quarta-feira, julho 11

Poucas luzes, muitas sombras...


Na verdade, ao contrário do que é afirmado no post, link o relatório do OPSS contém poucas luzes e muitas sombras. Foi assim como que mais um "fogacho".
Todavia, a luz que emitiu tem muitos kilowatts de energia.
Quando se ilumina, à visibilidade pública, uma "insuficiente sensibilidade social face às condições reais em que vivem os portugueses", obscurecemos muitas coisas (que, também, têm sido feitas).
De facto, como já temos aqui referido e insistido, houve da parte do XVII Governo Constitucional poucas prioridades políticas e uma avalanche de prioridades financeiras e orçamentais (hoje necessárias em qualquer política e não caracterizantes de um governo).
Por isso, a afirmação de insensibilidade social é nuclear neste relatório.
A falta de indignação do MS poderá, pura e simplesmente, representar uma outra forma de insensibilidade, p. exº., o devaneio ou a diletância.

Foi isso exactamente o que ouvimos da Secretária de Estado Adjunta para a Saúde, ao falar dos amigáveis conciliábulos nos cafés, das tertúlias à volta da "bica", da doce pacatez do lar, onde amenamente se discorre sobre precalços governamentais, e ... já agora, esqueceu-se dos viperinos "tascos de copos de 3" onde, libertos de baias, os portugueses, desalmadamente, zurzem na política, entre duas discussões sobre futebol...
É-Pá

2 Comments:

Blogger Joaopedro said...

O que ficou claro da leitura do relatório é que, desta vez, a equipa responsável pela sua elaboração quis aclarar as sombras.

9:16 da manhã  
Blogger tambemquero said...

Basta ler o se escreveu sobre a política do medicamento.
É que o ano anterior foi muito duro...

9:26 da manhã  

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