Tarde de Domingo
1. - Ontem, dia 17 de Julho, tomou posse o XVI Governo Constitucional do 1.º ministro Santana Lopes. O Presidente da República, Jorge Sampaio, pronunciou mais um dos seus habituais e inevitáveis discursos onde, ficamos a saber, que não se corresponsabiliza pela política desenvolvida pelo Governo.
Os da maioria PSD/CDS, como de costume, pacientemente, fingiram ouvi-lo, a pensar, certamente, que têm de lhe gramar os discursos mas que depois são livres de actuar como entenderem.
Barroso & companhia, conhecem, de há muito, os fracos do presidente. A sua inaptidão para o combate duro. Sabem que a sua intervenção se limita aos discursos proferidos nas datas comemorativas e nas sessões solenes de qualquer evento, onde dá uns recados à malta e encena o puxar de orelhas a este e aquele.
É um presidente frouxo com ideias românticas sobre o combate político que cede à mais leve carga de ombro (legal no futebol).
Barroso & companhia, conhecem, de há muito, os fracos do presidente. A sua inaptidão para o combate duro. Sabem que a sua intervenção se limita aos discursos proferidos nas datas comemorativas e nas sessões solenes de qualquer evento, onde dá uns recados à malta e encena o puxar de orelhas a este e aquele.
É um presidente frouxo com ideias românticas sobre o combate político que cede à mais leve carga de ombro (legal no futebol).
2. - O governo de Santana Lopes é aquele que, nesta altura, Jorge Sampaio quis que existisse e as suas políticas passam a ter cobertura presidencial.
Em breve, a leve brisa da tarde, o faíscar do sol entre o ondular do arvoredo, o chilrear dos pássaros, o cheiro a alecrim e erva cidreira, as generosas golfadas de oxigénio, fazem-me acreditar de novo que, apesar de tudo, não há país como Portugal
Por isso, senhor presidente, não nos venha, agora, (e futuramente) dizer que não é corresponsável.
Quanto aos demais recados, senhor presidente, vamos ter oportunidade de confirmar até 2006 como este governo fez ourelhas moucas do seu bem elaborado discurso.
3. – Para esquecer, por algumas horas, a actual situação política, o Sampaio, o Santana, o Luís Filipe Pereia & companhia, vou pegar na BTT e rumar à serra de Sintra.
Depois de alguns trilhos acima e abaixo, sento-me esfalfado à sombra fresca dos olmeiros.
Quanto aos demais recados, senhor presidente, vamos ter oportunidade de confirmar até 2006 como este governo fez ourelhas moucas do seu bem elaborado discurso.
3. – Para esquecer, por algumas horas, a actual situação política, o Sampaio, o Santana, o Luís Filipe Pereia & companhia, vou pegar na BTT e rumar à serra de Sintra.
Em breve, a leve brisa da tarde, o faíscar do sol entre o ondular do arvoredo, o chilrear dos pássaros, o cheiro a alecrim e erva cidreira, as generosas golfadas de oxigénio, fazem-me acreditar de novo que, apesar de tudo, não há país como Portugal
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