Cuidados hospitalares com fronteiras
«.../No que se refere aos cuidados de saúde transfronteiriços de natureza hospitalar, os Estados-Membros devem ter a possibilidade de aplicar um sistema de autorização prévia para lidar com as situações em que o equilíbrio financeiro dos seus sistemas de saúde e de segurança social, a manutenção de serviços médicos e hospitalares equilibrados e acessíveis a todos ou a manutenção da capacidade de tratamento ou competência médica no seu território nacional sejam afectados seriamente ou possam vir a ser afectados seriamente» directiva do Parlamento Europeu e do Conslho relativa à aplicação dos direitos dos doentes em matéria de cuidados de saúde transfronteiriços link
Os ministros da Saúde (27 países da EU, incluindo Portugal), reunidos em Bruxelas (16.12.08), rejeitaram a proposta da presidência Francesa, que previa a eliminação da obrigatoriedade de autorização prévia do país de origem para assistência hospitalar no estrangeiro.
Os ministros da Saúde (27 países da EU, incluindo Portugal), reunidos em Bruxelas (16.12.08), rejeitaram a proposta da presidência Francesa, que previa a eliminação da obrigatoriedade de autorização prévia do país de origem para assistência hospitalar no estrangeiro.
O entusiasmo num mercado comunitário de cuidados hospitalares sem fronteiras, do qual, o ex-ministro da saúde, Correia de Campos, se dizia ferveroso fã, já teve melhores dias. A recusa de liberalização do tratamento hospitalar, por parte dos ministros de EU, nesta altura do campeonato, faz todo o sentido. Ou não seja verdade que "gato escaldado da água fria tem medo".
pedro moreira
Etiquetas: PM
1 Comments:
Este é um dos assuntos dificeis de tratar. A importância da sociedade, em sentido amplo, conseguir responder às necessidades de saúde da sua população sai reforçada com movimentos transfronteiriços. No entanto, passar cheques em branco constitui um perigoso estimulo ao descontrolo do sistema, e pode perverter a própria capacidade de atender em tempo útil às situações de maior necessidade.
Entre a resposta às necessidades e o descontrolo na utilização terá de ser encontrado um equilibrio, e duvido que a prazo, por pressão dos cidadãos, venha a ser um de fronteiras fechadas.
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