Entrevista de Regina Basto
Despesa com Medicamentos: Imperativo reduzir Gastos.
A nova secretária de Estado da Saúde, Regina Basto em entrevista ao Jornal de Notícias:
Jornal de Notícias: Depois de alguma contenção em anos anteriores, em 2004 os gastos com medicamentos deverão subir mais de 15%, representando os consumos mais altos da UE em termos relativos. Como vai o Ministério da Saúde (MS) contrariar esta tendência?
Regina Basto: Os dados de que disponho são de Agosto de 2004 e só em relação ao ambulatório (medicamentos prescritos em centros de saúde e em urgências para doentes que não ficam internados), e dão conta de um aumento de 11,5%. Não estou a falar de consumos em meio hospitalar. Mas é um aumento muito substancial. E, não sendo este um período de vacinação nem tendo havido qualquer epidemia, estamos perante uma circunstância anormal.
Jornal de Notícias: Como se explica então?
Regina Bastos: A única explicação plausível é um esforço de recuperação das margens que no ano passado foram perdidas pela indústria farmacêutica. Não há mais nada que o justifique. Mas se houver até ao fim do ano uma prescrição mais racional, poderá inverter-se esta situação e eu espero que o esforço de persuasão dê resultados. É imperativo reduzir gastos.
Jornal de Notícias: Depois de alguma contenção em anos anteriores, em 2004 os gastos com medicamentos deverão subir mais de 15%, representando os consumos mais altos da UE em termos relativos. Como vai o Ministério da Saúde (MS) contrariar esta tendência?
Regina Basto: Os dados de que disponho são de Agosto de 2004 e só em relação ao ambulatório (medicamentos prescritos em centros de saúde e em urgências para doentes que não ficam internados), e dão conta de um aumento de 11,5%. Não estou a falar de consumos em meio hospitalar. Mas é um aumento muito substancial. E, não sendo este um período de vacinação nem tendo havido qualquer epidemia, estamos perante uma circunstância anormal.
Jornal de Notícias: Como se explica então?
Regina Bastos: A única explicação plausível é um esforço de recuperação das margens que no ano passado foram perdidas pela indústria farmacêutica. Não há mais nada que o justifique. Mas se houver até ao fim do ano uma prescrição mais racional, poderá inverter-se esta situação e eu espero que o esforço de persuasão dê resultados. É imperativo reduzir gastos.
Ver entrevista na íntegra:Imperativo Reduzir Gastos
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