Medicamentos, despesa do SNS
MB lançou hoje no DE um alerta sobre a evolução da despesa do SNS com medicamentos (comparticipações). Injustificadamente. link link
Conforme se poderá confirmar pelos dados do quadro acima, o crescimento da despesa do 1.º trimestre 2007, face ao período homólogo do ano transacto, foi de apenas 0,4%.
O alerta é tanto mais injustificado se tivermos em atenção o seguinte:
a) – a redução dos escalões de comparticipação decretada pelo governo no corrente ano (escalão B, 1 ponto percentual; escalão C, 3 pontos; e escalão D, 5 pontos percentuais) só entrou em vigor a partir de 01 Fevereiro;
b) - a redução geral de 6% no preço de venda dos medicamentos só começou a produzir efeito a partir de 01 de Abril devido à necessidade de fazer escoar os stocks das farmácias e laboratórios, naturalmente a preços antigos;
c) - a partir de 01 de Maio 2007, cerca de 2.300 genéricos sofreram redução de preço . A poupança prevista para o SNS com esta medida é de 19 milhões.
Conforme se poderá confirmar pelos dados do quadro acima, o crescimento da despesa do 1.º trimestre 2007, face ao período homólogo do ano transacto, foi de apenas 0,4%.
O alerta é tanto mais injustificado se tivermos em atenção o seguinte:
a) – a redução dos escalões de comparticipação decretada pelo governo no corrente ano (escalão B, 1 ponto percentual; escalão C, 3 pontos; e escalão D, 5 pontos percentuais) só entrou em vigor a partir de 01 Fevereiro;
b) - a redução geral de 6% no preço de venda dos medicamentos só começou a produzir efeito a partir de 01 de Abril devido à necessidade de fazer escoar os stocks das farmácias e laboratórios, naturalmente a preços antigos;
c) - a partir de 01 de Maio 2007, cerca de 2.300 genéricos sofreram redução de preço . A poupança prevista para o SNS com esta medida é de 19 milhões.
Portanto, até ver, no que respeita ao controlo da despesa do SNS com medicamentos (distribuídos pelas farmácias oficina), tendo em atenção os dados disponíveis e as medidas implementadas : muito bem se canta na Sé (sinal verde).
Desconheço o que se passa relativamente à evolução da despesa hospitalar 2007 com medicamentos . Em breve, o MB dará notícias pela certa.
Etiquetas: Medicamento
7 Comments:
E se houver indícios de crescimento da despesa, zás, CC trata de inventar mais uma medida administrativa.
Assim não custa nada.
Sempre pronto a controlar.
Assim até eu podia ser ministro do medicamento.
Será que o alerta (preventivo) do MB é feito em articulação com o MS?
CC(ao telefone):Dr.ª Helena, importa-se de chegar aqui?
Dr.ª Helena (Marteleiro) entrando no gabinete de CC:Dr. Correia de Campor como está?
CC: Dr.ªHelena, faça-me (fassa-me)um favor. Telefone ao nosso amigo e peça-lhe para lançar o ALERTA AMARELO.
Dr.ª Helena: O ALERTA AMARELO?
CC: Sim. Ele sabe o que é.
Dr.ª Helena: Mais alguma coisa?
CC: Não. É urgente.
Dr.ª Helena ao telefone, após ter deixado o gabinete de CC: Mário o nosso amigo pede para lançares o ALERTA AMARELO.
MB: O ALERTA AMARELO...?
Dr.ª Helena: Sim, o ALERTA AMARELO!
MB: Já? Mas... O que eu vou ter de inventar...
Dr.ª Helena: Inventar?
MB: Marteleiro, podes dizer ao nosso amigo que eu vou lançar o ALERTA AMARELO.
Cá me hei-de arranjar...
O MB é que anda em alerta vermelho há muito tempo.
Esta do Alerta Amarelo não lembra ao diabo.
Será que MB tem outros dados que nós desconhecemos?
A análise de MB baseia-se, no entanto, nos dados publicados pelo Infarmed.
Alerta Laranja há concerteza no consumo hospitalar de medicamentos.
MB acusa-nos de não sabermos nada de jornalismo. E talvez seja verdade.
Será porque não pactuamos com este tipo de informação?
Uns comentáros atrás o É-Pá questionava-se por não haver informação disponível sobre os resultados dos hospitais do SNS referente ao exercício de 2006 (Portal da Saúde)e, no entanto, o MS publicar informação privilegiada no DE sobre a mesma matéria.
CC não está procupado com o facto dos profissionais da saúde desconhecerem a situação.Quanto menos souberem dos detalhes melhor.
Os artigos que a equipa responsável pela governação do MS publica no DE são dirigidos aos investidores da saúde de forma a manter vivo o pipe line.
Esta do sinal amarelo é mesmo a inventar!
Nem os dados de informação disponíveis, nem as perspectivas a curto ou médio prazo são preocupantes.
O crescimento é de apenas 0,4% e as medidas implementadas ainda não fizeram repercutir todos os seus efeitos, relativamente à redução da despesa do SNS.
A perspectiva, relativamente aos medicamentos dispensados pelas farmácias oficina, é VERDE.
Ou não seja o sporting 2.º classificado da liga e vencedor da taça da época 2006/2007.
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