A França
também vai baixar o preço dos genéricos. link
Panos Kanavos, generic policies: Rhetoric vs. reality, euro observer, vol.10, n.º2, summer 2008 (leitura indispensável).
Em França, a partir de Janeiro do próximo ano, as cópias passam a ser vendidos 55% mais baratas que os medicamentos originais de marca. Tudo para conseguir uma poupança anual de 75 milhões de euros.
Panos Kanavos, generic policies: Rhetoric vs. reality, euro observer, vol.10, n.º2, summer 2008 (leitura indispensável).
Em França, a partir de Janeiro do próximo ano, as cópias passam a ser vendidos 55% mais baratas que os medicamentos originais de marca. Tudo para conseguir uma poupança anual de 75 milhões de euros.
O Comité économique des produits de santé (CEPS), fixou um novo indicador para os laboratórios de genéricos em 45% do custo dos medicamentos de marca, a partir de Janeiro de 2009. Assim, os novos medicamentos genéricos que chegarem ao mercado, a partir daquela data, serão vendidos a 45% do preço das moléculas originais (50%, actualmente).
Uma medida para encorajar o uso de genéricos, num país onde a penetração dos medicamentos genéricos não vai além dos 18 a 20 por cento de mercado. Pese embora ser o maior consumidor de medicamentos da UE link
5 Comments:
France and Spain had the greatest volume of pharmaceutical consumption (an estimate derived by adjusting pharmaceutical expenditures per coss country differences in the average retail pharmaceutical price level) per person in 2005, followed by USA.
Health spending per capita in Portugal grew, in real terms, by an average of 3.3% per year between 2000 and 2006, below the OECD average of 5% per year.
The rise in pharmaceutical spending has been one of the factors behind the increase in total health spending
in many OECD countries. In 2006, spending on pharmaceuticals accounted for 21.3% of total health
spending in Portugal, above the OECD average of 17.6%.
Respondendo a alguns mails que me enviaram.
Não háredução de preço de 55%.
O Comité économique des produits de santé (CEPS), a entidade reguladora, fixou um novo rácio do custo de 45% em relação aos laboratórios dos medicamentos genéricos.
A diferença de preço dos genéricos em relação aos produtos de marca que era de 50% vai passar a partir 01 Janeiro 2009 a ser de 55%.
O Fio Condutor
O livro do ex-ministro da Saúde Correia de Campos circulava ontem de mão em mão entre os deputados. A questão que este levantou sobre a existência de conflitos de interesses entre peritos das comissões de comparticipação dos medicamentos foi também suscitada por Bernardino Soares. Na sua opinião, não deveria bastar o registo de conflito de interesses, devendo haver também regimes de incompatibilidades. O secretário de Estado adjunto e da Saúde, Francisco Ramos, respondeu que a decisão final em matéria de comparticipações é do Governo e que estas comissões são "cumpridoras das melhores práticas internacionais", afastando a necessidade de mudanças. "O sistema actual satisfaz as necessidades."
JP 08.10.09
Ora aqui está.
Inteiramente de acordo com FR.
O secretário de Estado é a síntese do que há de melhor no ex ministro da Saúde.
A ganga abrasiva e a psicose do "show off", ficaram com o próprio.
O estudo que o Xavier refere no post:link
... Further empirical evidence suggests that even though residual loyalty remains to the brand after patent expiry, this does not completely deter generic competition. Within one year of entry, generic products captured a large share of prescriptions dispensed (44%) and market sales (50%) in the US. Evidence on generic prices indicates that they fall to a fraction of the originator drug price, although this reflects the situation in the US, where prices are not regulated and significant price competition exists, particularly after patent expiry. In the US, at the time of generic launch, the average generic price was 25% lower than the originator brand price and as more generics entered the market, the price fell to about one-fifth of the initial average generic price.
Despite the US evidence, a closer examination of generic prices and the rate at which they decline in a number of European countries indicates that fast price falls do not always occur.
Having examined average price declines across the generic alternatives of 12 highselling molecules in the five European countries, a different picture emerges. As Table 3, (2nd column) suggests, the largest price decline is registered in the UK, where generic prices may decline to a fraction of the originator drug price. In Germany and France the decline is significantly smaller and can reach 40%, whereas smaller overall price declines are observed in Italy (20%) and Spain (<30%). Overall, significant generic entry in some key European countries seems to be associated only with moderate price declines of generic medicines and these declines take a long time to materialize as opposed to occurring within a year postpatent expiry.
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