segunda-feira, julho 20

Cavaco Silva, bloqueia...

Aproximam-se as legislativas, agudizam-se os conflitos PR/Governo.
À semelhança do que se passou com o TGV, Cavaco Silva parece pretender deixar, também, a decisão das carreiras médicas para o próximo executivo.

1.º - Comunicado conjunto Diplomas sobre as Carreiras Médicas em fase de promulgação: Bloqueio do Presidente da República?
link
2.º - "Cavaco pede explicações ao Governo sobre carreiras médicas" link

Tavisto

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2 Comments:

Blogger e-pá! said...

"UMA ESPERTEZA SALOIA..."

Este "veto de gaveta" é susceptível de ser interpretado como mais um passo do PR numa projecto de "desconstrução" governativa ao sabor do entendimento expresso pelo dirigente do PSD Paulo Rangel de que o governo - com as eleições europeias - teria perdido a legitimidade para governar.
Aliás, o PR já tinha pegado neste assunto, doutra maneira e noutro âmbito, e dirigindo-se à AR (e não ao Governo) defendeu que, neste período de sucessivas eleições, não deveriam ser aprovados diplomas "fracturantes".

Assim, Paulo Rangel, em nome de Manuela Ferreira Leite adverte o Governo e Cavaco Silva, em nome do "status quo", previne a AR. Uma completa preversão do relacionamento institucional dos Orgãos do Estado.

Na realidade, os portugueses foram colocados perante um quadro institucional confrangedor e, hoje, ao olhar-mos para a actividade política nacional só vemos postergar resoluções (algumas inadiáveis) para depois das Legislativas...
Transformamo-nos num País adiado.

Não me espanta, nem tem sido raro, que o PR tenha ou levante questões sobre os diplomas que lhe são apresentados para promulgar.
Agora "inventar" questões para encanar a perna à rã, como seja pedir explicações ao Governo ... "sobre as
implicações financeiras destes dois diplomas a nível do Orçamento de Estado" é outro assunto e, acima de tudo, uma postura controversa quanto aos seus deveres.

Os diplomas enviados ao PR definem os princípios gerais da carreira médica em conformidade com a Lei-quadro aprovada pela
AR (Lei nº 12-A/2008).
Se o PR fosse um político atento e informado, como devia ser, sabia que as questões salariais - o tão badalado ACT - não foi objecto de qualquer acordo.

Portanto, se o PR decidiu, neste momento, andar com o carro à frente dos bois é porque quer recuar em alguma situação.
Provavelmente, a explicação está no documento elaborado sobre Saúde pelo Instituto Francisco Sá Carneiro. É procurar lá...

A atitude do PR é uma clara violação às competências negociais dos sindicatos (no caso vertente de sindicatos médicos).

A não ser que a ultrapassagem do prazo legal para promulgação, sob o pretexto de explicações inexistentes, no actual momento, seja uma chicanice política travestida de uma hipotética argúcia e vazia de sagacidade.
Enfim, uma "esperteza saloia".

8:28 da manhã  
Blogger Joaopedro said...

Desde que me lembro, Cavaco Silva tem sido o pior de todos os PR.
A sua especialidade é a dissimulação. Dissimular e boicotar.
Incapaz de fazer o que lhe competia: Apontar um designio para Portugal, Cavaco Silva, boicota.

11:51 da manhã  

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