sábado, julho 4


Casos confirmados: Africa do Sul (18), Antígua and Barbuda (2), Argélia (5), Argentina (2.485), Austrália (5.298), Áustria (19), Alemanha (505), Arábia Saudita (114), Bahamas (7), Bangladesh (18), Bahrain (15), Barbados (12), Bélgica (54), Bolívia (416), Brasil (737), Brunei (124), Bulgária (10), Cayman island (14), Cabo Verde (3), Cambodja (7), Canada (7.983), Chile (7.376), China (2.040), Chipre (109), Colombia (118), Costa Rica (277), Cote d´Ivoire (2), Cuba (85), Curaçau (3) Dinamarca (66), Equador (204), EUA (33.902), Egipto (78), Emirados Arabes (8), Etiópia (3), Estónia (13), França (310), Eslováquia (18), Espanha (776), Fiji (2), Filipinas (1.709), Finlândia (47), Grécia (151), Guatemala (286), Honduras (123), Holanda (135), Hungria (11), India (129), Indonésia (20), Iraque (12), Irlanda (74), Islândia (4), Israel (681), Itália (146), Jamaica (32), Japão (1.790), Jordânia (23), Kenya (15), Korea (202), Kuwait (35), Laos (5), Líbano (49), Libia (1), Lituânia (3) Luxemburgo (6), Macedónia (2), Malta (2), Marrocos (17), Malásia (112), Mauritânia (1), México (10.262), Montenegro (10), Nepal (5), Noruega (41), Nova Zelândia (1.059), Nicarágua (321), Oman (4), Panamá (417), Papua (1), Paraguai (106), Perú (916), Polónia (25), Porto Rico (18), Portugal (42), Quatar (23), Rep. Checa (15), Rep. Dominicana (108), Roménia (41), Russia (3), Samoa (1), Sâo Salvador (319), Sérvia (15), Singapore (1.055), Sri Lanka (19), Suécia (84), Suiça (76), Suriname (11), Tailandia (2.076), Trinidad e Tobago (65), Tunísia (5), Turquia (40), Uganda (1), UK (7.447), Uruguai (195), Ucrânia (1), Venezuela (204), vitnam (181), Wet Bank and Gaza Strip (60), Yemen (8) . link link
Mortos: Argentina (60), Austrália (10), México (119), Brasil (1), EUA (170), Colômbia (2), Canadá (25), Chile (14), Costa Rica (3), Espanha (1), Filipinas (1), Guatemala (2), Honduras (1), Nova Zelândia (3), Paraguai (1), República Dominicana (2), UK (3), Tailândia (7), Uruguai (4). Total: 429

Número de casos duplica todas as semanas : link
Mapa da gripe: link
Plano de contingência nacional do sector da saúde para a pandemia de gripe link

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9 Comments:

Blogger tambemquero said...

Apropósito da gripe sazonal ou epidémica, houve, tendencialmente, redução do número de casos devido, em parte, à vacinação. No entanto, a Organização Mundial da Saúde, reconhecendo a enorme capacidade de mutação do vírus da gripe, não tem sido complacente. Criou uma rede de vigilância epidemiológica e laboratorial à escala mundial e exerce, anualmente, apertada vigilância sobre as suas variações, permitindo que as vacinas disponíveis ofereçam a melhor resposta protectora. Por outro lado, avalia os padrões de resistência aos antivíricos e reconhece, em tempo real, praticamente qualquer variante nova com capacidade de causar uma pandemia. Foi assim para o vírus da gripe aviária e é, agora, para o A H1N1.

As pandemias que ocorreram em 1918, 1957 e 1968 evoluíram num cenário totalmente diferente daquele em que hoje nos encontramos. A título de exemplo, apenas em 2005 foi possível reconhecer que o agente responsável pela pandemia de 1918, com 20-40 milhões de mortes, era de origem aviária e que foi sofrendo mutações, ao contrário dos vírus das pandemias de 1957 (H2N2) e 1968 (H3N2), que eram vírus recombinantes, à semelhança do que acontece com o actual H1N1.

