quarta-feira, novembro 5
Contribuidores
Previous Posts
- Despudor ...
- A more perfect union
- Obama girl
- Change
- Sumário das Sondagens
- (Des) Mistificações ...
- O Principio do fim ...
- Obama Win
- MFL, AB e PKM
- Dia Mundial da Poupança
Jornais Nacionais
Jornais do Planeta
9 Comments:
FELIZMENTE!
É óptimo e reconfortante ter a sensação de que algo de muito importante mudou...
Que no País mais poderoso do Mundo, em questões de poderio militar, tecnologicamente mais avançado, economicamente o principal influenciador da política global, chegou ao poder uma nova geração.
Este homem chega das fileiras de uma nova geração que nada tem a ver, com:
- a "corte política de Washington";
- o manobrismo político dos corredores do Poder;
- os tradicionais "entendimentos" entre os 2 partidos, no Congresso ou fora dele,;
- as concepções lobbystas do desenvolvimento e dos negócios;
- as guerras e as tragédias que gravitam à sua volta;
- a grandeza lado a lado com as exclusões sociais, étnicas e culturais;
- ...
Na verdade a vitória de Barack Obama põe fim à preponderância das grandes famílias políticas americanas que se replicavam no poder assentes no poderio económico e sustentavam doutrinas na defesa de interesses próprios, mas não necessariamente estratégicos para o Mundo.
É o regresso ao "espírito de Filadélfia" que concebeu a América como a terra da Liberdade e das oportunidades para todos...
A vitória de Obama não será a vitória de todos os americansos, nem mudará o Mundo de um dia para o outro.
Mas há muita coisa que caí, que sofre uma pugente derrota como, p. exº., os neo-conservadores que em aliança com o espírito puritano e envangélico, ditaram a política dos EUA, nos últimos tempos, essencialmente, no campo militar, financeiro, económico e social. Áreas onde o Mundo está de rastos...
Obama é a esperança trazida para a América. É uma nova concepção oriunda do exterior (do Mundo) vinda e enraizada na América que, sendo capaz de afastar o neo-conservadorismo da White House têm, com certeza, uma enorme capacidade de mudança, uma nova dinâmica e será capaz de criar e liderar um novo paradigma de Desenvolvimento, Progresso e Paz para o Mundo. ´
É um novo capítulo da História Contemporânea que se abre.
Esse sim, para todos!
Felizmente, Obama ganhou!
A América e o Mundo, também.
God Bless America!
Presidente Obama
Yes, he did it. E também fez história. Com entusiasmo e convicção. Com lisura e galhardia.
Com ele, vencem também os Estados Unidos, por que só aí poderia ter sucedido o que ontem aconteceu. Para milhões de cidadãos americanos e outros tantos milhões de pessoas por esse mundo fora, valeu a pena viver para testemunhar este grande momento.
Vital Moreira, causa nossa
A coerência de Pacheco Pereira, convicto apoiante de Bush, McCain e da Guerra do Iraque:
«Uma parte da nossa direita e de quase toda a nossa esquerda, mostra como o anti-bushismo não é bom para a qualidade do pensar. É que Obama, comparado com Hillary Clinton ou com John McCain, tem pouco lá dentro. Nem saber, nem experiência, nem consistência. Pode vir a ganhar tudo isto, mas para já não tem. Mais um produto da fábrica de plástico, jovem, simpático, bom ar, bom falador, muito teatro de convicções, e politicamente correcto na cor, nem muito preto, nem muito branco, mais um teste para a tese de Kissinger de que cada vez mais as condições para se ser eleito presidente nada tem a ver com as condições para se exercer bem o seu cargo.»
JPP, in Abrupto.
Barack Hussein Obama was elected the 44th president of the United States on Tuesday, sweeping away the last racial barrier in American politics with ease as the country chose him as its first black chief executive. link
O mais dificil está feito: A eleição de Barack Obama presidente dos EUA.
Agora só falta o Tribunal de Contas chumbar como lhe compete o contrato das PPP de Cascais.
Caro Ochoa:
JPP, apesar de todo o respeito que tenho por ser uma raridade (que é) na Direita portuguesa, i.e., um homem que pensa, que elabora estratégias, que exibe independencia intelectual, logo, idoneidade cultural, por vezes, surpreende-me pela insolência de "mau perdedor", pela teimosia em ancorar-se a posições pouco sólidas, i.e., amarrar-se a presunções.
Já foi assim em alguns episódios da fatídica guerra do Iraque.
Agora, o que escreve sobre Obama mostra a sua (julgo que inata) capacidade de penetração do que vai na mente, a facilidade de avaliar o intelecto (nem sei se o QI...), de think tank survey, de um afro-americano que chegou (sem vir de paraquedas) a Presidente dos States, levam-me a questionar se o político, o historiador, o professor universitário, não estará desfasado da profissão (nem digo errado, só desfasado).
Existem os psicólogos, os psiquiatras e até os conselheiros (com predestinações para todos os gostos e áreas do saber).
