sexta-feira, abril 8

Despesa com Medicamentos, Fev 2011

Fechámos o ano de 2010 com um valor da despesa do ambulatório 7,3% superior à registada no ano transacto. Muito longe, por conseguinte, do objectivo traçado pela equipa de Ana Jorge. Este ano o valor acumulado de Jan/Fev é de -19,5% em relação ao período homólogo de 2010. Um bom resultado para começar. link
Quanto aos hospitais, «o consumo de medicamentos nos primeiros dois meses de 2011 apresentou um valor superior a 151 milhões de euros e uma variação homóloga de 3,5%»
link
O consumo de medicamentos genéricos continua a patinar abaixo dos 20% de quota de mercado (19,83%). link
Mas importante vai ser acompanhar as medidas restritivas impostas à Saúde pelo plano de auxílio a Portugal. O PEC IV, nomeadamente, prevê "a revisão do regime de comparticipações" em 2012 e 2013, na sequência do prosseguimento dos esforços de racionalização da despesa do Serviço Nacional de Saúde.

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5 Comments:

Blogger Clara said...

Anúncio de Ana Jorge na sessão comemorativa do Dia Mundial da Saúde

Antibióticos vão ter normas de prescrição

No âmbito do Programa Nacional de Prevenção das Resistências aos Antimocrobianos vão ser divulgadas, ainda durante este ano, normas para a «prescrição adequada de antibióticos», a par de uma campanha para promover o «uso prudente» destes fármacos. O anúncio foi feito pela ministra da Saúde, Ana Jorge, no Dia Mundial da Saúde, assinalado a 7 de Abril com uma cerimónia que decorreu nos claustros do Mosteiro de S. Bento da Vitória, no Porto.
O aparecimento de novas estirpes de bactérias resistentes a antibióticos em simultâneo — como se sabe, conhecidas por bactérias multirresistentes — esteve no centro das preocupações da governante, que alertou para o risco de regressarmos à «era pré-antibiótica», em que as doenças infecciosas causadas por bactérias resultavam em morte. Foi para travar este processo, «mantendo os antibióticos eficazes para as gerações futuras», que a OMS lançou uma campanha mundial, disse a ministra, lembrado que também em Portugal foram implementados programas nacionais de prevenção e controlo das infecções associadas aos cuidados de saúde, e das resistências aos antibióticos.
Na sessão, que contou ainda com as presenças do secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, do director-geral da Saúde, Francisco George, e do presidente do conselho directivo da ARS do Norte, Fernando Araújo, entre outros responsáveis do sector, Ana Jorge apelou para o envolvimento dos profissionais, sem o qual, disse, «nada se resolve». Nesta matéria é também preciso «continuar a contar com o empenhamento de todos para uma criteriosa prescrição e um acompanhamento da adequada toma da terapêutica», acrescentou.

«Dar pedagogia»

O intensivista José Artur Paiva, que é o coordenador do Programa Nacional de Prevenção das Resistências aos Antimicrobianos, lembrou que com este instrumento pretende-se «vigiar para detectar precocemente» e ainda «dar pedagogia» e «regulação» à prática da antibioticoterapia. O acompanhamento e a «colocação do foco no clínico prescritor», mas «sem esquecer que um dos focos principais tem que ser o cidadão», são, segundo o especialista, outros objectivos deste programa de prevenção.

TEMPO MEDICINA 11.04.11

12:16 da manhã  
Blogger tambemquero said...

Chapeau!

Felicitemos o PSD -- embora com a prestimosa cooperação do CDS, do PCP e do BE e com o inestimável beneplácito do Presidente da República -- pelo sucesso de ter alcançado, com a rejeiçao do PEC e a abertura da crise política, os dois objectivos que perseguia desde há muitos meses, a saber, forçar o recurso à ajuda financeira externa, com o forte condicionalismo que vem associado à intervenção do FMI, e obrigar o governo do PS a assumir essa responsabilidade, ainda por cima na condiçao de governo demitido, apesar dos seus estrénuos esforços para evitar essa provação.
É certo que essa vitória do PSD vai custar muito ao País em termos de perda de autoestima e credibilidade externa e de sacrifícios sociais. Mas quando se trata de obter um troféu partidário e eleitoral, "who cares" acerca dos interesses do País?!

vital moreira

2:00 da tarde  
Blogger saudepe said...

Um ministro Português recebeu, em Lisboa, um ministro Angolano.

Simpático, o ministro português convidou-o a ir a sua casa.
O angolano foi e ficou espantado com a bela vivenda. Num bairro chiquérrimo e com piscina.
Com a informalidade dos luandenses pôs-se a fazer perguntas.
- Com um ordenado que não chega a 5 mil euros limpos, como é que o meu amigo conseguiu tudo isto? Não me diga que era rico antes de ir para o Governo?
O ministro português sorriu, disse que não, antes não era rico. E em jeito de quem quer dar explicações, convidou o outro a ir até à janela.
- Está a ver aquela auto-estrada?
- Sim, respondeu o angolano.
- Pois ela foi adjudicada por 100 milhões. Mas, na verdade, só custou 90, disse o ministro, piscando o olho. De maneira que 10 milhões, já sabe para onde foram...

Semanas depois, o ministro português foi de viagem a Luanda. O angolano quis retribuir a simpatia e convidou-o a ir também a sua casa. Era um palácio, com varandas viradas para o pôr-do-Sol do Mussulo, jardins japoneses e piscinas em cascata.
O português nem queria acreditar, gaguejou perguntas sobre como era possível um homem público ter uma mansão daquelas.

O angolano levou-o à janela.
- Está a ver aquela auto-estrada?
- Não...
- Nem eu.

1:11 da manhã  
Blogger saudepe said...

Aquilo que posso garantir aos portugueses é que este acordo (com a Apifarma) permite que não haja outro tipo de medidas que podiam ser penalizadoras para os cidadãos. O que está no PEC IV é uma remissão clara para o anunciado em 2010. Não está em cima da mesa nenhuma mexida no sistema de comparticipação

Óscar Gaspar, secretário de Estado da Saúde ,JP, 17.03.11


E, então, a revisão da comparticipação de medicamentos prevista no PEC IV?

1:13 da manhã  
Blogger tonitosa said...

Bom, de Vital Moreira já nada de normal se espera. O homem pifou...

2:24 da manhã  

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