Portugal 3 R. Checa 1
Talento e muito trabalho para ganhar à República Checa. Finalmente, o Quaresma entrou em jogo para marcar o terceiro. Com o Deco a jogar assim, não sei, não…
Encolhido tem estado o Governo a permitir intoleráveis abusos dos empresários camionistas. Se isto é um Estado de direito, não parece.
Encolhido tem estado o Governo a permitir intoleráveis abusos dos empresários camionistas. Se isto é um Estado de direito, não parece.
Etiquetas: Desporto
13 Comments:
Strike action by thousands of Spanish and Portuguese truckers produced ominous knock-on effects on food supplies, aviation and industry yesterday, as Lisbon airport ran out of fuel, car factories shut down and petrol stations and supermarkets reported shortages. link
In a worrying sign for other European countries that face rising discontent at the spiralling cost of diesel, a third day of strikes generated widespread mayhem and the mood turned ugly after the first casualties of the standoff: two strikers died in clashes on picket lines.
Tourists flying to Lisbon faced delays after the airport ran out of fuel. Some flights were diverted to Porto. Only emergency, military or state flights were allowed out of Portela airport, a spokesman said. Only emergency fuel stocks saved Spanish airlines from similar disruption.
Supermarkets, meanwhile, reported dwindling supplies. Authorities at Spain's two biggest wholesale markets, Mercamadrid, in Madrid, and Mercabarna in Barcelona, reported deliveries of meat, fish and fruit were almost at a standstill.
In Barcelona, at a branch of Caprabo supermarket, there was no fresh fish or meat on the shelves. Shopper María Luz Martínez, 38, said: "The lorry drivers are looking after themselves while we are all suffering. But the government doesn't appear to be that interested."
As panic buying among motorists continued, petrol stations were running dry. Drivers in Lisbon trying to fill up their cars were turned away. In Spain, "empty" signs hung from pumps at hundreds of stations across the country. Three car firms, Seat, Nissan and Mercedes, suspended production because of parts shortages.
guardian 12.06.08
Is Scolari the right man for Chelsea?
Chelsea have opted for Portugal's Luiz Felipe Scolari as their next manager, but after seven years in international football, is this the right decision?
Open ThreadJune 11, 2008 9:23 PM
After weeks of speculation Chelsea have finally found a manager to succeed Avram Grant at Stamford Bridge. Portugal coach Luiz Felipe Scolari certainly comes with a name, reputation and personality big enough to satisfy Roman Abramovich; World Cup winning coaches are few and far between, and after having had a manager in Avram Grant who preferred to shy away from the limelight, Scolari is perhaps the kind of pugnacious character who could elevate Chelsea's standing as a big club. But will his personality be enough to encourage players to stay in west London and resist the temptation to join up with Jose Mourinho at Internazionale?
And while Scolari has had success at international level, is he cut out to deal with the everyday stresses and strains of managing at club level after a seven-year hiatus - particularly when his previous experience of success at club level has only ever been in South America? Scolari always packs his teams with flair, and his tactics of playing one up front with advanced wingers in support, is not dissimilar to Jose Mourinho's title-winning side in 2004. So have Chelsea in fact opted for the most similar manager to Jose Mourinho?
guardia 11.06.08
Portugal's team of millions show their worth
With a squad believed to be the most expensive at Euro 2008, it is no surprise Portugal are on the verge of the quarter-finals link
O grande teste vai acontecer com o próximo adversário que, tudo o indica, será a Alemanha.
Ainda não é desta que Portugal vai ser campeão Europeu.
«A contratação foi anunciada oficialmente no site do Chelsea, momentos depois de Portugal ter garantido a passagem aos quartos de final do europeu de futebol.»
JP
Várias questões se colocam relativamente a esta contratação.
a) Porque não foi garantida a divulgação da contrato com o Chelsea para depois de terminado o Europeu de futebol?
b) Scolari poderia ter imposto facilmente esta condição;
c) A divulgação desta notícia não deixará de prejudicar seriamente a selecção portuguesa. E queira Deus que eu não me engane, mas isto poderá acontecer já no jogo das meias com a Alemanha;
d) Apesar de estar muito dinheiro em jogo, a forma como Scolari concordou esta contratação em plena campanha do Europeu de futebol, demonstra alguma falta de dignidade.