Por estas razões, o mundo no século XXI está muito mais bem preparado para enfrentar uma pandemia gripal do que no século passado. No entanto, é necessário afirmar que para um vírus extremamente virulento (o que parece não ser o caso deste vírus H1N1), os sistemas de saúde não teriam capacidade de resposta além de alguns dias, ficando, rapidamente, atolados. Aparentemente, este novo vírus H1N1 não parece ser muito virulento e, de acordo com alguns especialistas, as suas características genéticas não o posicionam como potencial responsável por doença grave no homem. Tal não impede que não se possa enquadrar no nível 6 da escala de pandemia gripal da OMS, levando em linha de conta a transmissão inter-humana, aparentemente sustentada em Espanha. Porém, a ligação deste sistema de alerta pandémico a medidas específicas de acção podem envolver consequências de ordem política, cultural ou económica, pelo que aquelas medidas podem ser consideradas como impraticáveis nalguns países, tornando a sua aplicação problemática.

As boas notícias são, principalmente, a existência de uma rede mundial de vigilância epidemiológica (com laboratórios de referência em Londres, Tóquio, Melbourne e Atlanta), o reconhecimento de que o H1N1 não é muito virulento, o conhecimento dos meios de protecção, a eventual eficácia dos antivíricos e a disponibilidade de antibióticos para as complicações pulmonares infecciosas graves.
O reverso são as incertezas sobre o risco de recombinação — pouco provável para alguns — deste vírus H1N1, a evolução para uma estirpe mais virulenta e a incapacidade de produção de vacinas para mais de 6 biliões de pessoas não imunes (a capacidade de produção a partir do ovo embrionado da galinha, está limitada a 400 milhões de doses).

Actualmente, os conhecimentos acumulados sobre os vírus da gripe possibilitam adoptar medidas de protecção individual eficientes. Por outro lado, a operacionalidade de uma rede de vigilância epidemiológica mundial, o diagnóstico laboratorial em tempo real e o tratamento com antivíricos podem antecipar medidas para a contenção de uma pandemia gripal.

Francisco Antunes - Professor catedrático da Faculdade
de Medicina de Lisboa, Director do Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital de Santa Maria
Semanário Expresso 09.05.09

1:09 da tarde  
Blogger Clara said...

The Washington Post recounts a cautionary tale concerning a hasty roll-out of the flu vaccine this fall link“As U.S. health officials consider rolling out a plan to inoculate the nation against swine flu in the next several months, they are haunted by the events that unfolded the last time the government stepped in to head off a surprise flu outbreak.
In the fall of 1976, dozens of Americans died within 48 hours of receiving a swine flu vaccine. To allay the public fears that threatened to unravel the mass inoculation program, President Gerald Ford rolled up his shirtsleeve and received his shot in front of the television cameras.
More than 40 million others followed his lead. But two months later, the campaign was abruptly stopped: More deaths had followed and hundreds were reporting serious side effects, including paralysis. “

1:29 da tarde  
Blogger DrFeelGood said...

Quente mesmo sobre a Gripe A é o artigo do Nobel José Saramago no DN.

Luís Rainha (Visão) diz que é mesmo plágio. link link

7:54 da tarde  
Blogger tambemquero said...

.../ Segundo a ministra da Saúde, a situação actual no que respeita à eventual disseminação da gripe A é «relativamente tranquila» em Portugal, pois não há nenhuma situação em investigação e existe apenas um caso confirmado.

Questionada sobre o facto de as pessoas continuarem a recorrer às urgências hospitalares com receio de terem contraído o vírus, Ana Jorge frisou a importância de os utentes contactarem a Linha Saúde 24, para esclarecerem as suas dúvidas.

Segundo a ministra, as pessoas que contactarem aquele serviço têm a vantagem de ser orientadas para os hospitais de referência já definidos para estes casos, contribuindo também para evitar que outros possam ser infectados.

«É um apelo também à responsabilidade cívica de cada um», disse, lembrando a facilidade de contágio do vírus, que se propaga pela respiração, e apelando a que as pessoas não acorram aos hospitais.

TSF 10.05.09

11:35 da tarde  
Blogger Unknown said...

