sexta-feira, outubro 19

Tratado de Lisboa


Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) chegaram a acordo (19.10.07) sobre o novo Tratado Europeu. link link link

O Tratado de Lisboa irá substituir a fracassada Constituição Europeia, que foi rejeitada em referendos da França e Holanda, em 2005.
link link link link link link

8 Comments:

Blogger tambemquero said...

EU deal will last a decade, says Brown link

• PM promises debate but not referendum
• Relief as leaders reach agreement after six years

11:54 da manhã  
Blogger tambemquero said...

Duvido das vantagens de alimentar um mistério sobre o modo de ratificação do novo Tratado da UE. Ou a questão já está decidida no sentido da ratificação por via parlamentar, dispensando o referendo, e então não há razão para adiar o anúncio da decisão (outros países já o fizeram); ou ainda não está fechada uma decisão sobre o assunto, e então... devia estar!
vital moreira, causa nossa

12:00 da tarde  
Blogger tonitosa said...

Os links seleccionados pelo Xavier são um "espectáculo".
Basta ler para ficarmos totalmente elucidados.
Como habitualmente os senhores que "pretensamente" governam a Europa (UE) são, eles próprios uns tratados!
Apetece-me parafrasear a grande Hermínia Silva: Ai Agostinho...
Para onde vai afinal o nosso dinheirinho? Quanto custa o "repasto" de todos estes senhores durante estes "conclaves"?
E entretanto a pobreza avança!...
No foto, parece que Sócrates está mesmo a dizer: esta já está! Já os enganamos!

3:16 da tarde  
Blogger Clara said...

Sob o ponto de vista político trata-se de um grande triunfo da diplomacia portuguesa.

Barroso e Sócrates ficarão para sempre associados a este êxito.

O problema é se Sócrates, à semelhança do José Manuel, não andará mais interessado nestas andanças da altaroda europeia, deixando para segundo plano a política indígena.

1:36 da manhã  
Blogger tambemquero said...

Depois de ter prometido a ultrapassagem da América nos domínios do crescimento, da ciência, da inovação e do emprego, a "Estratégia de Lisboa" foi um monumental fiasco. Segue-se-lhe o "Tratado de Lisboa", adornado de ainda mais euforia e de ainda mais ilusões vencedoras. Este desastre de Lisboa não ficará conhecido por aqui se ter decretado uma Europa federal, comandada por franceses e alemães, distante dos povos, alheada dos problemas sociais e políticos do continente e contrária à diversidade secular dos seus povos. Não será isso, pela simples razão de que essa Europa federal nunca terá existência. O desastre de Lisboa ficará na história porque aqui se assinou um tratado que consagrou a não democracia como regime europeu e consolidou a burocracia e a Nomenclatura europeias. Ao fazê-lo, confirmou a caminhada futura para uma ilusão senil, irrealizável e não democrática. Ao tentar construir uma impossibilidade, prepararam a destruição do possível. Ao querer uma União federal, eliminam a hipótese de uma verdadeira Comunidade.
antónio barreto, JP 21.10.07

6:17 da manhã  
Blogger Joaopedro said...

O Tabu de Sócrates
O governo português tomará uma decisão sobre a ratificação depois de existir Tratado, isto é, depois do Tratado estar assinado".

Ou seja, até 13.12.07 há tabu.

12:55 da tarde  
Blogger tambemquero said...

Um dos maiores testes de qualquer governo português são os meses em que lhe cabe presidir à União Europeia. É hoje relativamente pacífico afirmar que o primeiro semestre de 1992 mudou o rumo (ou pelo menos a popularidade) do primeiro-ministro Cavaco Silva. E é uma certeza absoluta que o segundo semestre de 2000 mostrou que a órbita em que girava António Guterres não era a mesma do país que ele liderava. Desde que deixaram a presidência rotativa do Conselho Europeu, nem Cavaco nem Guterres conseguiram reencontrar os seus eleitores.

José Sócrates sabia isso há muito tempo. Muitos dos elementos mais profissionais do seu gabinete estavam com Guterres na sua gloriosa caminhada europeia. E sabem que esses seis meses lhe foram fatais. Mostrou que tinha todas as qualidades para a diplomacia mundial (Guterres é, sem dúvida, o político mais dotado e preparado que passou por cá em muitos anos) mas mostrou que já não tinha paciência para nos aturar. E os portugueses, como qualquer outro povo, não gostam de ser governados por pessoas que já não têm paciência para nos “aturar”.

Para ganhar a Europa, Sócrates podia ter perdido o país. Ora isso não aconteceu. Parece uma evidência que José Sócrates ganhou o respeito da Europa (à hora a que escrevo ainda faltam umas horas para começar a cimeira de Lisboa) e conseguiu controlar a frente interna sem problemas de maior.

Tudo isto representa uma surpresa e uma vitória do primeiro ministro: em primeiro lugar, José Sócrates nunca tinha mostrado a menor qualidade nos chamados “Negócios Estrangeiros” (era uma absoluta incógnita); em segundo lugar, o seu governo está quase desprovido de ministros com peso político suficiente para o substituir nos momentos em que tem que se dedicar à condução dos negócios europeus.

As maiores vitórias de Sócrates passam por fechar a presidência com um novo Tratado, com a sua popularidade no mesmo nível, com as intenções de voto no PS estáveis e sem ter feito qualquer remodelação vasta. Faltam dois meses para o fim da Presidência Europeia e estas vitórias parecem certas. Com a excepação do absoluto erro da cimeira com o inigualável Mugabe e do inevitável choque com Putin, tudo o resto vai correr bem.

É importante levantar esta questão quando o PSD mudou de liderança. Porque a oposição de centro-direita e de direita deixou passar em claro aquele que é o período de maior vulnerabilidade de um primeiro-ministro. E não o fez por gostar dele ou por amar a pátria. Fê-lo por falta de ideias, projectos ou alternativas. Daqui até 2009 nunca existirá uma oportunidade tão longa e tão previsível de apanhar o primeiro-ministro distraído ou fora do país por períodos longos.
ricardo costa, DE

9:25 da tarde  
Blogger tonitosa said...

A Europa, a Europa, a Europa...
E em Portugal a pobreza, a pobreza, a pobreza...
E em Espanha o salário mínimo mais uma vez a subir, a subir, a subir...
E nós por cá todos contentes porque uns senhores e umas senhoras, respeitáveis, acordaram introduzir umas clásulas no Tratado da UE que o Povo já mais entenderá!...
Enquanto, mais uma vez a carga fiscal vai aumentar para comprar tanques de guerra, para fazer um TGV cujos efeitos serão mais negativos que positivos, para pagar a, pelo menos, 50 deputados desnecessários na AR, etc., etc..
E assim, os ricos ficarão ainda mais ricos e os pobres (muito) mais pobres!

11:16 da tarde  

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