Scolari anunciou que se vai embora no meio do exercício de funções de responsabilidade máxima: o comando da selecção num Europeu. Na prática, é um motim. Equivale a declarar que cessou o seu vínculo de responsabilização perante as autoridades que lhe têm pago o salário. A escolha da ocasião do anúncio revela perfídia, deixa ver um megalómano vingativo. E consegue, assim, atingir de soco e escarro o país que ainda representa.
Valupi, Aspirina B
Falta saber se Deco não vai para o Chelsea a pedido de Scolari.
Ainda vamos concluir que esta campanha vai ficar para a história pelas negociatas do treinador nacional.
A nossa selecção parece uma banca de negócios de muitos milhões em que tudo está à venda.
Depois de Ronaldo saiu a notícia da contratação de Scolari.
Deco também parece ter ido a Barcelona por causa do próximo contrato.
O afecto, o apoio dos adeptos portugueses é que, por enquanto, ainda é à borla. Afinal o grande motor desta caravana de negócios.
Moral da história: Não podemos (devemos) esperançar mais que as meias finais.
O que se passou com esta dita greve de camionistas deve deixar-nos a todos muito preocupados, nomeadamente quanto às fragilidades da nossa democracia.
O protesto excedeu os limites do razoável, causando graves prejuízos à nossa economia.
O Jornal Público de hoje vaticina que a próxima paralização vem dos agricultores. Cheira, quase a um incitamento.
Quem está por detrás destas manobras, conhecidas que são as limitações deste governo?
Não acham estranho o silência da recém eleita Manuela Ferreira Leite?
E qual tem sido o papel do presidente da república em todo este imbróglio?
Demagogia miserável
Ontem, nas terras onde se festeja o Santo António, o cheiro a sardinha assada adensava uma atmosfera límpida mas pesada. Talvez fosse só do calor, mas talvez também fosse do receio de a ASAE irromper nos arraiais para verificar coisas tão essenciais para a nossa saúde como garantir que ninguém que estivesse a assar sardinhas ou a preparar uma salada tinha as unhas pintadas ou se esquecera de colocar uma touca branca, se a torneira onde se lavavam as mãos não era aberta e fechada por essas mesmas mãos, ou se todos os que colaboravam na organização das festas tinham, à sua disposição, um cacifo individual para arrumarem as suas roupas. Num país onde horas antes o chefe do Governo considerara existir um "Estado vulnerável", esperava-se que chegassem os "fortes", os "intocáveis", os homens da ASAE. Sem eles, e sem a sua bravura e apego a cada vírgula da lei, já estaríamos todos mortos. Sim, porque o máximo que concediam era o direito a uma sardinha "no pão", já que se o prato fosse de barro "não certificado", as ordens eram para impor o tradicionalíssimo prato de... plástico descartável
JMF, JP 13.06.08
Não haverá por aí uma ASAE que nos ajude a sanitar este jornalismo deplorável.
Por isso considero que nestes dias o Governo de José Sócrates está a enfrentar um dos momentos-limite em que se define a sorte de uma legislatura. A prudência dos partidos de oposição foi evidente por isso. Curiosamente, dessa prudência apenas destoou o PCP, preso talvez de uma memória romântica e soreliana da greve geral que paralise a sociedade. O que não deixa de surpreender, porque o paradigma de uma greve anárquica dirigida pela classe média dos pequenos proprietários e integrando os seus trabalhadores apela mais para os movimentos fascistas que culminaram na Marcha sobre Roma do que para a greve geral da classe operária anticapitalista.
Essa característica é muito importante para perceber o que se está a passar e as formas de reagir a tal situação. Tecnicamente, este tipo de greve - não tenhamos medo das palavras - é protofascista. Por isso se não deve estranhar ouvir pequenos industriais de camionagem a dizer que os acordos propostos pelo Governo servem apenas os grandes proprietários. Essa a lógica imanente a este tipo de confrontações, em que a tese da luta de classes sonhada pelos marxistas é, com consistência ou não, substituída por uma lógica de pequena burguesia liderante de um movimento popular capaz de "disciplinar" e agregar as classes trabalhadoras e enfrentar os interesses plutocráticos.
