sexta-feira, junho 23

Integrar hospitais (II)

E se houver hospitais do SNS que apresentem os seguintes Indicadores:
lotação: 50 camas; tx ocupação média anual: 40 %; demora média anual: 6,4 dias; doentes tratados/ano: 1.200; doentes saídos p/cama/ano: 24; dias de internamento/ano : 8,086 dias; consultas externas/ano: 5.900; cirurgias/ano: 565 .
Recursos Humanos: 35 médicos, 40 enfermeiros, 25 auxiliares de acção médica, 24 técnicos e profissionais administrativos e ainda 5 membros do conselho de administração link

paulo kuteev moreira, DE 23.06.06

3 Comments:

Blogger tonitosa said...

O texto de PM refere este caso dando toda a indicação de que estamos perante um caso real. Vai mais longe: refere haver mais casos de hospitais com "a mesma" patologia.
Não é possível continuar com estes hospitais(?) de portas abertas que apenas serão do interesse dos trabalhadores (pouco trabalho e remuneração normal) onde provavelmente não faltarão sequer as horas de trabalho extraordinário (o que PM não refere).
PS: Em hospitais centrais e de dimensão bem maior, as taxas de ocupação em alguns serviços (e particularmente em cirurgia) não vão geralmente além de 70/80 por cento. E de Sexta a Segunda, com frequência se situam nos 60 por cento.
Porque será?!

1:41 da tarde  
Blogger Clara said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

7:41 da tarde  
Blogger Clara said...

O Dr. Paulo Moreira que me desculpe pela ligeireza da sua análise.
Aliás, no seu artigo, PM limita-se a apresentar um conjunto de indicadores hospitalares que indiciam uma grave situação de exploração de uma unidade do SNS.

Todos nós conhecemos destas e doutras situações, ilustrativas do elevado grau de ineficiência que grassa no nosso SNS.

O problema está em encontrar soluções, apontar caminhos, que consigam a eficiência do sistema sem prejuízo do acesso das populações aos cuidados de Saúde.
E, quanto a esta matéria o contributo do Dr. Paulo Moreira é zero.

Ao ler os "posts" do semmisericórdia concluímos rapidamente da diferença abissal existente entre os dois analistas.
Mas o PM está na moda há demasiado tempo. É um dos casos típicos de laranja com pouco sumo.
Em Portugal continua a ser assim: compensa mais ser conheido e ter amizades do que perceber algo de alguma coisa.

7:44 da tarde  

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