A obsessão do Lopes
Depois do inflamado discurso proferido na FIL contra José Sócrates, ao qual o visado não ligou patavina, Pedro Santana Lopes volta a malhar no Presidente da República numa carta dirigida aos militantes do PSD:
"O dia 3 de Dezembro de 2004 ficará na história como a data em que um Presidente da República dissolveu o Parlamento de Portugal, democraticamente eleito, detentor de uma maioria absoluta, estável e de inequívoco apoio a um Governo constitucionalmente legitimado".(link)
Jorge Sampaio, na campanha para as próximas legislativas corre por fora, fazendo de lebre do PSD para acicatar o ânimo de Santana que, pelos vistos, fez uma grave obsessão presidencial. Realmente ser apeado do poleiro ao fim de escassos quatros meses custava a qualquer um.
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