May 16, 2009
Mild U.S. Flu Cases May Exceed Official Tally
By DONALD G. McNEIL Jr.
The real number of swine flu cases in the United States could be “upwards of 100,000,” a top public health official estimated on Friday — far higher than the official count of 7,415 cases confirmed by laboratories.

The official, Dr. Daniel Jernigan, head of flu epidemiology for the Centers for Disease Control and Prevention, said at a news conference that the official number gave an inaccurate picture of the outbreak because so few mildly sick people were being tested.

He added that flu was more prevalent than usual, “something we would not normally expect at this time of year.” But he emphasized that most cases were mild. There have been 173 hospitalizations and 5 deaths reported to the agency.

The latest death, added Friday, was that of a 33-year-old man in Corpus Christi, Tex. The Associated Press reported that he died May 6 of viral pneumonia and had several health problems, including morbid obesity, an enlarged heart and an underactive thyroid.

At the same news conference, another C.D.C. official announced that the agency planned to lower its alert on travel to Mexico soon. Mexico’s outbreak has not proved as dangerous as it originally seemed.

The agency will no longer suggest that Americans avoid nonessential travel, said Dr. Martin S. Cetron, its director of global migration and quarantine. Instead, it will suggest that anyone with underlying conditions that might make the flu more severe consult a doctor before traveling. Those conditions, previous reports suggest, include pregnancy, asthma, diabetes or cardiovascular disease.

The shifting case figures show how different a new flu can be from a typical seasonal one. Seasonal flu is estimated to kill 36,000 Americans a year, usually as the last blow for the aged and infirm, and outbreaks in nursing homes are the norm. This year’s swine flu is concentrated in those ages 5 to 24, Dr. Jernigan said, and school outbreaks like those under way in New York and Houston are the norm.

New pandemic flu often mutates to become the milder seasonal flu; the seasonal H1N1 is a distant descendant of the 1918 Spanish flu, and the seasonal H3N2 is related to the H3N2 of the Hong Kong flu pandemic of 1968.

The agency has a network of 4,500 emergency rooms, clinics and doctors who report weekly how many patients with flu symptoms they see. Normally, Dr. Jernigan said, their counts would now be dropping toward zero as the flu season ends; instead, some are reporting numbers they see at the season’s peak.

Flu prevalence varies around the country, he said, but has been heaviest in the Pacific Northwest and in the Southwest, along the Mexican border.

Also on Friday, GlaxoSmithKline became the first company to announce plans to make a vaccine against the new strain of swine flu.

The World Health Organization has not yet made a recommendation on whether to go ahead with a new vaccine, but the company said it already had orders for 128 million doses from Britain, France, Belgium and Finland, roughly enough for the populations of all four countries if a single dose turns out to be protective. It will also donate 50 million doses to the World Health Organization for poor countries, the company said.

Glaxo and its customers are essentially betting that the virus will not mutate so far that the vaccine will not protect against the strain circulating when it is ready. That should be in four to six months after it gets viral “seed stock” from the C.D.C.

Glaxo will add an adjuvant, a chemical compound that jolts the immune system into a stronger reaction than the seed stock virus alone does. Glaxo said it would not have to interrupt its run of seasonal flu vaccine, which is scheduled to finish in July.
http://www.nytimes.com/2009/05/16/health/16influenza.html?ref=health&pagewanted=print

1:14 da manhã  
Blogger e-pá! said...

Hoje, segundo anunciou a OMS, foi ultrapassada a fasquia dos 10.000 casos de gripe A H1N1.

A maioria dos novos casos foram referenciados nos EUA e no Japão.

O Japão será o novo foco endémico?

2:01 da tarde  
Blogger tambemquero said...

Não parecem restar dúvidas: o novo vírus da gripe A H1N1 é mesmo de origem suína - e mais: ao que tudo indica, terá permanecido escondido, durante anos, algures no mundo, nas populações suínas. É a conclusão a que acaba de chegar uma equipa internacional de cientistas, que realizou a análise mais completa até hoje dos genes do novo vírus da gripe e cujos resultados foram publicados ontem na edição on-line da revista Science.

