NEGÓCIO PRIVADO da SAÚDE - À CUSTA DO INVESTIMENTO PÚBLICO.
A CGTP, exigiu a intervenção da ERS - Entidade Reguladora da Saúde, relativamente ao novo programa de recuperação das listas de espera, SIGIC - sistema integrado de gestão de inscritos para cirurgia, por considerar que existem sérios riscos de desvio de fundos públicos para o sector privado.
A grande maioria dos profissionais da saúde exerce funções, em regime de acumulação, nos sectores privado, social e público, facto que poderá traduzir-se no desvio de doentes do sector público para o privado/social.
O SIGIC poderá transformar-se assim, muito rapidamente, num poderoso dinamizador do tráfico de influências.
Comentário:
Promover o desenvolvimento do negócio privado da saúde, à sombra do orçamento geral do estado, tem sido uma das prioridades da política de saúde deste governo.
O SIGIC poderá constituir,efectivamente, mais um importante instrumento de favorecimento do mercado privado da saúde.
De acordo com a política de saúde deste governo, o estado deverá reduzir o investimento no sector público, diminuindo,assim, a sua capacidade de produção que passará a ser absorvida pelo sector privado.
O desinvestimento do estado na saúde conduzirá, inexoravelmente, à construção de sistema de saúde iníquo, no qual, um grande número de portugueses serão excluídos.
Como se sabe, os princípios que norteiam a gestão privada são os de alcançar bons resultados, traduzidos no lucro e domínio do mercado. A qualidade do serviço só interessa na medida em que isso for necessário para captar ou fidelizar clientes.
Quando o sector privado alcançar uma posição dominante no mercado da saúde vai impor, naturalmente, as regras do jogo, traduzidas no aumento rápido dos custos dos serviços de saúde, passando a vigorar o princípio “tem acesso aos cuidados de saúde, quem puder pagar"
A consagração deste princípio levará à exclusão dos portugueses sem recursos aos cuidados de saúde.
Como diz Correia de Campos, em entrevista ao Diário Económico de 19.04.04 : "A selecção adversa está no princípio e vai avançar como nódoa de azeite no papel mata-borrão.
A grande maioria dos profissionais da saúde exerce funções, em regime de acumulação, nos sectores privado, social e público, facto que poderá traduzir-se no desvio de doentes do sector público para o privado/social.
O SIGIC poderá transformar-se assim, muito rapidamente, num poderoso dinamizador do tráfico de influências.
Comentário:
Promover o desenvolvimento do negócio privado da saúde, à sombra do orçamento geral do estado, tem sido uma das prioridades da política de saúde deste governo.
O SIGIC poderá constituir,efectivamente, mais um importante instrumento de favorecimento do mercado privado da saúde.
De acordo com a política de saúde deste governo, o estado deverá reduzir o investimento no sector público, diminuindo,assim, a sua capacidade de produção que passará a ser absorvida pelo sector privado.
O desinvestimento do estado na saúde conduzirá, inexoravelmente, à construção de sistema de saúde iníquo, no qual, um grande número de portugueses serão excluídos.
Como se sabe, os princípios que norteiam a gestão privada são os de alcançar bons resultados, traduzidos no lucro e domínio do mercado. A qualidade do serviço só interessa na medida em que isso for necessário para captar ou fidelizar clientes.
Quando o sector privado alcançar uma posição dominante no mercado da saúde vai impor, naturalmente, as regras do jogo, traduzidas no aumento rápido dos custos dos serviços de saúde, passando a vigorar o princípio “tem acesso aos cuidados de saúde, quem puder pagar"
A consagração deste princípio levará à exclusão dos portugueses sem recursos aos cuidados de saúde.
Como diz Correia de Campos, em entrevista ao Diário Económico de 19.04.04 : "A selecção adversa está no princípio e vai avançar como nódoa de azeite no papel mata-borrão.
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