EUA, realinhar incentivos
Um estudo do NEJM "Rehospitalizations Among Patients in the Medicare Fee-for Service Program”, publicado na edição de 02 de Abril 2009 link concluiu que cerca de 20 por cento dos beneficiários do Medicare com altas hospitalares foram reinternados no prazo de 30 dias. Os autores estimam que estes reinternamentos custaram $17,4 mil milhões em 2004, cerca de 17% do total da despesa hospitalar do Medicare ($102,6 mil milhões).
A taxa de reinternamento varia substancialmente entre áreas geográficas dos EUA: é 45 por cento mais elevada nos cinco estados com taxas mais elevadas do que nos cinco estados com taxas mais baixas.
O estudo sugere que muitos destes reinternamentos são desnecessários, e muito dinheiro poderia ser poupado caso pudessem ser evitados.
Quando se comparam gastos em saúde (entre regiões, estados) é necessário ter em atenção uma série de variáveis como diferenças de cultura, financiamento, epidemiologia, sistema de pagamento médico, identificando com rigor as variáveis de confundimento.
O que este estudo evidencia, uma vez mais, é que muito do dinheiro gasto pelo sistema de saúde dos EUA não está associado à produção de melhores cuidados. Os incentivos do sistema estão direccionados essencialmente para a produção de mais cuidados de saúde.
Segundo Peter Richard Orszag, director do ”Office of Management and Budget” da administração Obama link um dos objectivos essenciais da actual reforma de saúde deve ser, portanto, o alinhamento dos incentivos do sistema para um melhor atendimento. link
A taxa de reinternamento varia substancialmente entre áreas geográficas dos EUA: é 45 por cento mais elevada nos cinco estados com taxas mais elevadas do que nos cinco estados com taxas mais baixas.
O estudo sugere que muitos destes reinternamentos são desnecessários, e muito dinheiro poderia ser poupado caso pudessem ser evitados.
Quando se comparam gastos em saúde (entre regiões, estados) é necessário ter em atenção uma série de variáveis como diferenças de cultura, financiamento, epidemiologia, sistema de pagamento médico, identificando com rigor as variáveis de confundimento.
O que este estudo evidencia, uma vez mais, é que muito do dinheiro gasto pelo sistema de saúde dos EUA não está associado à produção de melhores cuidados. Os incentivos do sistema estão direccionados essencialmente para a produção de mais cuidados de saúde.
Segundo Peter Richard Orszag, director do ”Office of Management and Budget” da administração Obama link um dos objectivos essenciais da actual reforma de saúde deve ser, portanto, o alinhamento dos incentivos do sistema para um melhor atendimento. link
Etiquetas: USA health
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