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Nunca os portugueses fizeram tantos testes VIH/sida, a avaliar pelas respostas que deram a um inquérito representativo da população nacional realizado para a Coordenação para a Infecção VIH/Sida. À pergunta se fizeram um teste alguma vez na vida, responderam que sim 39 por cento dos portugueses — o número maior desde que a contabilidade é feita com uma amostra representativa da população, constata o coordenador nacional, Henrique Barros. A pergunta foi sendo sucessivamente feita aos portugueses com mais de 18 anos desde 2005. Nesse ano responderam positivamente 23,6 por cento dos inquiridos, em 2006 foram 27 por cento, em 2007 eram 33 por cento e, no ano passado, o número chegou aos 39 por cento.
Esta percentagem fica sobretudo a dever-se à adesão das gerações mais novas: até aos 40 anos, já fez o teste mais de metade, uma percentagem que é bastante mais baixa — 23 por cento — nas pessoas entre os 55 e 64 anos, nota o responsável. Em média, cada pessoa que diz ter feito o teste realizou-o três vezes na vida. “É verdade que quem corre mais riscos tende a fazer mais testes”, mas também basta que uma mulher tenha tido dois filhos para que o teste lhe tenha sido pedido duas vezes, refere.
Para uma pessoa com actividade sexual, “o ideal é que o tenham feito pelo menos uma vez na vida”. Henrique Barros constata que “há uma percentagem razoável de pessoas que já realizou sete, oito vezes o teste”, o que pode significar “que houve uma acumulação de situações de risco”. “Fazer um teste não é um acto preventivo”, explica.
Entre os inquiridos, 37 por cento tinham feito um teste “há menos de um ano, metade [51 por cento] por iniciativa própria”, quando “há quatro anos estes só eram 39 por cento”. Quanto às campanhas de prevenção realizadas nesta área, 42 por cento dos portugueses “recordam espontaneamente alguma delas”, um número que era mais baixo em 2006 (25 por cento). Henrique Barros sublinha, contudo, que “está comprovado que o problema não se resolve com campanhas de TV, mas sim com educação cívica e educação sexual nas escolas”, entre outras estratégias.
JP 28.11.09
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