quinta-feira, novembro 6

Obama, reforma da Saúde


  1. Finalmente!
    Obama é o 44.º presidente dos EUA.
    Durante a longa campanha, abordámos aqui o essencial do programa de saúde do partido democrático.
    Uma vez eleito, o que podemos esperar do novo presidente dos EUA sobre esta matéria ?
    Num depoimento “Modern Health Care for All Americans”
    link dado à NJEM em 09 10 08 (já aqui referido), o então candidato Barack Obama expôs os três objectivos essenciais da sua reforma de Saúde:
    1.º Garantir a todos os cidadãos americanos cuidados de saúde de elevada qualidade a preços acessíveis.
    2.º- Eliminação do desperdício através do combate à burocracia e redução de cuidados inapropriados.
    3.º - Cuidados primários capazes de promover medidas eficazes de prevenção da doença.
Vamos esperar para ver.

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6 Comments:

Blogger tambemquero said...

Sistema público pouco habituado a medir resultados

Deslumbramento tecnológico pode levar SNS ao abismo

Deslumbrados com a tecnologia, os médicos chegam mesmo a ser «ingénuos» quando se trata de adoptar mais uma revolução tecnológica ou tratamento de última linha. Quem o diz é o oncologista João Oliveira, que critica esta apatia e exige uma constante avaliação de resultados.
«Em 29 anos, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) não sabe quem tratou, como tratou, com que resultados e com que custos», sublinhou João Oliveira, do IPO de Lisboa, criticando a falta de atenção do serviço público de Saúde à avaliação de resultados. O oncologista, que falava sobre «O que esperam dos epidemiologistas os decisores clínicos em Oncologia» -- palestra incluída no VI Congresso Português de Epidemiologia, evento que teve lugar no Porto, nos passados dias 23 e 24 de Outubro --, referiu que, desta insuficiente avaliação de resultados, resulta uma impossibilidade para a determinação do valor da sua actividade, para a valorização perante outros prestadores, «comprometendo-se o cumprimento da missão e a própria sobrevivência do SNS».
Sempre num tom crítico, João Oliveira alertou para o facto de isto acontecer num ambiente em que os prestadores de cuidados de saúde são alvo de «enormes pressões» para seguir a tendência dos outros sistemas de Saúde da Europa Ocidental na adopção dos mais recentes progressos científicos, que «são altamente divulgados todos os dias» pela Indústria Farmacêutica, e de todas as tecnologias da Saúde. «Esta pressão sobre o prestador não é contrabalançada pela criação de conhecimento», assumiu.
Sem grandes rodeios, o especialista disse que, «neste nosso deslumbramento com a aquisição e adopção de novos meios tecnológicos, podemos estar a caminhar para o abismo», destruindo os resultados alcançados em quase 30 anos de SNS.
O processo, apontou, é «ambivalente: os prestadores não contribuem para a produção de conhecimento sobre a actividade que desenvolvem e, do mesmo modo, são vítimas, no seu trabalho diário, da falta desse conhecimento». E é esse saber que assume uma «importância estratégica para as necessidades dos doentes», devendo estar ao serviço destes e «não ao serviço da compra, da aquisição, do dispêndio em meios tecnológicos».

