quarta-feira, outubro 17

JMS campeão das PPP







1. - A concorrência das PPP tem vindo a afunilar.

a) – hospital de Vila Franca de Xira, a JMS e GPS passaram à 2.ª fase;
b) – Novo hospital de Loures, ESS e JMS (proposta mais baixa), foram os únicos concorrentes a apresentar propostas;
c) – Hospital Universitário de Braga, ESS e JMS (proposta mais baixa) disputam a segunda fase do concurso;
d) - Hospital Amadora Sintra, a JMS negoceia o prolongamento do contrato estando em óptma posição para ganhar a próxima concessão, bem como a do hospital de Sintra.

Com excepção de Hospital de Cascais, ganho pelos HPP, a JMS está em posição de açambarcar os restantes contratos PPP link, deixando a ESS e a engenheira Isabel Vaz entregues à gestão do hospital da Luz, que, apesar das molas, demonstra dificuldade em saltar.

2. - Escrevemos há alguns meses atrás.
Desejam-se grupos sólidos financeiramente, com estratégia bem definida, com organização e gestão apurada e com experiência relevante na área em que querem "emparceirar". O nº de empresas da área vai, no entanto, diminuindo (concentração).
Somos, assim, forçados a concluir que restam (para já...) os eternos Mellos e BES. Esta situação pode ser problemática: dois são poucos para garantir a concorrência necessária em concursos PPP; o risco de duopólio e de concertação face ao Estado é grande.

Nos próximos anos a JMS poderá conquistar uma posição hegemónica do sector privado da saúde em Portugal : «maiores economias de escala, maiores lucros e mais experiência num negócio com futuro».
A JMS, com LFP no arranque e depois CC, à conquista da rede hospitalar do SNS.

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2 Comments:

Blogger Unknown said...

A Boa Notícia é que os Hospitais da 2.ª fase, já anunciados e em curso, Hospital de Todos os Santos e Central do Algarve, vão ser efectuados apenas em parceria público privado para a construção e manutenção, sendo a gestão de natureza pública através de Entidades Públicas Empresariais.

7:52 da manhã  
Blogger e-pá! said...

O investimento na Saúde resume-se às PPP's.
As outras áreas, as outras insrtituiçoes, nomeadamente, as que, neste momento, já apresentam carências de inovação técncológica, têm de esperar, não sabemos bem porquê:
- pelo fim do defice?
- pelo fim do SNS?
- pelo abrupto milagre da sustentabilidade?

De resto existe, à vista de todos, um "mercado da saúde" que não funciona, que abre canimho para eventuais cartelizações, que tem potencializado a "concentração" de poder económico neste Sector, que ilude os Tribunais comuns e refugia-se nos Tribunais Arbitrais...
Mais tarde - quando necessário - influenciará o Estado e "ditará" as leis.

Isto é, política neo-liberal na Saúde, no seu estilo mais selvagem.
A predação é tanta, o abafado ruído de sucessivas degolas é tamanho que este "mercado da saúde" em Portugal mais parece uma sucursal do Parque Kruger.

A tudo isto, João Cravinho, chamar-lhe-ia outra coisa...

or,
allowing English deportation notices...

3:15 da tarde  

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