Tu quoque,
Quando Júlio César é assassinado no Senado romano, por Brutus, pensava-se que, com este gesto brutal (derivado de “brutus”) se salvava a República, aparentemente, suportada por Cícero.
Sócrates, quando sacrifica Correia de Campos, pensando pacificar o SNS, objecto de reformas necessárias mas, politicamente, impreparadas e, tecnicamente, imaturas, quer prevenir percalços em batalhas que se avizinham…
A morte de Júlio César provocou grande agitação popular, mas não resolveu os problemas da decadência de Roma.
Brutus, não consegue consolidar a República e exila-se na Macedónia.
Mais tarde, cerca de 43 aC, organiza em conjunto com Cássio (outro dos conjurados do assassinato de Júlio César), um exército que é derrotado por Marco António, na batalha de Filipos.
Neste confronto Brutus acaba assassinado…
Esta resumidíssima resenha história encaixa-se no exílio dourado de Correia de Campos em Estrasburgo, decidido pela Comissão Política do PS e noticiado hoje no jornal Público link
Nesta alegoria histórica faz falta saber quem é, neste drama e o que representam as personas (no sentido teatral): Júlio César, Brutus, Cássio e Marco António.
Ninguém, à moda do teatro greco-romano, retira as máscaras...
De resto, o desfecho é demasiado previsível…
Sócrates, quando sacrifica Correia de Campos, pensando pacificar o SNS, objecto de reformas necessárias mas, politicamente, impreparadas e, tecnicamente, imaturas, quer prevenir percalços em batalhas que se avizinham…
A morte de Júlio César provocou grande agitação popular, mas não resolveu os problemas da decadência de Roma.
Brutus, não consegue consolidar a República e exila-se na Macedónia.
Mais tarde, cerca de 43 aC, organiza em conjunto com Cássio (outro dos conjurados do assassinato de Júlio César), um exército que é derrotado por Marco António, na batalha de Filipos.
Neste confronto Brutus acaba assassinado…
Esta resumidíssima resenha história encaixa-se no exílio dourado de Correia de Campos em Estrasburgo, decidido pela Comissão Política do PS e noticiado hoje no jornal Público link
Nesta alegoria histórica faz falta saber quem é, neste drama e o que representam as personas (no sentido teatral): Júlio César, Brutus, Cássio e Marco António.
Ninguém, à moda do teatro greco-romano, retira as máscaras...
De resto, o desfecho é demasiado previsível…
e-pá
Etiquetas: E-Pá
2 Comments:
A História repete-se sobretudo nas Estórias dos grandes momentos, das crises das mudanças.
Impossível o exílio do Prof. Correia de Campos.
Quem o conhece, sabe que a sua inteligência o faz aceitar qualquer oportunidade marcante de fazer a diferença. Ele, lá na Europa "...de reformas necessárias mas, politicamente, impreparadas e, tecnicamente, imaturas,...", vai apressar as batalhas que se avizinharem necessárias para a mudança. Vai mesmo ajudar a preparar, a amadurecer e a entusiasmar os preparados, porque a política não pode ser um mundo de indeguranças sem fio condutor para a construcção do futuro...incerto.
Inês Guerreiro
Cara Maria:
Há algum tempo atrás - neste blog - aventava a hipótese do Prof. Correia de campos, pelos seus posicionamentos partidários, estar a preparar-se para "integrar" a equipa PS, para Estrasburgo.
Ora, aí está!
De facto, é velha a asserção que cita sobre a história:
"A história repete-se, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa”
(Karl Marx).
Quando escreveu esta asserção, no opúsculo "O 18 de Brumário de Louis Bonaparte", nos meados do século XIX (1851-52), Karl Marx, filósofo e economista que influenciou o pensamento político, económico e social durante a segunda metade do século XIX e início do séc. XX, não pensava, seguramente, no Prof. Correia de Campos, nem no Parlamento Europeu...
Todos sabemos que CC gosta de encontrara fios condutores...
Infelizmente, esse fio condutor não passa por Lisboa.
Vimo-lo, claramente visto (diria Camões), na última Cimeira do G-20!
A interpretação da alegoria histórica é, obviamente, outra...
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