SIGIC
Ministro da Saúde desloca-se ao Algarve
Mais um episódio da Gestão Política da Saúde
No dia em que o Ministro da Saúde se desloca ao Algarve para mais uma acção de gestão política da saúde, tendo como objectivos centrais o anúncio da implementação do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, o anúncio da instalação de equipamento de telemedicina nos Centros de Saúde do Algarve e uma visita ao Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul, o PS Algarve não pode deixar de alertar todos os cidadãos e a comunicação social para os seguintes aspectos:
1 – No que se refere à implementação do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, nas regiões piloto do Algarve e Alentejo, agora anunciado, mas já anteriormente apresentado ao país em 27 de Abril de 2004, e supostamente a funcionar desde o início do verão de 2004, o PS Algarve não pode deixar de relembrar a total opacidade da informação respeitante às listas de espera para cirurgia no país e no Algarve e a ausência de qualquer resposta por parte da ARS Algarve às perguntas que o PS Algarve lhe formulou em Junho de 2003.
Nessa data o PS Algarve, deixou à ARS Algarve um conjunto de questões, que a serem respondidas, permitiriam conhecer as características da lista de espera cirúrgica e das listas de espera para as consultas externas dos Hospitais, bem como as estratégias desenvolvidas pelo Governo nos Hospitais públicos da região para as minimizar. Mas até hoje ficámos sem resposta, continuando os cidadãos a desconhecer a dimensão actual da lista de espera cirúrgica e as suas características por doença e por tempo de espera, (total de casos entrados; total da produção normal dos hospitais públicos; total da produção adicional dos hospitais públicos; total da produção realizada pelo sector privado e total de casos expurgados). Hoje e daquilo que conseguimos saber oficiosamente junto dos serviços de saúde da região, na ausência de qualquer informação oficial, é que milhares de cidadãos algarvios aguardam, há anos, por uma consulta externa de especialidades como: oftalmologia, cirurgia, urologia, ou dermatologia, sem saberem (eles e os seus médicos de família) qual o seu posicionamento na lista e o tempo de espera médio.
Sem respostas a estas perguntas, não é possível encontrar uma explicação plausível e fundamentada para decisão anteriormente tomada pela ARS Algarve, de ter entregue ao sector privado, 55% do total das cirurgias da anterior lista de espera quando o valor para o país não ultrapassou os 20%. Afinal que estratégia presidiu a tal decisão?
Comunicado do PS Algarve
Nota: Postamos parte do comentário enviado para SaudeSA a propósito do SIGIC. Os "sublinhados" são nossos.
Mais um episódio da Gestão Política da Saúde
No dia em que o Ministro da Saúde se desloca ao Algarve para mais uma acção de gestão política da saúde, tendo como objectivos centrais o anúncio da implementação do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, o anúncio da instalação de equipamento de telemedicina nos Centros de Saúde do Algarve e uma visita ao Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul, o PS Algarve não pode deixar de alertar todos os cidadãos e a comunicação social para os seguintes aspectos:
1 – No que se refere à implementação do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, nas regiões piloto do Algarve e Alentejo, agora anunciado, mas já anteriormente apresentado ao país em 27 de Abril de 2004, e supostamente a funcionar desde o início do verão de 2004, o PS Algarve não pode deixar de relembrar a total opacidade da informação respeitante às listas de espera para cirurgia no país e no Algarve e a ausência de qualquer resposta por parte da ARS Algarve às perguntas que o PS Algarve lhe formulou em Junho de 2003.
Nessa data o PS Algarve, deixou à ARS Algarve um conjunto de questões, que a serem respondidas, permitiriam conhecer as características da lista de espera cirúrgica e das listas de espera para as consultas externas dos Hospitais, bem como as estratégias desenvolvidas pelo Governo nos Hospitais públicos da região para as minimizar. Mas até hoje ficámos sem resposta, continuando os cidadãos a desconhecer a dimensão actual da lista de espera cirúrgica e as suas características por doença e por tempo de espera, (total de casos entrados; total da produção normal dos hospitais públicos; total da produção adicional dos hospitais públicos; total da produção realizada pelo sector privado e total de casos expurgados). Hoje e daquilo que conseguimos saber oficiosamente junto dos serviços de saúde da região, na ausência de qualquer informação oficial, é que milhares de cidadãos algarvios aguardam, há anos, por uma consulta externa de especialidades como: oftalmologia, cirurgia, urologia, ou dermatologia, sem saberem (eles e os seus médicos de família) qual o seu posicionamento na lista e o tempo de espera médio.
Sem respostas a estas perguntas, não é possível encontrar uma explicação plausível e fundamentada para decisão anteriormente tomada pela ARS Algarve, de ter entregue ao sector privado, 55% do total das cirurgias da anterior lista de espera quando o valor para o país não ultrapassou os 20%. Afinal que estratégia presidiu a tal decisão?
Comunicado do PS Algarve
Nota: Postamos parte do comentário enviado para SaudeSA a propósito do SIGIC. Os "sublinhados" são nossos.
1 Comments:
Para que serve este novo Programa: Fazer desaparecer as estatísticas sobre o número de doentes em espera cirúrgica. O que é que se vai saber agora? O tempo médio de espera. Será? E quando vão custar ao SNS os vales de cirurgia tão orgulhosamente apregoados pelo Senhor Ministro da Saúde ?
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