On line
Percorro com os dedos o teclado
e acaricio nele a tua pele
que imagino morena e macia.
Envolvo com o olhar o monitor aceso
e aprocuro aí os teus olhos
que suponho escuros e ardentes.
Passeio com o rato no tapete
e sinto os teus lábios no meu corpo,
vagarosamente deslizando
e deixando nele o sabor que imagino em ti
Maria Carlos Loureiro
4 Comments:
Xavier, poesia no feminino, que tal esta:
Fatalismo
Amo o que em ti há de trágico. De mau.
De sublime. Amo o crime escondido no teu andar.
A tua forma de olhar. O teu riso fingido
e cristalino.
Amo o veneno dos teus beijos. O teu hálito pagão.
A tua mão insegura
na mentira dos teus gestos.
Amo o teu corpo de maçã madura.
Amo o silêncio perpendicular do teu contacto
A furia incontrolavel da maré
nas ondas vaginais do teu orgasmo.
E esta tua ausência
Este não-ser quem é.
A mocinha está mesmo on line...
Um grande constraste entre o poema virtual e a imagem hiper real. O ângulo fotográfico é fantástico.
Xavier, aonde é que tu arranjas estas fotos tão boas.
Não me digas que tu tens o original?
Um abraço
João Pedro
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