Olhando para o que escreve JPP, pergunto:
Não haverá aqui um desvio vocacional?
Ou deveria dizer votivo?
Eis então as minhas previsões para o lado de lá da história (que, na verdade, é já o lado de quem me lê). Não é só verdade que Obama é o candidato mais à esquerda que pode ter ganho uma eleição nos EUA desde os anos 30 do século passado. É mais importante ainda que com a sua eleição se constituiu uma daquelas nebulosas a que chamamos "um movimento". Um movimento quer dizer: milhões de pessoas que antes não se interessavam por política, uma geração nova que aprendeu como a política se faz, e um discurso que faz sentido para as pessoas e é persuasivo para a maioria delas. Isso não percebeu quem vaticina que Obama vai desiludir. Sim, um homem pode sempre desiludir-nos, e daí? Mas a mistura de pessoas novas e ideias novas demora a criar e não se desaprende de um dia para o outro. Essa vai levar-nos longe.
ruitavares , JP 05.11.08
the Bucks County Journal - election day
Yesterday was historic, nation-changing, incredibly rewarding. It was also exhausting and deeply disturbing.
The day started at 6 am. As an election observer, I was tasked with making sure a specific polling place was open and ready for business before 7. My precinct was up and running and ready to go, although not without a bit of confusion and scrambling around. By 7:30 the line was 45 minutes long, and it didn't go down till well after 9.
From there I was sent to observe the polls in central Doylestown PA - a picturesque, tidy downtown with lots of good restaurants and shoppes. After checking in at one site, I was moved to another. It quickly became apparent that there were way more Democrats helping at each site than were really needed; I left and returned to what had been home base for the last two days - the Warminster Obama/Murphy GOTV office (get out the vote).
I walked in, was handed 150 door tags labeled with the correct voting site, a coded map, and assigned a co-canvasser and told to hit the road. My partner for the next four hours was an Indian-American retiree from ATT, a gentleman deeply committed to the democratic process who had been in Bucks for ten days, staying with a family friend. We walked in sporadic rain up one typical suburban street and down the next, knocking on doors, ensuring targeted folks had voted and if not knew where to go. The neighborhoods were spread out, with large lawns and lots and lots of walking. A quick lunch at 3 and back at it with a fresh list in a new neighborhood, this time solo. After two hours, dark and rain and lousy street lighting ended canvassing.
Returned to the Warminster office, and things got very interesting. I was sent with a local expert, a woman who had spent much of the past year working to increase voter registration in poorer areas of Bucks.
Make no mistake, Kathy and people like her won the election for Obama.
Now to the ugly stuff. Sorry, as much as we'd all like to revel in the wonder that is this country, rejoice in a new and amazing definition of 'opportunity', and pat ourselves on the back for contributing to the greatness of America, all is not good.
Kathy and I were sent to a polling place in a poor, very mixed neighborhood. There we found a single Democratic poll watcher over-matched by three very aggressive Republicans. I've come to learn there is a fine line between voter education (providing information) and voter intimidation (scaring away voters or otherwise disenfranchising them). The R workers pigeon-holed voters, blocking their way up a narrow ramp, encouraging them to split their vote while telling them about a candidate's personal history. One R accosted voters, loudly telling them about how a candidate had personally helped her family.
This at a polling station where earlier in the day election officials had asked every voter for identification - a practice that is illegal in Pennsylvania for citizens who had voted previously at that location. And canvassers had heard on their walks through the neighborhood from voters told they had to bring their voter registration cards - again not true.
The local Judge of Elections allowed one of the R poll watchers into the voting area while she was wearing campaign buttons - also illegal. Repeatedly. This same R poll watcher stood immediately next to the door, buttonholing voters on their way in - also illegal, as the law prohibits electioneering within ten feet of the polling place.
When we protested, the Judge began screaming at us, called the voting constable, and threatened to have us arrested, claiming that until we showed up everything had been working fine. We politely and respectfully disagreed. By the time the constable showed up, it was almost closing time. I'll spare you the rest, but it wasn't pretty, and would have been more believable if it had happened in a third world country than in the US.
The net of the story is this - despite what appeared to my eyes to be a concerted effort to suppress the vote, this precinct went heavily Obama, as did Bucks County. link
This was the only instance where I thought the Ds were outmaneuvered by the Rs; in a heavily Democratic precinct, the Rs put their resources where they would do the most good - targeting people likely to, or in the act of, voting. It could be the Rs were misinformed about Federal election laws regarding voter intimidation, or the Judge was ill-informed, or somehow over a dozen residents misheard a request for ID.
Anything's possible - as the election of an African American President proved last night.
From there, to Obama headquarters in Doylestown to wait and watch. PA was called before we got to the office, so when we walked in their were high fives and toasts all around -even though most were dead on their feet. Shortly after, New Hampshire was called, and the celebration, although muted, went up a notch. Then Ohio went for Obama, and it was over.
Or rather just beginning.
Tomorrow, back to the world of managed care.
Joe Paduda
Enviar um comentário
<< Home