Consumo Hospitalar de Medicamentos
H. São Bernardo (Setúbal)
Nos 26 hospitais, objecto do estudo elaborado pelo Gabinete de CC, responsáveis por cerca de 83% do consumo total em medicamentos nos hospitais do SNS (2005), a variação média mensal do consumo total com medicamentos, entre 2005 e 2006 (Agosto), foi de 4,7%, apenas 0,7% acima do objectivo ambicioso traçado no início do exercício.link
De salientar os resultados notáveis dos hospitais: Alto Minho (Viana do Castelo), São Bernardo (Setúbal), Pulido Valente (Lisboa), Espírito Santo (Évora), Santo António (Porto), Garcia de Orta (Almada), São João (Porto), HUC (Coimbra) e Curry Cabral (Lisboa).
De salientar os resultados notáveis dos hospitais: Alto Minho (Viana do Castelo), São Bernardo (Setúbal), Pulido Valente (Lisboa), Espírito Santo (Évora), Santo António (Porto), Garcia de Orta (Almada), São João (Porto), HUC (Coimbra) e Curry Cabral (Lisboa).
3 Comments:
Se a informação de 2005 foi rectificada para CIMA foi mais fácil cumprir o objectivo dos 4%.
Depois o outro é que era defensor da contabilidade criativa.
Os valores médios mensais, por corresponderem a períodos de tempo diferente, não poderão ser comparados sem reservas. Em regra, os HH convivem com um certo atraso nos registos, quer dos consumos, quer das compras.
Admitindo que esta prática está espelhada na informação recolhida poderemos ser induzidos a considerar positivamente os HH mais atrasados nos seus registos e, inversamente, os que estão a fazer os seus registos de modo mais atempado. Para além destas conclusões erradas e injustas para os HH mais “certinhos”, dando mérito a quem menos o merece, a mensagem que o político quer fazer passar de que a meta estabelecida para o crescimento da despesa hospitalar em medicamentos, 4%, foi quase atingida é perfeitamente questionável. Isto é um verdadeiro exemplo de “contabilidade” criativa, para não lhe chamar de desonestidade intelectual.
Só no final do ano é possível recolher informação susceptível de ser comparada com a de 2005. E se houver preocupação de bem informar, por parte do gabinete de CC, e de demonstrar que se trabalha com transparência e honestidade intelectual e política é isso que terão de fazer.
Eu não acrdito nos valores apresentados. Para além dos aspectos referidos por anteriores comentadores, eu sei que pelo menos num hospital há batota.
Como poderia creditar se sei que os descontos negociados para os anos futuros pelo H. S. Maria (próximos três anos) foram contabilizados como abatimentos no corrente ano?
Isto é o que se chama saber gerir?!
Contabilidade criativa? Se fosse isso, até se poderia aceitar, ainda que com uma boa dose de tolerância. Mas não é isso que se passa. Estamos perante a "mentira" contabilística. Na verdade não há critério, que eu saiba, que permita contabilizar como proveitos (abatimento de custos) os descontos de quantidade a considerar em fornecimentos previstos para anos futuros.
Que dirá a isto o Tribunal de Contas? E a I. G. Finanças?
E que dirá o MS que tanto criticou a contabilidade criativa?!
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