Ingenuidade

«Em Saúde, mais não é sempre melhor», vincou o oncologista, alertando para uma quase «ingenuidade» daqueles que não questionam a propaganda constante a novos meios terapêuticos, mostrando-se «crédulos na consideração de que tudo aquilo que foi publicado, baseado em ensaios de carácter experimental, se aplica ipsis verbis aos doentes de larga escala».
«Há uma enorme diferença entre a amostra de doentes tratados no artigo do NEJM e aquilo que se passa nas populações de doentes que tratamos todos os dias», notou, lembrando que só colhendo e analisando os resultados da prática clínica é possível aferir a verdadeira adequação e eficácia dos métodos e fármacos utilizados.
«Na maior parte dos casos nem praticamos a receita da mesma maneira nem tratamos na população pessoas com as mesmas características da amostra e, sobretudo, os resultados não foram idênticos. Damo-nos pouco conta disto e usamos indiscriminadamente os meios que foram publicados», admitiu.
Por outro lado, a investigação clínica, que fornece as provas para «aquilo que alguns chamam Medicina baseada na evidência, tem sido naturalmente patrocinada por entidades comerciais com interesse na comercialização dos produtos que estão a ser investigados», acusou João Oliveira. Por outro lado, acrescentou, a quase totalidade da capacidade de investigação clínica na Europa Ocidental encontra-se «ocupada na elucidação das questões geradas pelas necessidades das companhias farmacêuticas em obter informação regulamentar para aprovação dos medicamentos», não se ocupando das questões verdadeiramente geradas pela prática clínica diária.
Assumindo aqui o papel de decisor clínico, o especialista lembrou não ser habitual que um serviço público de saúde decida sobre este ou aquele equipamento ou este ou aquele diagnóstico em função de resultados obtidos ou mesmo da previsão de resultados. «Geralmente, são adquiridos e incorporados na prática de um serviço de Saúde e não se discute mais a sua pertinência. Não vamos ver o que fizemos com aquilo, não vamos ver se estamos a produzir aquilo que pretendíamos e a que inicialmente aspirávamos». De resto, acrescentou, «as próprias decisões sobre a comparticipação de medicamentos baseiam-se em estudos farmacoeconómicos realizados em contexto restrito por encomenda das próprias empresas farmacêuticas. Se a companhia não achar necessário, não é a Saúde Pública que vai falar na necessidade de comparticipação».

Decisões baseadas no «eu acho que…»

A solução, defendida por João Oliveira e corroborada pelo próprio secretário de Estado da Saúde, que encerrou o congresso, é investir mais na avaliação, numa verdadeira «obsessão em objectivar e demonstrar resultados». Manuel Pizarro disse mesmo que «não é possível tomar decisões políticas em matérias de Saúde sem informação adequada», muito embora estejamos «demasiado habituados a tomar decisões baseados no “eu acho que...”». Para o governante, «há uma associação directa entre a importância que a Epidemiologia tem num país e o grau de assertividade das suas políticas públicas», pelo que, afirmou, é fulcral para o Governo a aposta no ensino e na investigação nesta área que, assumiu, «fundamenta as políticas».

TEMPO MEDICINA ONLINE de 2008.11.05

6:51 da tarde  
Blogger xavier said...

Há que acreditar no empenho do novo presidente, Barack Obama, em levar por diante a Reforma da Saúde.

Eis algumas das suas razões:

a) Obama and the Democrats called for health reform during the campaign and many voters expect them to follow through.

b) Senator Kennedy has already begun a significant bipartisan effort and many in the Congress want to see the Senator succeed in what could well be his last effort toward a career-long goal.

c) The health care system continues at unsustainable cost levels-the average family cost of employer-provided health insurance reached $12,800 this year.

d) There are 45 million uninsured.

Porém há enormes dificuldades a vencer:

a) There is no consensus in the Congress or the country on what a comprehensive health care bill would look like.

b) Our people don't want health reform badly enough to force the Congress to stand up to the powerful stakeholders and make them do it.

c) We don't have the money.
(joe Paduda).

Eu acrescento:
Qual vai ser a real prioridade que Obama vai dar à Reforma da Saúde face aos outros objectivos da sua Governação (resolução da crise económica, política externa)?

9:28 da tarde  
Blogger e-pá! said...

Caro Xavier:

Quando falamos na dificuldades de uma cobertura universal para a Saúde nos EUA, estamos a pensar nos custos desses seguros.

Se os prémios médios anuaus de uma família (valor do seguro) são agora superiores a 12.000 dólares/ano, e considerada a situação de crise económica na sequência do descalabro financeiro, penso que Obama têm um nó górdio para desatar.

