Absolutely In
Deliciosa, a prosa de JC... LINK
«Não se pode garantir aos 10 milhões de portugueses que vão ter acesso à propriedade de farmácia. Isso não é possível, ainda que, qualquer dia, possa vir a ser uma das propostas antes das eleições, acrescentando que o problema deverá pôr-se na óptica de saber onde é que está o mérito para ser proprietário de uma farmácia.O mérito é o ponto fundamental, de onde deve emanar toda a discussão. Ou seja, é preciso definir o que é que é mais justo: atribuir um bem de forma condicionada, rigorosa, a uma pessoa que, por mérito, tirou o seu curso, fez a sua formação, está disponível tecnicamente para a exercer, ou a um indivíduo que pelo facto do pai ser rico adquire uma farmácia?»
João Cordeiro
«Não se pode garantir aos 10 milhões de portugueses que vão ter acesso à propriedade de farmácia. Isso não é possível, ainda que, qualquer dia, possa vir a ser uma das propostas antes das eleições, acrescentando que o problema deverá pôr-se na óptica de saber onde é que está o mérito para ser proprietário de uma farmácia.O mérito é o ponto fundamental, de onde deve emanar toda a discussão. Ou seja, é preciso definir o que é que é mais justo: atribuir um bem de forma condicionada, rigorosa, a uma pessoa que, por mérito, tirou o seu curso, fez a sua formação, está disponível tecnicamente para a exercer, ou a um indivíduo que pelo facto do pai ser rico adquire uma farmácia?»
João Cordeiro
A ANF, qual chancelaria, outorgaria certificados de mérito comercial aos alunos (...alguns) que ousassem concluir a formação em Ciências Farmacêuticas e, à boa maneira suserana, contemplava-os com um feudo (a farmácia). Um "neo-morgadio"!
E os meninos, filhos de pais ricos, teriam, por ocasião das bodas matrimoniais, novos dotes:
A cerimónia nos Jerónimos, o repasto em Seteais, um apartamento na Lapa, lua de mel nas Seychelles e, na corbeille, ao lado do Porsche, uma farmácia!
Absolutely in...
E os meninos, filhos de pais ricos, teriam, por ocasião das bodas matrimoniais, novos dotes:
A cerimónia nos Jerónimos, o repasto em Seteais, um apartamento na Lapa, lua de mel nas Seychelles e, na corbeille, ao lado do Porsche, uma farmácia!
Absolutely in...
É-Pá
10 Comments:
Fale-nos da classe médica caro É-Pá que deve conhecer bem melhor, fale-nos dos meninos, filhos de pais ricos, com uma artilharia de explicadores desde a primária, com colégios que inflacionam fraudulentamente as notas, de ingressos em medicina por concursos manhosos, de vagas para o internato criadas à medida, e finalmente o canudo que permite um emprego por toda a vida, seja brilhante seja bronco, a lua de mel nas Seychelles paga por um laboratório, o Porsche pelo pai rico, o consultório privado equipado com material gamado no hospital!
Fale-nos da classe médica...
TAMBÉM QUERO !
Tem havido problemas com o acesso de alguns comentadores aos comentários.(comentadores mais antigos)
Inseridas os habituais Logins e Passwords o acesso é rejeitado.
Já comuniquei este problema à Blogger.
Entretanto tentem fazer um novo registo (account) tentando obter o mesma indentidade de comentador (display).Por vezes basta alterar uma das letras para maiúsculas ou viceversa.
TAMBÉM QUERO!
Agradeço informação (xavier51@netcabo.pt), sobre as dificuldades na colocação de comentários.
Se é lucro que querem, de certeza que o grande alvo não são as farmácias.
Para alguém realmente ambicioso, só interessaria ter indústria farmacêutica, ou então ser médico...
Engraçado, ninguém lhes toca... É extraordinário!
É muito mais fácil criticar a apontar o dedo a uma Associação que defende muito bem os interesses dos seus associados.
Caro Mário Sá Peliteiro:
Certamente que me concederá o direito de comentar, com o teor irónico que o momento me sugeriu, as declarações do presidente da ANF.
E, mais uma vez, gostaria de salientar que não aceito ser "empurrado" para temas ao sabor ou à conveniência de outros.
Neste blog tenho tentado (bem ou mal) comentar assuntos sobre Saúde. Não aprecio, nem acho relevantes para o esclarecimento público, as guerras corporativas.
O que certamente não esperará, nem poderá de boa fé alimentar essa expectativa, é que nos termos, deselegantes, provocatótrios e pejado de insinuações, como se refere ao grupo profissional médico, qualquer cidadão consciente e interventivo, entre por esse caminho.
O que afirma não cabe, em minha opinião, num comentário. É uma denúncia que, a acreditar nas suas razões, deveria um destino mais adequado, p. exº.: participação ao Ministério Público.
Mas regressando ao assunto que motivou o meu comentário, penso que:
A inusitada tentativa de justificação de privilégios para quem tira um curso de farmácia, feita por JC, bem como o enviesado endossso das futuras farmácias aos "filhos de pais ricos" (também esgrimida por JC), não cabe no meu entendimento de argumentação, num quadro de vivência democrática.
É pura chicana política em cima da discussão, no Parlamento, de uma Lei sobre a propriedade das farmácias. É tentar conotar a Lei com uma iniquidade intolerável, isto é, ela seria só para alguns... Podemos defender com energia as nossas convições, mas não vale tudo. Principalmente atentar contra a inteligência das pessoas.
O Direito de Propriedade é um assunto de Estado (de Direito, passa a redundância) e não uma questiúncula de determinada associação, eventualmente (esperemos pela Lei!), em risco de ser despojada de uma situação de excepção.
É por essa razão que, hoje, entendo a opção do governo em pedir ao Parlamento uma autorização legislativa sobre este assunto.
Os "soundbites" oriundos da ANF seriam tantos que, provavelmente, os cidadãos não "ouviriam" nada e, no quadro democrático em que vivemos, perderíamos todos...
Sim sim, caro É-pá, tem todo o direito de comentar declarações e posições.
Mas, mais uma vez lhe peço, fale-nos da classe a que pertence...
Caro Mário Sá Peliteiro:
Pareceu só "entender" parte do meu último comentário. Concede-me o direito de comentar, mas "marca-me" a agenda. Dá-me um guião. Não estamos numa telenovela.
Aliás, será dificil contar histórias ou estórias quando se manifesta uma total intolerância para uma inofensiva caricatura. Vai perdoar-me a inferência mas a sua reacção fez-me recordar o burburinho fundamentalista à volta das "caricaturas dinamarquesas".
Se quiser interpretar o meu comentário inicial, facilmente concluirá que não alinho na estigmatização de diferenças de opinião. Perante certo tipo de argumentações, como as expressas no caso vertente por JC, prefiro a carictura.
Ou há "fair play", ou... paciência - fica para a próxima.
A alguns comentadores foge-lhes muitas vezes a pena para a classe farmacêutica.
QUISQUIS EXCELSA TONAS ET MISTICA VERBA PROFARIS
HIC AD SANCTA DEI DISCE TACERE PAVENS
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