Privatização dos Hospitais
Quatro especialistas de gestão em saúde, ao cruzarem-se num aeroporto internacional, descobrem que estavam a caminho dos países uns dos outros em busca de inspiração para as suas reformas.
O grupo constata então que, enquanto dois deles estavam prestes a adoptar o sistema de financiamento dos outros, os respectivos estavam prestes a abandoná-lo para adoptar o sistema dos primeiros.
Esta anedota, ilustra bem o que se está a passar em Portugal com a política de privatização dos hospitais, seguida pelo ministro da saúde , Luís Filipe Pereira.
Estamos a seguir o caminho que, entretanto, a Suécia já abandonou.
A coligação social-democrata / partidos de centro esquerda, que actualmente lidera o governo Sueco, decidiu “proibir” a privatização dos hospitais públicos, devido ao risco que esta transformação representa para a acessibilidade dos utentes aos cuidados de saúde.
De acordo com a nova lei, somente as fundações e as sociedades com fins não lucrativos poderão continuar a gerir os hospitais públicos.
O governo Sueco recuou na privatização dos hospitais da rede pública por ter verificado que esta punha em causa a prestação de cuidados aos utentes do SNS, na medida em que estas passaram a ser efectuadas em função da capacidade de pagamento dos utentes do SNS.
Sobre este tema, nada melhor do ler o seguinte artigoSweden bans privatisation of hospitals , publicado no BMJ - British Medical Journal de 28 de Fevereiro de 2004.
O grupo constata então que, enquanto dois deles estavam prestes a adoptar o sistema de financiamento dos outros, os respectivos estavam prestes a abandoná-lo para adoptar o sistema dos primeiros.
Esta anedota, ilustra bem o que se está a passar em Portugal com a política de privatização dos hospitais, seguida pelo ministro da saúde , Luís Filipe Pereira.
Estamos a seguir o caminho que, entretanto, a Suécia já abandonou.
A coligação social-democrata / partidos de centro esquerda, que actualmente lidera o governo Sueco, decidiu “proibir” a privatização dos hospitais públicos, devido ao risco que esta transformação representa para a acessibilidade dos utentes aos cuidados de saúde.
De acordo com a nova lei, somente as fundações e as sociedades com fins não lucrativos poderão continuar a gerir os hospitais públicos.
O governo Sueco recuou na privatização dos hospitais da rede pública por ter verificado que esta punha em causa a prestação de cuidados aos utentes do SNS, na medida em que estas passaram a ser efectuadas em função da capacidade de pagamento dos utentes do SNS.
Sobre este tema, nada melhor do ler o seguinte artigo
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home