Porque multiplicar esses 12.000 dolares por 45 milhões de americanos sem seguro, temos a sensação que o objectivo de uma cobertura universal está a ser vitima de um novo big-bang.
Se adicionarmos a esta multidão de não segurados, os números revelados pela Consumer Reports em Agosto passado que mostram existirem entre os possuidores de seguros, 4 em cada 10 cidadãos, "infra-assegurados", esta reforma parece na eminência de cair num buraco negro e acabar por condensar-se em qualquer coisa minúscula, mas com um peso específico insuportável.
Não é viável falar em seguros individuais e simultaneamente em universos populacionais se não implementar incentivos fiscais poderosos, se não houver limitação dos lucros das companhias de seguros, controlo da indústria farmacêutica, regulação do circuito do medicamento e ganhos desmesurados de outras multinacionais que gravitam à volta da Saúde.
Sabemos que os benefícios das seguradoras subiram de 20,2 mil milhões de dólares em 2002 para 57,5 em 2006.
E, em consequência os prémios dos seguros inflaccionaram-se á volta de 90% na década anterior.

Ao ser confrontado com estes números convenço-me que a reforma da Saúde nos EUA não conduz a qualquer resultado.
Precisa de uma revolução.
E essa revolução passa pelo afastamento das seguradoras nesta fase do processo. Partir de algo mais modesto, com uitas insuficiências do tipo da Medicare, ou qualquer outra "care", que custasse menos (o combate ao desperdício é uma paranóia dos gestores públicos portugueses mas nos EUA será preciso mais - medidas de extrema poupança) e fosse extensível ao universo populacional.
Nem Obama, nem Hillary Clinton e muito menos McCain (mas este já não interessa) esboçaram qualquer indício que poderiam equacionar uma situação deste tipo ou similar.

Todavia, nunca, numas eleições presidenciais, a Indústria ligada à Saúde dispendeu tantas contribuições (a ambos os candidatos) para travar qualquer tipo de reforma.

A saúde é uma das preocupações prioritárias dos americanos.
É um campo de batalha fulcral para Obama. Hoje, no 1º dia pós-eleição, passou a sensação de que a futura Administração Obama está voltada para buscar experiência, saber e talentos ao staff que serviu Clinton.
Hillary Clinton pode ajudá-lo na resolução deste problema.

Vamos ver como, na nova política, se passa da retórica à praxis...

Tradicionalmente, os novos Presidentes dos EUA dedicam-se, prioritariamente, às questões internas. Que não ficam circunscritas à Saúde...mas...política é isso mesmo: definir e atacar prioridades!

10:51 da tarde  
Blogger Tavisto said...

Todos desejamos que Obama seja bem sucedido no objectivo de assegurar cobertura em saúde a todos os americanos. Esta é porém uma meta difícil de alcançar, onde outras boas vontades, como a de Hillary Clinton no mandato de Bill Clinton, soçobraram.
Em boa verdade os cuidados de saúde são tratados pelo sistema americano como outro negócio qualquer, em que todos os agentes envolvidos na complexa trama financiador-regulador-prestador, têm algo a ganhar e vêem no lucro o principal móbil da sua actuação. E, é bom que se diga, ombro a ombro com o negócio da saúde prolífera o de poderosas companhias de advogados que vivem à custa dos lucros obtidos da má prática médica.
É pois neste caldo de cultura, aqui bem traçado por “e-pá”, que Obama vai ter de se movimentar para cumprir a promessa eleitoral de dar resposta a 45 milhões de excluídos, entre os quais se encontram crianças que nem a um plano de vacinação gratuito têm direito, e a muitos mais concidadãos que apenas possuem “packages” básicos de cuidados assistenciais. E, convém dizê-lo, tal só será possível através da boa gestão e partilha de recursos, pois o orçamento para a saúde tem vindo a crescer anualmente 2.5% acima do económico sendo o País que dedica o valor mais elevado de PIB para a saúde (15%).
Mais do que uma reforma os EUA necessitam de uma revolução no seu sistema de saúde. Terá Obama capacidade e poder para a realizar? Estarão os americanos dispostos a racionalizar e partilhar benefícios e custos assistenciais? Será desta vez que a última palavra sobre a matéria não será ditada pelos oligopólios gerados em torno do negócio da saúde? God bless Barack Obama.

