Qualidade em Saúde - II
"O processo de controlo da qualidade em Saúde pode ser desenvolvido tendo por objectivo as seguintes abordagens: a) - gestão clínica e dos cuidados de saúde, b) - gestão dos processos de produção, c) - gestão das expectativas dos utentes."
"As três abordagens representam três pilares do pensamento sobre qualidade em saúde e são reflectidos, com um peso diverso, nos diversos programas de acreditação e certificação de organizações, serviços e produtos das indústrias da saúde."
"Os programas de acreditação global de qualidade diferem na valorização das três abordagens acima. Por exemplo, valorizando mais a definição de processos de prestação de cuidados ou valorizando mais a medição dos outputs que resultam da intervenção técnica dos profissionais de saúde sobre os doentes. Interessa constatar que nenhum dos sistemas de acreditação (ou certificação) em fase de adopção em Portugal é estático. Em todos há evolução nos seus parâmetros de avaliação e critérios de re-acreditação periódica.
Há ainda uma “terceira via” da qualidade em saúde. Trata-se da gestão das expectativas dos utentes que podemos interpretar como a abordagem de mercado. Nesta perspectiva, o gestor em saúde assume que a melhor acreditação de qualidade de uma organização é a preferência dos utentes e a sua fidelização aos seus serviços em detrimento de outras organizações a que estes poderão ter acesso".
Artigo sobre a qualidade em Saúde de Paulo Kuteev Moreira publicado no DE 09.12.04 (link)
"As três abordagens representam três pilares do pensamento sobre qualidade em saúde e são reflectidos, com um peso diverso, nos diversos programas de acreditação e certificação de organizações, serviços e produtos das indústrias da saúde."
"Os programas de acreditação global de qualidade diferem na valorização das três abordagens acima. Por exemplo, valorizando mais a definição de processos de prestação de cuidados ou valorizando mais a medição dos outputs que resultam da intervenção técnica dos profissionais de saúde sobre os doentes. Interessa constatar que nenhum dos sistemas de acreditação (ou certificação) em fase de adopção em Portugal é estático. Em todos há evolução nos seus parâmetros de avaliação e critérios de re-acreditação periódica.
Há ainda uma “terceira via” da qualidade em saúde. Trata-se da gestão das expectativas dos utentes que podemos interpretar como a abordagem de mercado. Nesta perspectiva, o gestor em saúde assume que a melhor acreditação de qualidade de uma organização é a preferência dos utentes e a sua fidelização aos seus serviços em detrimento de outras organizações a que estes poderão ter acesso".
Artigo sobre a qualidade em Saúde de Paulo Kuteev Moreira publicado no DE 09.12.04 (link)
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