Entrevista
O Presidente do Conselho de Administração do Infarmed, Vasco Maria, prestes a concluir um ano de mandato, deu uma entrevista à GH (n.º 18, Julho 2006). link onde revela que está para breve a alteração das comparticipações dos medicamentos para os doentes crónicos.
Demonstrando preocupação pelo politicamente correcto não arriscou responder a duas questões importantes: “liberalização da propriedade da farmácia” e “abertura de farmácias nos hospitais”.
Da entrevista à GH, transparece a forte determinação do Presidente do Infarmed em levar por diante a reforma da estrutura organizacional deste Instituto: “optimização processual com vista a uma transversalidade de funcionamento, na interoperabilidade dos sistemas de informação e na implementação de modelos de gestão mais eficientes.”
GH – Como encara a liberalização da propriedade da farmácia?
VM – Como responsável máximo pela administração do INFARMED não me compete fazer juízos de valor relativamente às medidas de política decididas pelo Governo. Cabe-me, antes, desenvolver todos os esforços para que essas medidas possam ser implementadas como decidido.
GH – E a abertura de farmácias nos hospitais?
VM – Do mesmo modo, compete ao INFARMED colaborar com o Ministério da Saúde na definição das condições de abertura das farmácias hospitalares à gestão de privados, como previsto no acordo assinado, contribuindo, assim, para uma maior acessibilidade dos doentes aos medicamentos nas melhores condições de utilização.
GH – O PRACE vai afectar, de uma forma geral , todos os ministérios e organismos deles dependentes ou por eles tutelados. Que alterações prevê para o INFARMED?
VM – Desde o início das suas funções que o Conselho de Administração do INFARMED identificou a necessidade de proceder a uma reestruturação da organização e do funcionamento do Instituto de modo a dotá-lo com as competências técnicas, recursos humanos e instrumentos de gestão indispensáveis a uma organização virada para o futuro. O PRACE veio facilitar o processo de transformação e criou uma janela de oportunidade que decidimos não desperdiçar. Deste modo, a intervenção traduzir-se-á na revisão organizacional e optimização processual com vista a uma transversalidade de funcionamento, na interoperabilidade dos sistemas de informação e na implementação de modelos de gestão mais eficientes.
GH – E quando é que se prevê que essas alterações sejam aplicadas?
VM – O processo de transformação já se iniciou e prevê-se que as principais alterações sejam implementadas ainda durante o segundo semestre de 2006, devendo estar já a produzir efeitos no início de 2007.
GH – Em termos práticos, que mais -valias vão essas alterações trazer para a instituição?
VM – A recente revisão da legislação europeia na área do medicamento e dos produtos de saúde, bem como o alargamento das áreas de competência do INFARMED, aliados a transformações profundas nos métodos de desenvolvimento de novos medicamentos, decorrentes da utilização de novas tecnologias, criam importantes desafios para o futuro. Com o processo de transformação em curso pretende-se dotar o Instituto com as competências técnicas e científicas adequadas, bem como desenvolver uma organização mais ágil e procedimentos mais eficientes que nos permitam enfrentar esses desafios. Por outro lado, será possível implementar uma gestão baseada em objectivos e virada para os resultados, cumprir exigências de maior transparência e rigor, bem como promover uma nova cultura de serviço aos nossos clientes.
Demonstrando preocupação pelo politicamente correcto não arriscou responder a duas questões importantes: “liberalização da propriedade da farmácia” e “abertura de farmácias nos hospitais”.
Da entrevista à GH, transparece a forte determinação do Presidente do Infarmed em levar por diante a reforma da estrutura organizacional deste Instituto: “optimização processual com vista a uma transversalidade de funcionamento, na interoperabilidade dos sistemas de informação e na implementação de modelos de gestão mais eficientes.”
GH – Como encara a liberalização da propriedade da farmácia?
VM – Como responsável máximo pela administração do INFARMED não me compete fazer juízos de valor relativamente às medidas de política decididas pelo Governo. Cabe-me, antes, desenvolver todos os esforços para que essas medidas possam ser implementadas como decidido.
GH – E a abertura de farmácias nos hospitais?
VM – Do mesmo modo, compete ao INFARMED colaborar com o Ministério da Saúde na definição das condições de abertura das farmácias hospitalares à gestão de privados, como previsto no acordo assinado, contribuindo, assim, para uma maior acessibilidade dos doentes aos medicamentos nas melhores condições de utilização.
GH – O PRACE vai afectar, de uma forma geral , todos os ministérios e organismos deles dependentes ou por eles tutelados. Que alterações prevê para o INFARMED?
VM – Desde o início das suas funções que o Conselho de Administração do INFARMED identificou a necessidade de proceder a uma reestruturação da organização e do funcionamento do Instituto de modo a dotá-lo com as competências técnicas, recursos humanos e instrumentos de gestão indispensáveis a uma organização virada para o futuro. O PRACE veio facilitar o processo de transformação e criou uma janela de oportunidade que decidimos não desperdiçar. Deste modo, a intervenção traduzir-se-á na revisão organizacional e optimização processual com vista a uma transversalidade de funcionamento, na interoperabilidade dos sistemas de informação e na implementação de modelos de gestão mais eficientes.
GH – E quando é que se prevê que essas alterações sejam aplicadas?
VM – O processo de transformação já se iniciou e prevê-se que as principais alterações sejam implementadas ainda durante o segundo semestre de 2006, devendo estar já a produzir efeitos no início de 2007.
GH – Em termos práticos, que mais -valias vão essas alterações trazer para a instituição?
VM – A recente revisão da legislação europeia na área do medicamento e dos produtos de saúde, bem como o alargamento das áreas de competência do INFARMED, aliados a transformações profundas nos métodos de desenvolvimento de novos medicamentos, decorrentes da utilização de novas tecnologias, criam importantes desafios para o futuro. Com o processo de transformação em curso pretende-se dotar o Instituto com as competências técnicas e científicas adequadas, bem como desenvolver uma organização mais ágil e procedimentos mais eficientes que nos permitam enfrentar esses desafios. Por outro lado, será possível implementar uma gestão baseada em objectivos e virada para os resultados, cumprir exigências de maior transparência e rigor, bem como promover uma nova cultura de serviço aos nossos clientes.
GH n.º 18, junho 2006
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