12:25 da manhã  
Blogger xavier said...

Caro e-pá!

O problema da Saúde dos EUA é complexo.

O Plano de Saúde do presidente Obama não prevê a implementação de um Sistema tipo Universal mas simplesmente o alargamento dos cuidados a um maior número de cidadãos e famílias através de um sistema de seguros a preços mais acessíveis.

O debate da campanha ficou muitas vezes reduzido à discussão do problema do acesso aos cuidados. Cidadãos sem seguro (46 milhões) . Cidadãos com seguro obrigados a pagar inúmeras taxas para terem acesso a determinados medicamentos ou à prestação de cuidados mais diferenciados. Ou aqueles que têm mesmo de vender as suas casas para fazer face às despesas de uma cirurgia ou de tratamentos prolongados que os prémios dos seguros de que são titulares não cobrem.

Nos EUA, os gastos com a saúde crescem em média 12% ao ano. A um ritmo superior ao crescimento da economia. É crucial reduzir a apropriação de cuidados desnecessários e os astronómicos custos administrativos relativos ao funcionamento do sistema. Implementar medidas de racionalização do acesso à nova tecnologia e de combate à corrupção que grassa no Medicare.
Suster o ritmo de crescimento dos custos da saúde é crucial.

É igualmente prioritário investir na prevenção. Obesidade (o país com maior incidência de casos), diabétes, tabagismo, infecção por HIV/hepatite, saúde escolar.
A listagem de acções a desenvolver é gigantesca.

Para avaliação dos problemas fundamentais do Sistema de Saúde dos EUA é fundamental a leitura de “Three “Inconvenient Truths” about Health Care” de Victor R. Fuchs, Ph.D., autor que eu especialmente aprecio link também já referido na saudesa.

Não concordo que seja adequado desenvolver uma revolução. Uma operação gigantesca tentando abranger o maior número de acções (o fracasso rotundo do planoda senhora Clinton assim o desaconselha).
Há que desenvolver antes um plano bem urdido de avanços step by step em relação às diversas áreas de intervenção.

Segundo alguns experts na matéria há um conjunto de medidas que poderão ser tomadas durante o próximo ano:

1.Reauthorizing the State Children's Health Insurance Plan (SCHIP) and increasing the number of kids covered from six million to ten million. The Congress passed exactly that kind of reauthorization twice by strong bipartisan margins only to come a few votes short of being able to override two Bush vetoes of the bill. Those attempts met pay-as-you-go requirements by boosting the cigarette tax to pay for it.

2.Rearranging Medicare spending by equalizing the payments private Medicare plans get with the payments the traditional Medicare plan receives for the same seniors. The Medicare physicians face a 21% fee cut on January 1, 2010 and there are other serious cost issues for Medicare. In July, the Congress took the first step toward payment equalization with a veto proof margin of 70-26 in the Senate and 383-41 in the House. The really hard part here is crafting a new Medicare physician payment system that is desperately needed but the first step, where to get the money, has strong bipartisan support.

3.John McCain and Barack Obama had a number of similar and relatively non-controversial cost containment ideas in their health plans which would cost the federal government little or nothing. These similar proposals included the expansion of health information technology and a patient medical record; improving transparency about health care quality and costs including prices, errors, staffing ratios, infection rates, and disparities in care and costs; wellness initiatives including an emphasis on healthy lifestyles; development of best practice standards, requirements for disease management programs; requiring effectiveness reviews for procedures, devices, and drugs; and requiring providers to collect and report data to ensure standards for health quality are followed.

4.There is bipartisan support for assisting small business in providing and paying for health insurance. In 1999, 56% of employers with 3-9 workers provided health insurance to their workers. By 2007, that had dropped to 45%. By contrast, employers with more than 200 workers provide health insurance 99% of the time. The one place employer-provided health insurance is melting away is in the small employer area. A modest bill to assist the small employer enjoys support among both Republicans and Democrats.
Bersz.

