FNAM, aviso-prévio de greve 14.11.12
Nos termos do Artigo 534.º do Código de Trabalho, aprovado
pela Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro e do art.º 396.º do Regime do Contrato
de Trabalho em Funções Públicas, aprovado pela Lei n.º 59/2008, 11 de Setembro,
o Sindicato dos Médicos do Norte, Sindicato dos Médicos da Zona Centro,
Sindicato dos Médicos da Zona Sul, declaram GREVE DOS MÉDICOS integrados no seu
âmbito estatutário, sobre a forma de paralisação total e com ausência dos
locais de trabalho, nos seguintes termos:
A - Serviços Abrangidos
Todos os serviços de saúde dependentes do Ministério da
Saúde (designadamente hospitais e centros de saúde), Ministérios da Educação,
da Economia e Emprego, da Solidariedade Social, da Justiça, das Secretarias
Regionais dos Assuntos Sociais das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira,
bem como em geral quaisquer entidades públicas ou privadas que tenham médicos
ao seu serviço, independentemente do grau, função ou vínculo.
B - Período de Exercício do Direito à Greve
Os médicos abrangidos pelo Pré-Aviso, paralisarão a sua actividade profissional entre as 0 horas e as 24 horas de dia 14 de Novembro de
2012.
...
D - Objectivos da Greve
O Sindicato dos Médicos do Norte, Sindicato dos Médicos da
Zona Centro, Sindicato dos Médicos da Zona Sul, depois de consultarem a classe
médica entendem convocar esta greve com os seguintes objectivos:
1- Defender o Serviço Nacional de Saúde
(SNS) que, pelo seu elevado desempenho e pelos seus excelentes indicadores que
colocam o nosso país nos primeiros lugares a nível internacional, tem sido o
pilar fundamental da Coesão Social e do próprio Estado Social.
2- Contra os
cortes orçamentais na Saúde previstos no OE para 2013, contra o aumento das
taxas moderadoras e contra os cortes no apoio aos doentes crónicos e nos
transportes de acesso aos cuidados de saúde.
3- Acabar com as
políticas recessivas que promovem o retrocesso económico e o desemprego.
4- Adoptar um programa de desenvolvimento dirigido ao
investimento e à revitalização do sector produtivo.
5- Exigir um programa de emergência de combate ao
desemprego.
6- Contra os cortes
nos salários e nas reformas e contra o roubo do 13º e 14º mês (subsídio de
férias e de Natal).
7- Contra o aumento
brutal do IRS.
8- Contra a
destruição das Funções Sociais do Estado.
9- Contra o
desmantelamento e a degradação dos serviços públicos.
10- Contra as privatizações
das empresas estratégicas para o desenvolvimento do país.
11- Contra o aumento dos preços de bens e serviços de
primeira necessidade, bem como de impostos e taxas diversas.
12- Defender a Contratação Colectiva.
...
Lisboa, 26 de Outubro de 2012
P’los Sindicato dos Médicos do Norte, Sindicato dos Médicos
da Zona Centro e Sindicato dos Médicos da Zona Sul
Etiquetas: Fnam, Um país em sofrimento
1 Comments:
Prova de que o ministro Paulo Macedo, apesar do acordo recém firmado, não tem os médicos na mão.
Só pode ser bom para a democracia.
Enviar um comentário
<< Home