terça-feira, março 3

Reforma CSP

.../ A reforma da saúde na actualidade é um dos mais importantes processos de mudança a decorrer no país e se continuar a ser bem sucedida, resultará em grandes benefícios para a saúde, para a qualidade de vida e para o bem-estar dos portugueses. link Para que isso de facto aconteça é necessário mobilizar amplos sectores da sociedade portuguesa incluindo o seu potencial científico, tecnológico e de inovação. A reforma dos cuidados de saúde primários constitui um “laboratório vivo” para o “sistema ciência”, a administração pública, a promoção da inovação, o plano tecnológico, a articulação da saúde com os poderes autárquicos e o ensino e a aprendizagem de saúde. A sociedade não pode esperar passivamente os resultados da reforma. Tem que envolver-se activamente na sua realização.
É preciso que a sociedade não fique simplesmente à espera que a sirvam. É importante que aqueles que contribuem para formar a opinião pública e a comunicação social em geral encontrem o fio à meada sobre este acontecimento extraordinário, superando o relato “fragmentado” de alguns sucessos e de muitos problemas. .../

«Cara Joana leia com muita atenção este documento link e procure conhecer o que se está a passar no terreno. Sabe é que não há pior cego do que aquele que não quer ver...Aqui vive-se o espírito profissional de um sistema de saúde orientado para todos os cidadãos. Não tem nada que ver com fantasias mercantilistas e visões negocistas. Mas isso nem todos podem compreender...»
sns

1 Comments:

Blogger e-pá! said...

AS REFORMAS...À REVELIA DOS RECURSOS HUMANOS!

A "Reforma da Saúde", que não unicamente a reestruturação dos CPS, não pode com os relativos êxitos das USF's, ofuscar a gigantesca tarefa que, o Governo, meteu aos ombros.
Mais, visível no terreno, pelo menos em resultados imediatos, com menos protagonismo na comunicação social, tem sido o percurso da rede de Cuidados Continuados Integrados, cujo âmbito é muito alargado (Unidades de convalesceça, Unidades de Média duração e reabilitação, Unidades de longa duração e manutenção, Unidades de cuidados paliativos, unidades de dia e de promoção da autonomia, equipas domiciliárias, etc.).
Quer a reestruturação das urgências, incluindo a rede pré-hospitalar, em compasso de "espera" por restrições de investimento, quer pelo timming da própria Ministra e, ainda, por estarem conotadas com o desenvolvimento dos CPS, têm marcado passo.
Quanto, a reformulação da rede hospitalar para além da sua empresialização, nada se fez de inovador, para além de contratos-programa que sustentam números à procura da eficiência. A reforma hospitalar enterrou-se na gestão e não vai "desencalhar" tão depressa.

Todas estas vertentes têm um denominador comum. A gestão dos recursos humanos. Nomeadamente do sector médico e de enfermagem.
Neste campo, decorrem quase em simultâneo a revisão das carreiras.
Uns já foram arrastados para greves (enfermeiros), outros já sensibilizaram o 1º. ministro que se "sentiam arrastados para o conflito".
O descontentamento neste campo é enorme.
Todavia, sem uma gestão de recursos humanos - de que as carreiras são parte integrante - não haverá reforma que valha a pena assinalar.
Muito menos, qualquer "acontecimento extraordinário"...

1:01 da tarde  

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