Dívidas aos Laboratórios
Recentemente a Apifarma queixou-se ao DE (06.07.06), do crescimento das dívidas dos HH EPE (41,3% de Junho 2005 a Maio 2006, com um prazo médio de pagamento de 247 dias em Maio 2006) e dos HH SPA (+ de 100 milhões de euros). link
Sobre esta situação escrevemos que ela se deve, fundamentalmente, ao facto de o orçamento rectificativo (OER) de 1,8 mil milhões de euros, aprovado em Junho 2005, não ter conseguiu baixar significativamente a dívida dos hospitais aos laboratórios e a despesa hospitalar com medicamentos no corrente ano continuar com crescimentos mensais elevados (acima de 4%).
A resposta de CC à Apifarma, no mesmo matutino, não se fez esperar: “Sem artifícios, digo que ou chegamos ao final do ano com a despesa a subir 4% (face a 2005) ou então vamos impor uma baixa de preços unilateral para as empresas que não assinaram o protocolo” (só assinaram o acordo 44 laboratório, desconhecendo-se a quota de mercado que representam).link
Reconhecemos que nesta guerra, CC continua a actuar com firmeza.
Sobre esta situação escrevemos que ela se deve, fundamentalmente, ao facto de o orçamento rectificativo (OER) de 1,8 mil milhões de euros, aprovado em Junho 2005, não ter conseguiu baixar significativamente a dívida dos hospitais aos laboratórios e a despesa hospitalar com medicamentos no corrente ano continuar com crescimentos mensais elevados (acima de 4%).
A resposta de CC à Apifarma, no mesmo matutino, não se fez esperar: “Sem artifícios, digo que ou chegamos ao final do ano com a despesa a subir 4% (face a 2005) ou então vamos impor uma baixa de preços unilateral para as empresas que não assinaram o protocolo” (só assinaram o acordo 44 laboratório, desconhecendo-se a quota de mercado que representam).link
4 Comments:
Não sei bem o que é impor uma baixa unilateral de preços!
E se as empresas decidissem não fornecer a esses preços?
O tempo das vacas gordas já lá vai.
Os investimentos nesta área deverão começar a migrar para outras zonas mais rentáveis.
A busca do equilíbrio é extremamente difícil.
Vale a pena reler o artigo de José Boquinhas no Expresso de 1 de Julho, para se perceber como se dá por um lado e se tira por outro.
Eu acho mesmo que só há uma solução: cortar a assitência médica nas tais doenças irreversíveis?!...
Na verdade não consigo perceber o que possa ser entendido por: redução por via legislativa da despesa com novos medicamentos (tratamento da SIDA, imuno supressores, agentes biológicos usados em reumatologia e citostáticos para neoplagia). E não creio que José Boquinhas, que é médico, defenda a degradação da prestação de cuidados para se reduzirem as despesas de saúde.
AGRADECIMENTO PUBLICO,
Queria agradecer publicamente, a Sua Excelência o Nosso Ministro da Saúde e à sua equipa, o privilégio que nos atribuiu criando um fundo especifico para pagamento atempado às Farmácias.
Nós sabemos modestamente que somos “special ones” e consequentemente merecemos um “tratamento diferenciado de todos os outros fornecedores do MS”!!!
Neste contexto venho agradecer publicamente o esforço financeiro do seu ministério e do das finanças, e prometo que p’rá próxima não vou esperar até ao ultimo dia do prazo para pagar o IRS /IRC...
Como media de solidariedade e a título de agradecimento para Sua Excelencia o nosso querido líder do Ministério da Saúde vou aumentar as margens dos MNSRM , para que fiquem claramente mais caros dos da Loja mais próxima, e assim corroborem inteiramente as Suas opiniões!!!
Sem outro assunto de momento,
Despeço-me com cordiais saudações
Eduardo Faustino
Farmacêutico de Oficina
Enviar um comentário
<< Home