosa se tivermos em atenção que o crescimento da despesa em 2004 foi de 6,3% e no ano transacto de 5,3%.
Em vias de cumprir este desafio (?) e porque o debate se afigurava renhido, CC quis surpreender hoje os deputados da nação adiantando que «chegado o quinto mês de uma execução orçamental difícil, estamos em condições de poder alcançar o final de ano dentro do orçamento recebido».
Quer dizer, este ano, segundo CC, vamos ter um crescimento zero da despesa da Saúde. Palavra de ministro.
Oxalá.
Pela primeira vez, o cumprimento do orçamento da Saúde afigura-se, este ano, exequível e decisivo para pôr termo à sub-orçamentação crónica da Saúde. Tarefa espinhosa se tivermos em atenção que o crescimento da despesa em 2004 foi de 6,3% e no ano transacto de 5,3%.
Em vias de cumprir este desafio (?) e porque o debate se afigurava renhido, CC quis surpreender hoje os deputados da nação adiantando que «chegado o quinto mês de uma execução orçamental difícil, estamos em condições de poder alcançar o final de ano dentro do orçamento recebido».
Quer dizer, este ano, segundo CC, vamos ter um crescimento zero da despesa da Saúde. Palavra de ministro.
Oxalá.
6 Comments:
Crescimento zero, como?
Quais foram as despesas de 2005?
Parece-me que ainda não são conhecidas as Contas do Estado de 2005 e pode ser prematuro falar-se em crescimento zero em 2006.
Embora a "contabilidade criativa" sempre possa dar um jeito.
Eis um exemplo real de quem bateu a todas as portas para ser assistido em termos de saúde oral e hoje ninguém quer ser assumir a responsabilidade por tudo o que aconteceu:
http://meusorrir.blogspot.com/
Oh, Ana Dias
Deixe-se de fazer caixinha com o que sabe.
Alegre esta malta pessimista.
Dê-nos o prazer de conhecer esses indicadores que projectam o que parece ser mau, em coisa óptima.
É que estou farto de sentir no pêlo as “maravilhas” desta governação.
Olhe, vou gozar o fim de semana antes que se lembrem de o transformar em contributo fiscal para alimentar a crescente despesa pública ...
Como estamos em tempo de futebol, lembro as palavras do João Pinto: prognósticos só no fim ...
Exma. Senhora Anadias, mui ilustre e estimada colega de blog,
Onde tem andado? Ainda bem que voltou...mas não corra tanto porque a procissão ainda vai só no Adro!
O seu direito de apoiar é igual ao meu de criticar.
Já agora que nos diz dos resultados já conhecidos dos Hospitais EPE?
E por exemplo, acha que um ano depois uma redução de 0,01% na listas de espera cirúrgicas é um bom resultado?
E já agora porque não fazermos as contas aos gastos em Saúde nos últimos cinco anos e sua evolução comparando-os com a produção?
E confirmo o que disse, para seu esclarecimento: só se poderá falar em crescimento zero se as despesas reais de 2006 forem iguais às de 2005, tendo em conta um mesmo nível de produção.
Não concorda comigo?
Eu sei há muito que o Tonitosa é para os "meninos e meninas" de CC uma voz incómoda ... mas...é a vida!
Procurarei, sempre, não emitir opiniões gratuitas e nem sequer deixarei de manifestar concordância com que tal me mereça.
Bom, crescimento zero... Não foi bem isso que ele disse. O que o ministro disse foi que o Orçamento estava em condições de ser cumprido, quando estamos quase a meio do ano. O crescimento zero aplica-se apenas aos gastos do Estado nas farmácias (para os medicamentos nos hospitais há um tecto de 4%, por exemplo). Portanto, vamos aguardar - com expectativa, claro...
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