Práticas restritivas da concorrência
A história caiu esta semana como bomba nos órgãos de comunicação. Cinco empresas que, num primeiro concurso público para o fornecimento de tiras reagentes adesivas para o controlo de diabetes apresentaram preços entre os 11,4 e os 15 euros por embalagem, foram repetentes num segundo concurso para o mesmo produto, um ano depois. Todas apresentaram o mesmo preço: 20 euros.
A Autoridade da Concorrência aplicou uma multa de 3,3 milhões de euros às cinco empresas farmacêuticas concorrentes, a maior coima de sempre aplicada em Portugal por práticas restritivas da concorrência
É natural que as empresas multadas recorram agora aos tribunais para tentar inverter a sentença da AC. A credibilidade da Autoridade enfrenta um novo e decisivo teste: o de saber se o sistema judicial, que por tradição se dá mal com os crimes económicos, está preparado para ratificar a decisão. (link)
Pedro Marques Mendes- Diário Económico - 13.01.05
A Autoridade da Concorrência aplicou uma multa de 3,3 milhões de euros às cinco empresas farmacêuticas concorrentes, a maior coima de sempre aplicada em Portugal por práticas restritivas da concorrência
É natural que as empresas multadas recorram agora aos tribunais para tentar inverter a sentença da AC. A credibilidade da Autoridade enfrenta um novo e decisivo teste: o de saber se o sistema judicial, que por tradição se dá mal com os crimes económicos, está preparado para ratificar a decisão. (link)
3 Comments:
Uma coima não faz a moralidade ( e só mostra a estupidez dos sectores comerciais das farmaceuticas envolvidas.Não aprendem com as petrolíferas?...)
Agora os Tribunais dão o dito por não dito e ainda pedem descuklpa às farmacêuticas.
Este caso paradigmático é resultado não da estupidez mas da arrogância e impunidade como a Indústria actua em Portugal.
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