A equipa de Nancy Cox, dos Centros para o Controlo e a Prevenção das Doenças (CDC) de Atlanta, juntamente com cientistas da Universidade de Cambridge e de outras instituições, sequenciou o material genético de 51 amostras do novo vírus colhidas em doentes dos EUA e do México. Puderam assim confirmar algo que os especialistas dizem há anos: que os vírus da gripe podem não só sofrer mutações muito rapidamente para adquirir novas formas, mas também podem trocar segmentos inteiros de material genético com outros vírus, criando novas versões capazes de infectar os seres humanos.

A maneira como esta combinação particular terá surgido permanece misteriosa. "Há vários cenários possíveis para os eventos que conduziram à génese do novo vírus A [H1N1]", escrevem ainda, "incluindo um rearranjo genético que terá acontecido na Ásia ou na América".

De olho nos suínos

Quanto a saber como é que esta estirpe particular do vírus conseguiu passar para a espécie humana, também não há respostas. O que os investigadores constataram, porém, é que o novo vírus não possui as habituais mutações que permitem aos vírus da gripe "saltar" dos animais para as pessoas e a seguir espalhar-se facilmente de uma pessoa para outra.

Os cientistas salientam que o seu resultado põe em evidência a importância de começar a exercer uma vigilância mais apertada sobre os vírus da gripe que infectam os suínos. "Os suínos", escrevem ainda, "tornaram-se um reservatório de vírus que têm o potencial de provocar importantes surtos de infecções respiratórias e até pandemias nos seres humanos".

O perigo não é de menosprezar, como alertava ontem a directora da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan: os países devem estar preparados para um sério aumento de infecções e mortes causadas pelo vírus H1N1, sobretudo no hemisfério sul, quando está agora a começar a época de Inverno. O novo tipo de estirpe H1N1 pode misturar-se com outros vírus da gripe sazonal, que estão em circulação", de formas "imprevisíveis", sublinhou Chan, ao encerrar a assembleia geral da OMS.

Incógnitas

Seria necessário produzir 5000 milhões de doses num ano, para cobrir praticamente toda a população mundial. Mas não se sabe ainda pormenores fundamentais, como se bastaria uma dose para conferir imunidade, ou se seria necessário uma segunda toma, de reforço. E para produzir uma vacina contra o novo vírus H1N1 seria necessário parar a produção da normal vacina contra a gripe sazonal.

O vírus continua a galgar terreno: ontem confirmou-se o primeiro caso na Rússia, e o Chile confirmou quatro novos casos, tendo agora um total de 29 casos confirmados, o que o torna o país mais afectado da América da Sul. O segundo é a Colômbia, que soma já 12 casos. Em Espanha, um foco desta gripe declarado num quartel deixou 600 pessoas de quarentena, enquanto 11 casos de militares contaminados foram já confirmados, anunciou o Governo.
JP 23.05.09

2:37 da tarde  
Blogger Economico said...

A pandemia da gripe mexicana ou H1N1 é um problema dos países desenvolvidos e das economias mais potentes do mundo, por duas razões simples:

1. Os medicamentos antiviricos produzidos por farmacêuticas não podem ser pagos pelos países mais pobres.

2. A baixa virulência do H1N1, o facto de estarmos a entrar na época estival no hemisfério norte e o acesso facilitado aos serviços de saúde, principalmente na Europa, não deixam escapar nenhum caso mesmo que só suspeito. No entanto no hemisfério sul, principalmente em África e em várias regiões da Ásia podem estar por diagnosticar milhares de doentes.

Contra estes factos estão as centenas de milhares de mortes, associadas a patologias quase desconhecidas nos países desenvolvidos como a tuberculose, a difteria ou a meningite.
Patologias associadas à vivência de milhões de pessoas em bairros pobres à volta das capitais africanas e das grandes cidades asiáticas, onde princípios de saúde pública deviam ser aplicados e as condições de vida melhoradas. Lembro que desde Snow, na Inglaterra vitoriana que se conhecem os benefícios das mais elementares regras de sanidade e saúde pública.

3:48 da tarde  
Blogger Clara said...

A gripe faz fim de semana?
É que a WHO não faz comunicados da pandemia aos fin-de-semana.

11:13 da tarde  

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