segunda-feira, setembro 14

Portugal melhora


Caso vos tenha “escapado” este artigo da “Computers World.com.pt”. link

A qualidade do estudo é muito boa e traduz os resultados conseguidos através de um trabalho persistente (e complexo), concretizado por Portugal neste domínio.

Citando o original:
[Portugal reforçou consideravelmente a sua posição na sociedade de informação no território europeu. Contudo, e apesar desta realidade, em alguns dos indicadores - permanecemos atrasados relativamente aos países mais desenvolvidos e que lideram esta nova realidade no espaço europeu.

Para a construção do índice eEuropa, a equipa da CXO Media utilizou um conjunto de indicadores definidos pela Comissão Europeia no “benchmarking” de avaliação da iniciativa comunitária i2010 (ver metodologia).
Assim, e segundo os dados por nós compilados, Portugal obteve uma pontuação agregada de 0,581 na edição deste ano, o que lhe permitiu ascender à 14ª posição da listagem. Para tal terá contribuído o desempenho alcançado nas categorias de eGovernment (12ª posição) e de eBusiness (9ª posição).]

Maria Laires

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2 Comments:

Blogger tonitosa said...

HOSPITAL DE LOURES...
Falando em "escapar", também aqui no Saúde SA parece ter escapado uma notícia importante para o SNS. Na verdade, os temas de saúde parecem andar arredios das "primeiras páginas" deste blogue, ou terem passado para plano secundário.
E porque assim é, e só pela importância do assunto, volto ao Saude SA transcrevendo a seguinte notícia do CM de 12 do corrente(sendo que outros órgãos da CS ao mesmo se referiram).
Diz assim:

"Loures vai ter um novo hospital em 2012
O novo hospital de Loures, ontem apresentado, deverá abrir portas no primeiro trimestre de 2012 e irá servir 272 mil habitantes dos concelhos de Odivelas, Sobral de Monte Agraço e de algumas freguesias dos concelhos de Loures e Mafra.
O futuro hospital representa um investimento de 135 milhões de euros na construção e manutenção. É uma unidade do Serviço Nacional de Saúde e irá funcionar como parceria público-privada, em que a gestão clínica é do consórcio Espírito Santo Saúde.
A maioria das especialidades médicas será assegurada, como Oncologia, Doenças Infecciosas, Cardiologia, Pediatria, Psiquiatria e Medicina Interna. As valências cirúrgicas previstas são: Cirurgia Geral, Plástica e Reconstrutiva, Angiologia e Cirurgia Vascular, Oftalmologia, Obstetrícia/Ginecologia, Otorrino, Urologia e outras. Os doentes terão acesso a vários exames, como TAC, ressonância magnética e patologia clínica."

Sei que para alguns esta não é uma boa notícia só porque se trata de mais uma PPP. Tenho sobre a matéria opinião própria e sei bem as diferenças entre o que é gerir um hospital privado e um hospital público ou um hospital SPA e um hospital EPE.
Mas não é a isso que quero dar destaque. (continua)

1:10 da manhã  
Blogger tonitosa said...

HOSPITAL DE LOURES (continuação)

Para a população abrangida, a importância do novo hospital é por demais evidente, e não precido de lhe dar realce.
O que quero aqui e agora realçar é o episódio a que os presentes assistiram durante a sessão de apresentação que teve lugar no passado dia 11 (com a presença da Sra. Minitra da Saúde), em que foram intervenientes a Engª. Isabel Vaz (representante do consórcio) e o Eng. Carlos Teixeira Presidente da Câmara Municipal de Loures.
E porque algumas vezes neste blogue estive contra críticas que me pareceram inapropriadas à Engª
Isabel Vaz, sinto-me muito à-vontade para a crítica que passo a fazer.
A Engª Isabel Vaz na sua intervenção (discurso?) foi na verdade da maior incorrecção que se poderia imaginar. Elogiou o papel de tudo e todos (dos representantes do consórcio, dos arquitectos, dos (seus) médicos e enfermeiros, dos trabalhadores envolvidos, do ministério da saúde e dos seus técnicos, etc., etc..
Mas para espanto de todos nem uma palavra de reconhecimento (que deveria ser de grande agradecimento) foi dirigida ao Presidente da Câmara de Loures nem aos trabalhadores do Município que deram o seu valioso contributo para que a construção do hospital (e o "negócio" para os investidores) seja possível.
Na verdade só a ingratidão (ou falta de chá) pode explicar aquilo que foi uma grave falta de consideração para o Eng. Carlos Teixeira e para o Povo de Loures por quem foi eleito. E isto porque, além do mais, foi o Presidente Carlos Teixeira que propôs a cedência gratuita (em direito de superfície por 20 anos) do terreno destinado à cosntrução do hospital, terreno avaliado em mais de 20 milhões de euros à data de 2003. E nos estudos então feitos, nas negociações sobre a matéria, muitos foram os técnicos da CML envolvidos. E assim foi possível aprovar em reunião de Câmara, com os votos do PS e PSD apesar dos votos contra da CDU, a cedência do terreno.
Pois ao Presidente Carlos Teixeira e à CML por ele representada, Isabel Vaz nem uma palavra dirigiu.
Como disse, agradeceu a tudo e a todos (ao cão e ao gato) mas (e a meu ver ofensivamente) ignorou o Presidente da Câmara ali mesmo à sua frente.
Por isso o Presidente Carlos Teixeira na sua intervenção começou logo por lembrar à Engª Isabel Vaz o papel da CML por ele dirigida, lamentou que tivesse ignorado a Câmara Municipal na sua intervenção e deixou-lhe também um recado: não ignore, Sra. Engª a Câmara Municipal de Loures neste processo, como parceira, porque se o fizer, disse, a obra pode não correr tão bem como deseja.
Esta intervenção mereceu uma grande e prolongada ovação dos presentes, e deve ter deixado envergonhada, perante os representantes do consórcio e a senhora Ministra, a Senhora Engenheira Isabel Vaz.
E na verdade muito vai ser pedido ainda à CML até que o novo hospital esteja construído e em funcionamento e mesmo durante a exploração.
Será que a Engª Isabel Vaz se acha mais importante que um Presidente de Câmara eleito pelas populações?
Será que um qualquer consórcio construtor do hospital de Loures, representado por Isabel Vaz, julga poder dispensar todo um conjunto de autorizações e licenças e aprovações camarárias? Desconhecerá a Engª Isabel Vaz que as acessibilidades e outras infraestruturas vão depender, em muito, da intervenção directa e indirecta da Câmara Municipal de Loures?
Será a Engª Isabel Vaz tão "ignorante" que não percebeu ainda que o Eng. Carlos Teixeira vai continuar a presidir aos destinos do Município nos próximos quatro anos, porque verá o seu excelente trabalho reconhecido pelos Lourenses?
Pois é, a Engª Isabel Vaz, desta vez (e não é a primeira) esteve mal; mesmo muito mal.

1:10 da manhã  

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