Os tempos já não são, como é evidente, os que se sucederam à 1.ª Grande Guerra. Pois não. Mas alguns aspectos são de molde a preocupar-nos por motivos parecidos. Para quem se não lembrar, o Mussolini anterior à tomada do poder achava que a tese leninista do imperialismo como nova forma do capitalismo estava bem inspirada, mas que a luta de classes deveria ser entre nações pobres e ricas e que as elites que vertebrassem as nações pobres poderiam aspirar a mudar o estado das coisas no mundo.
A minha tese - como sempre devendo ser assumida apenas como hipótese de trabalho e como base para reflexão sujeita ao contraditório - é que estes movimentos que agora grassam pela Europa fora têm algo de proto-fascistas; e também que por esse mundo fora existem movimentos nacionalistas que são muito mais herdeiros (por mais que o queiram recusar) do leninismo adaptado e alterado pelo fascismo italiano do que de qualquer outro tipo de inspiração ideológica.
E é isto que torna muito difícil e complexo aos partidos do arco constitucional reagir. Esta pequena burguesia trabalhadora em cólera, unida aos seus trabalhadores num combate contra o Estado, os partidos, os ricos, os bancos, as companhias de distribuição de combustíveis, os plutocratas, simboliza uma parte significativa da base eleitoral com que em tempos mais pacíficos combatem entre si. Não podem, por isso, atacá--los, mas não podem também deixá-los autonomizar-se.
O Governo conseguiu desmobilizar este movimento com cedências cirúrgicas. Globalmente, acho que vai ganhar pontos com isso. Mas se as causas desencadeadoras da mobilização se não alterarem, as confrontações vão repetir-se e os sistemas políticos por essa Europa e entre nós podem entrar numa crise que ninguém esperaria neste século XXI que se julgava destinado à prosperidade.
No fundo, como disse Fellini, "e la nave va". Veremos como, para onde, e com quem...
José manuel Júdice,JP 13.06.08
...Segundo, lá por Janeiro, o Governo entrou em pré-pré-
-campanha eleitoral. E, claro, começou a cortar as arestas às reformas. Já tinha cedido em várias áreas, mas tudo fica mais claro com a saída de Correia de Campos e o volte-face na educação. A percepção que existe, hoje, é de que a contestação faz o Governo recuar, mesmo quando as reformas estão, genericamente, correctas. Esta percepção é fatal e dá ânimo a novas manifestações quando não à violência e à arruaça. Ganha quem barafustar mais. Nos protestos de rua, a concorrência é selvagem e desenfreada. Errou ao pensar que, cedendo nas reformas, acalmava os protestos quando apenas incita outros noutras áreas.
Luís Campos e Cunha JP 13.06.08
Enquanto as outras selecções se concentram no torneio, parece que na nossa vive-se um ambiente de Feira de Carcavelos, os jogadores parecem estar lá para serem transaccionados nos intervalos dos jogos, disputam um lugar do onze para exibirem as suas qualidades aos potenciais compradores. Entre tantos negócios é difícil perceber como podem os jogadores concentrar-se, descansar ou preparar o próximo jogo, até aproveitam os momentos de folga para fazerem viagens a Barcelona.
Enquanto Scolari manteve o seu segredo havia uma selecção, a partir do momento em que se soube que Scolari trocou os seus princípios por um contrato com o Chelsea deixou de haver quaisquer regras, o hotel onde está instalada a selecção transformou-se na feira de Carcavelos.
Os jogadores que cumpriram vão poder questionar os que não cumpriram, os que forma obrigados a calar-se vão questionar o seleccionador e os que negociaram com os clubes, os que não jogam têm o direito de protestar por não poderem exibir as suas capacidades aos compradores, deixámos de ter uma selecção nacional para termos a Feira de Carcavelos, com um feirante chamado Scolari.
Esperemos pelos resultados.
Jumento
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