1:12 da tarde  
Blogger rezingão said...

O Aroma das PPP’s
Não deixa de ser curioso ser o PSD a fazer esta proposta à primeira de todas as PPP’s
.../...
PSD defende sindicância externa ao funcionamento da Linha Saúde 24
O deputado do PSD, Carlos Miranda, desafiou hoje a Direcção-Geral de Saúde (DGS) a desencadear uma sindicância externa à linha de atendimento Saúde 24, cujo funcionamento tem sido contestado por alguns profissionais que ali trabalham por alegadamente não estar a cumprir os objectivos para que foi criado.
“O PSD sabe que a DGS era conhecedora há já alguns meses dos factos que alicerçaram as queixas que foram transmitidas à ministra da Saúde através de uma carta, assinada por um grupo de enfermeiras supervisoras daquele serviço”, denunciou o deputado, acusando aquela entidade de “não ter agido de forma adequada como seria de esperar”.
Criticas idênticas foram já feitas pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) que acusa aquela direcção-geral de ter uma “actuação perfeitamente ineficaz” perante o avolumar de alegadas irregularidades.
Disposto a confrontar a ministra Ana Jorge na próxima semana no Parlamento no debate do orçamento sobre a saúde –“Temos muitas questões para lhe colocar” -, Carlos Miranda considera que “a Direcção-Geral de Saúde como entidade contratante [a Linha Saúde 24 é uma parceira público-privada] tem a obrigação de fiscalizar o contrato que foi celebrado entre o Estado e a entidade gestora [LCS - Linha de Cuidados de Saúde, SA]”.
Quebra do contrato
“Os relatos que nos chegam apontam para uma quebra do contrato de concessão que foi assumido e assinado por ambas as partes e, perante essa quebra contratual a DGS nada diz”, insurge-se o parlamentar, desafiando a operadora a mostrar os estudos de satisfação dos utentes da Saúde 24.
“Esses estudos estão contratualizados, mas não existem e a Direcção-Geral de Saúde nada diz”, constata Carlos Miranda, lembrando que a direcção-geral, gerida por Francisco George “é responsável pelo acompanhamento do contrato. Este incumprimento, que constava da carta que os enfermeiros supervisores escreveram há quinze dias à ministra, já foi reconhecido esta semana por um enfermeiro da DGS que assumiu que esses estudos ainda não começaram a ser feitos. Estudos não há, mas a LCS afirma que “a Linha Saúde 24 atendeu mais de 670 mil utentes, com um índice de bom e muito bom superior a 95 por cento, auditado por empresas certificadas e independentes”.
Feito o desafio, Carlos Miranda disse ao PÚBLICO que vai esperar uns dias para que a DGS “cumpra com a sua obrigação”, se o não fizer “caberá à Assembleia da República, como órgão de fiscalização da actividade do Governo, tomar providências, no sentido de responsabilizar o Governo pela falta de supervisão e de regulação”. “Temos um conjunto vasto de questões a colocar à senhora ministra onde a Linha Saúde 24 cabe”, afirma o deputado, declarando que Ana Jorge não pode continuar a dizer que está tudo bem quando sabe que a DGS sabe que nem tudo está bem”.
Um outro caso que, na opinião do deputado social-democrata, exemplifica “a quebra de contratualidade” prende-se com o facto de “a sociedade gestora da Linha ter contratado para o aconselhamento terapêutico técnicos de farmácia e não farmacêuticos”. De acordo com a carta enviada a Ana Jorge, “o aconselhamento terapêutico é feito por técnicos de farmácia cuja actividade não é monitorizada. Por várias vezes foi já sugerida a sua monitorização pela direcção clínica, uma vez que são transmitidas informações sobre fármacos (a partir de directrizes do Infarmed ou do Simposium Terapêutico) sem que exista um regulamento interno que oriente estes técnicos para situações padrões”.

1:59 da tarde  

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