Trapalhadas
«O sr. ministro deve deitar mãos à consciência e perceber que errou, deve dar a mão à palmatória e devia ter ido à televisão explicar com verdade o que causou a situação»link
Efectivamente, temos visto, nos últimos dias, o ministro da saúde, Paulo Macedo, a tentar esclarecer, à sua maneira, que as cirurgias nos hospitais não estão em risco por falta de sangue e que a "quebra" de stock não se deve ao fim das isenções nas taxas moderadoras. link
Efectivamente, temos visto, nos últimos dias, o ministro da saúde, Paulo Macedo, a tentar esclarecer, à sua maneira, que as cirurgias nos hospitais não estão em risco por falta de sangue e que a "quebra" de stock não se deve ao fim das isenções nas taxas moderadoras. link
São trapalhadas a mais para quem se anunciava como o melhor da cantareira.
Etiquetas: Paulo Macedo
2 Comments:
Infelizmente a quebra de stock deve-se de facto ao fim da isenção da taxa moderadora.
É triste... é lamentável... mas a verdade nua e crua é esta: o povo só o fazia não por altruísmo mas pela contrapartida económica.
Até gela o pensamento!
Discordo do ponto de vista de Maria Eduarda Runa.
Não me parece que a maioria dos dadores de sangue o fizesse tendo como primeiro objectivo obter benefícios (isenção de taxa moderadora ou outros). Estou convencido que a maioria o fazia por altruísmo, a comprová-lo está a resposta ao apelo feito à dádiva de sangue no último fim-de-semana.
A quebra resulta, em meu entender, por os dadores se sentirem desconsiderados pelo fim das isenções. Em boa verdade o “bónus” recebido funcionava como um reconhecimento da sociedade ao seu filantropismo. Ao abolir-se a isenção, desconsiderou-se o relevo social do acto da dádiva.
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