Hospitais PPP
A saga dos Hospitais PPP, prossegue.
1. - Realizou-se no dia treze de Julho, o acto público de abertura do Concurso Público Internacional para adjudicação do contrato de PPP do Hospital de Loures ( concepção, construção, gestão e financiamento) .
Três dos quatro concorrentes apresentaram propostas que ultrapassam o valor limite estipulado no caderno de encargos para o contrato.
O valor limite das propostas, previsto no caderno de encargos, era de 799 milhões de euros (valor limite - montante que o Estado considera que gastaria para realizar o mesmo projecto).
2. - O valor das propostas apresentadas pelos concorrentes, foi o seguinte:
- HPP - Hospitais Privados de Portugal - Grupo CGD, em parceria clínica com os Sul-Africanos da Netcare - 1 043 milhões de euros.
- ESS - Espirito Santo Saúde - Grupo Espirito Santo, em parceria com os alemães da Asklepios - 922,7 milhões de euros.
- JMS - José Mello Saúde - Grupo Mello Saúde, SA, em parceria com a Cyril Sweett - 876 milhões de euros.
- Santa Casa - Misericórdia do Porto - em parceria com os espanhóis da FCC - 798 milhões de euros.
3. - Os representantes das empresas concorrentes que apresentaram propostas de valor superior ao previsto no caderno de encargos, reclamaram da claúsula sobre o preço limite, com fundamento em erro de cálculo.
É de salientar que o preço não é o principal critério de adjudicação das propostas.
Segundo Jorge Abreu Simões, responsável da Unidade de Missão das PPP, o valor limite actualizado a Janeiro de 2005, é de 847 milhões de euros.
O valor das propostas de três concorrentes continua a exceder este novo limite.
O responsável da Unidade de Missão das PPP, por certo, terá mais coelhos na cartola. Aguardemos os próximos episódios.
Estes primeiros incidentes reflectem a enorme complexidade deste processo e as grandes dificuldades do ministério da saúde em liderar um projecto desta envergadura.
Um dado pitoresco:
Os concorrentes deste concurso internacional, pediram ao Ministério da Saúde comparticipação para as despesas de apresentação das propostas (projectos, estudos, etc) que, de acordo com informação dos próprios concorrentes, rondará os 2,5 milhões de euros.
Estejam descansados, nós damos tudo.
Nós, os que pagamos impostos!
1. - Realizou-se no dia treze de Julho, o acto público de abertura do Concurso Público Internacional para adjudicação do contrato de PPP do Hospital de Loures ( concepção, construção, gestão e financiamento) .
Três dos quatro concorrentes apresentaram propostas que ultrapassam o valor limite estipulado no caderno de encargos para o contrato.
O valor limite das propostas, previsto no caderno de encargos, era de 799 milhões de euros (valor limite - montante que o Estado considera que gastaria para realizar o mesmo projecto).
2. - O valor das propostas apresentadas pelos concorrentes, foi o seguinte:
- HPP - Hospitais Privados de Portugal - Grupo CGD, em parceria clínica com os Sul-Africanos da Netcare - 1 043 milhões de euros.
- ESS - Espirito Santo Saúde - Grupo Espirito Santo, em parceria com os alemães da Asklepios - 922,7 milhões de euros.
- JMS - José Mello Saúde - Grupo Mello Saúde, SA, em parceria com a Cyril Sweett - 876 milhões de euros.
- Santa Casa - Misericórdia do Porto - em parceria com os espanhóis da FCC - 798 milhões de euros.
3. - Os representantes das empresas concorrentes que apresentaram propostas de valor superior ao previsto no caderno de encargos, reclamaram da claúsula sobre o preço limite, com fundamento em erro de cálculo.
É de salientar que o preço não é o principal critério de adjudicação das propostas.
Segundo Jorge Abreu Simões, responsável da Unidade de Missão das PPP, o valor limite actualizado a Janeiro de 2005, é de 847 milhões de euros.
O valor das propostas de três concorrentes continua a exceder este novo limite.
O responsável da Unidade de Missão das PPP, por certo, terá mais coelhos na cartola. Aguardemos os próximos episódios.
Estes primeiros incidentes reflectem a enorme complexidade deste processo e as grandes dificuldades do ministério da saúde em liderar um projecto desta envergadura.
Um dado pitoresco:
Os concorrentes deste concurso internacional, pediram ao Ministério da Saúde comparticipação para as despesas de apresentação das propostas (projectos, estudos, etc) que, de acordo com informação dos próprios concorrentes, rondará os 2,5 milhões de euros.
Estejam descansados, nós damos tudo.
Nós, os que pagamos impostos!
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